Abertura

Seminário Amazônia Azul e Homenagens a Hélio Jaguaribe, José Bonifácio e D. Pedro II Assinalaram o Encerramento do Ano Social

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Divulgação

Quatro celebrações especiais marcaram o encerramento do ano social: em novembro, o Seminário Amazônia Azul –Contribuições multidisciplinares sobre a costa marítima brasileira, em parceria com a Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha, a Sessão em homenagem aos 90 anos de Helio Jaguaribe, em parceria com a Fundação Alexandre de Gusmão, e a sessão da CEPHAS em comemoração dos 250 anos de nascimento de José Bonifácio e, em dezembro, a do aniversário de D. Pedro II, patrono do Instituto.

A primeira contou com duas sessões de comunicações, em 7 de novembro, com as falas dos capitães de mar e guerra Francisco Eduardo Alves de Almeida e André Panno Beirão, do Programa de Pós-graduação em Estudos Marítimos da Escola de Guerra Naval, do embaixador Marcos Castrioto de Azambuja, do Centro Brasileiro de Relações Internacionais, e do professor Ivo Bruno Machado Pessanha, do Serviço Geológico do Brasil/ Divisão de Geologia Marinha.

A segunda, em 26 de novembro, sob a presidência conjunta de Arno Wehling e do embaixador José Vicente de Sá Pimentel, em que se fizeram ouvir Celso LaferCandido Mendes, Bolivar Lamounier, Francisco Weffort e Samuel Pinheiro Guimarães, acordes no louvor à vida e obra do homenageado.

A terceira, em 27, em comemoração dos 250 anos de nascimento de José Bonifácio, sob a coordenação de José Murilo de Carvalho, com as comunicações de Rubens Ricupero, Carlos Filgueiras, Alberto da Costa e Silva e Lucia Bastos.

E, em 4 de dezembro, a sessão itinerante da CEPHAS, no Museu Imperial, comemorativa do aniversário de D. Pedro II, sob a presidência conjunta de Arno Wehling e do diretor do Museu, Maurício Vicente Ferreira Junior, com a conferência de Cybelle de Ipanema, sobre o tema “D. Pedro: memórias em três tempos”, a saber: o falecimento, em 1891, o nascimento em 1825 e as comemorações pelo sesquicentenário em 1975, a partir de publicações existentes no acervo do IHGB, seguida de comunicações de Neibe Cristina da Costa, do Museu Imperial, Vitor Fonseca, presidente do Comitê Brasileiro do Programa Memória do Mundo da UNESCO, e Noêmia Guimarães Soares, da UFSC.

Administração

Representanto o Instituto

– Posse, em 19 de dezembro, do embaixador Geraldo Holanda Cavalcanti na presidência da ABL – o presidente Arno Wehling.

Atividades de Novembro

6 17h Sessão solene de posse da sócia titular Dora Alcântara, que foi recebida pelo sócio titular Victorino Chermont de Miranda.
13 15h CEPHAS com as comunicações: O Tribunal do Comércio – magistrados e negociantes na Corte do Império do Brasil, por Edson Alvisi, e Da História à Etno-História, por Roque de Barros Laraia.
  17h Sessão solene de posse do sócio correspondente brasileiro Augusto Cesar Zeferino que foi recebido pelo sócio titular Arno Wehling.
26 15h Sessão em homenagem a Helio Jaguaribe Gomes de Mattos. Abertura, Arno Wehling e José Vicente de Sá Pimentel; intervenções: Celso Lafer, Candido Mendes, Bolívar Lamounier, Francisco Corrêa Weffort e Samuel Pinheiro Guimarães.
27 14h Sessão em homenagem aos 250 anos de nascimento de José Bonifácio, porJosé Murilo de Carvalho, Rubens Ricupero, Carlos Filgueiras, Alberto da Costa e Silva e Lucia Bastos.
Atividade de Dezembro
4   Sessão itinerante no Museu Imperial – Dom Pedro II: memórias em três tempos, por Cybelle de Ipanema, O Programa Memória do Mundo da UNESCO e os acervos nacionais brasileiros, por Vitor Fonseca, As viagens do imperador Dom Pedro II pelo Brasil e pelo mundo como patrimônio da humanidade, por Neibe Cristina da Costa, Dom Pedro II: um tradutor imperial, por Noêmia Guimarães Soares, e Lançamento das publicações: Manual de Restauro da Berlinda de Aparato do Imperador Dom Pedro II e Dom Pedro II um tradutor imperial.
11 15h CEPHAS com as comunicações: João Pinheiro: República, Liberdade e Desenvolvimento, por Antonio Celso Alves Pereira, Parc Royal: um magazine na belle époque carioca, por Marissa Gorberg, e Genevieve Naylor, uma fotógrafa norte-americana no Brasil 1940-1942, por George Ermakoff.
Estatísticas

Frequência de consulentes: 163.

Corpo Social

Notícias de Sócios

Afonso Arinos realizou conferência sobre “Vinicius, boêmio, poeta e diplomata”, no Ciclo “Vinicius de Moraes: Poesia de muitos plurais”, na ABL. Dia 3 dez.

Alberto da Costa e Silva, Alberto Venancio Filho e Luiz Felipe Lampreia assinam artigos no “Registro Histórico das Comemorações do Bicentenário do Visconde Mauá” lançado pela ACRJ.

Antônio Izaias da Costa Abreu e Pedro Karp Vasquez foram eleitos sócios titulares na AGE de 13 de novembro.

Arno Wehling participou da mesa de História do Direito do Seminário “Debates História, Sociedade e Direito”, promovido pela Faculdade de Direito da UERJ. Dia 7 nov.

Caio Boschi, Jaime Antunes, Tânia Bessone e Victorino Chermont de Miranda participaram, no Arquivo Nacional, das reuniões do Comitê Memória do Mundo – MoWBrasil. Dias 26 e 27 nov.

Candido Mendes realizou conferência intitulada “Da universalidade à diferença”, no Ciclo “Século XXI: paradigmas em crise”, na ABL. Dia 12 nov.

Celso Lafer realizou conferência, no mesmo Ciclo, sobre “O desafio de pensar sem o corrimão de categorias consagradas”. Dia 5 nov.

Cybelle de Ipanema participou da mesa-redonda “O Rio do IV Centenário: contexto políticosocial”, no Seminário “Memórias do IV Centenário”, promovido pelo Comitê Rio 450 e o Instituto Rio Patrimônio da Humanidade – IRPH, Dia 10 dez.

Esther Caldas Bertoletti e Vera Tostes fi zeram parte da Comissão dos 200 anos de nascimento do Visconde de Mauá promovida pela ACRJ.

Fernando Henrique Cardoso assina artigo “Libertação das amarras da revanche”, em sua coluna em O Globo, sobre a figura de Nelson Mandela. Dia 6 dez.

Getúlio Marcos Pereira Neves foi entrevistado pelo jornal A Tribuna, de Vitória, ES, sobre seus dez anos de atuação na Auditoria de Justiça Militar do Espírito Santo. Dia 3 nov.

João Eurípides Franklin Leal proferiu a Conferência de Abertura do II Seminário de Oficina de Paleografia, da Universidade Federal de Minas Gerais, com o título “Documentos manuscritos brasileiros”. Dia 3 dez.

José Almino Alencar evocou, em sua coluna no Jornal do Commercio, do Recife, pitorescos
encontros, no Rio de Janeiro, com dois conterrâneos que não conhecia. Dia 27 dez.

José Pedro Pinto Esposel foi eleito sócio emérito do IHGB na AGE de 13/11.

Luiz Alberto Moniz Bandeira lançou, pela Record, o livro A Segunda Guerra Fria sobre a indução dos EUA na chamada “primavera árabe”. Dia 16 dez.

Maria Efigênia Lage de Rezende coordenou a coleção de História de Minas Gerais, volumes 3 e 4 A Província de Minas Gerais, em parceria com as editoras Autêntica e Companhia do Tempo.

Mary del Priore debateu, no CCBB, sobre “As mulheres no futebol”. Dia 26 nov.

Paulo Knauss e Victorino Chermont de Miranda lançaram, pelo IHGRJ, o volume Bibliografia fluminense – História dos Municípios, que organizaram. Dia 19 dez.

Pedro Karp Vasquez publicou, em O Globo, artigo intitulado “A foto vive” sobre o atual momento da fotografia no mundo. Dia 25 nov.

Roberto DaMatta, em “A necessidade do outro”, publicado em O Globo, voltou ao discutido tema das biografi as não autorizadas. Dia 6 nov.

Vasco Mariz foi agraciado com o Prêmio Luiza Cláudio de Souza – 2013, do PEN Clube do Brasil, na categoria Ensaio. Dia 16 dez.

Destaque na Imprensa
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Reprodução: O Globo

O destaque no período ficou para Lilia Moritz Schwarcz, a propósito do lançamento de seu livroA Batalha do Avaí – A beleza da barbárie: a Guerra do Paraguai pintada por Pedro Américo, escrita em parceria com seus orientandos Lúcia Klück Stumpf e Carlos Lima Junior e editado pela Sextante.

Entrevistada por Maurício Meireles, Lilia foi página de abertura do Segundo Caderno de O Globo, de 12 de novembro, quando chamou atenção para aspectos do quadro que, à primeira vista, escapam ao olhar do público. Aspectos que emergem como verdadeiro “documento da interpretação”, permitindo ver o quadro sob dupla ótica: de longe, o caráter épico da batalha (“a civilização contra a barbárie”), como lhe fora encomendado pelo Estado imperial; de perto, os horrores da carnificina, refletido no estupor do próprio artista, que nele se retratou, e até mesmo no olhar de cavalos e vacas, a trair a visão crítica daquele acerca da Guerra.

A ideia do livro, destacou, “é fazer um passeio guiado por detalhes da obra histórica, relacionando-a à História do Brasil e à história da arte”.

Posses de Sócios
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Dois sócios empossaram-se em novembro: a arquiteta Dora Alcântara, como titular, no dia 6, em solenidade que contou com a presença de 21 confrades e dos diretores do Instituto Estadual de Patrimônio Artístico e Cultural - INEPAC, Paulo Vidal Leite Ribeiro, e do Patrimônio Histórico do Exército, general Marcio Roland Heise. Dora foi saudada por Victorino Chermont de Miranda,recebeu a insígnia acadêmica de Maria de Lourdes Viana Lyra e discorreu sobre “Alguma arquitetura brasileira e suas raízes”, projetando diversas imagens. O ato foi seguido de coquetel no terraço.

E, no dia 13, em sessão administrativa, o presidente Arno Wehling deu posse, em seu gabinete, como sócio correspondente, ao antropólogo Roque de Barros Laraia, de Brasília, tomando-lhe o compromisso regimental e dirigindo-lhe palavras de boas vindas. A imposição da insígnia foi feita pela sócia Maria Beltrão.

Ás 17 horas da mesma tarde, na Sala Pedro Calmon, tomou posse solenemente, como sócio correspondente, o geógrafo e presidente do Instituto Histórico de Santa Catarina, Augusto Cesar Zeferino, o qual foi saudado pelo presidente Arno Wehling e recebeu o colar acadêmico do sócio emérito Edivaldo M. Boaventura. Zeferino proferiu, então, sua conferência sobre “Fortalezas dos mares do Sul – A Geografia da guerra num império em crise”, ilustrando-a com projeções. O empossando recebeu, a seguir, no terraço, para coquetel.

Novos Sócios

Em Assembleia Geral Extraordinária de 13 de novembro, foram eleitos nove novos sócios: Iris Kantor (SP), Juciene Ricarte Apolinário (PB) e Sérgio da Costa Franco (RS), como correspondentes brasileiros; Mariano Cuesta Domingo (Espanha), Minfen Zhang (China) e Nuno Gonçalo Vieira Matias (Portugal), como correspondentes estrangeiros, e Cícero Sandroni, Lucia Bastos e Regina Wanderley, como honorários brasileiros.

A todos, nossas boas vindas.

Instituições

– O Instituto Histórico e Geográfi co do Rio de Janeiro reconduziu à presidência, para o biênio 2014-2015, o professor Paulo Knauss. Esther Caldas Bertoletti, Miridan Britto Falci Fernando Tasso Fragoso Pires, também foram reconduzidos, respectivamente, à vicepresidência, 2ª secretaria e 1ª tesouraria.

Outras Notícias

– A Diretoria, encabeçada pelo presidente Arno Wehling, foi reconduzida, na AGE de 18 de dezembro, para o biênio 2013-2014. Pela primeira vez, o processo eleitoral contou com o voto do quadro de correspondentes brasileiros, computando-se 63 votos a favor e uma abstenção. Também foram reconduzidos, com pequenas alterações, os integrantes do Conselho Fiscal e Comissões Permanentes. A posse dar-se-á na segunda quarta-feira de março de 2014.

– No dia 17 de dezembro, aconteceu a reunião com os funcionários do Instituto e do Edifício Pedro Calmon, com saudação de Arno Wehling e a reiteração da confiança no trabalho que realizam em favor da instituição. Como de hábito, oferta de kits natalinos.

– Pelo 4º ano consecutivo, em clima de confraternização, realizou-se, em 13 de dezembro, o Jantar Natalino, no terraço do Instituto, seguido das tradicionais fotografias. Distribuídos em 11 mesas, reuniram-se os sócios Alberto Venâncio Filho e sra., Anello Angelo Avela, Armando de Senna Bittencourt e sra., Arno Wehling e sra., Carlos Eduardo Barata, Carlos Francisco Moura, Cláudio Aguiar e sra., Cybelle de Ipanema e filha, Dora Alcântara, Eduardo Silva e sra., Fernando Tasso Fragoso Pires e sra., Guilherme e Lucia Pereira das Neves, João Eurípedes Franklin Lea, José Arthur Rios, José Roberto Teixeira Leite e sra., Júlio Bandeira, Lucia Maria Paschoal Guimarães e filho, Luiz de Castro Souza e filha, Luiz Felipe de Seixas Corrêa e sra., Luiz Felipe Lampreia, Manoel José de Miranda Neto, Marcílio Marques Moreira e sra., Maria Beltrão, Maria de Lourdes e Moacyr Lyra, Maria Efigênia Lage de Rezende, Maurício Vicente Ferreira Júnior e sra., Melquíades Pinto Paiva e sra., Miridan Britto Falci, Ondemar Dias e sra., Paulo Knauss, Roberto Cavalcanti de Albuquerque, Tânia Maria Bessone, Vasco Mariz e sra., Vera Cabana de Queiroz, Vera Tostes e Victorino Chermont de Miranda e sra.

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Livros Recebidos

ALBUQUERQUE, Roberto Cavalcanti de. Nabuco e outros tempos. Recife : Bagaço, 2011. 279 p.

ALVES, Jorge Santos (Coord.). Portugal e Indonésia : história do relacionamento político e diplomático : (1509-1974). Macau : Instituto Internacional de Macau, 2013. 467 p.

AZEVEDO, Arthur. Crônicas em A Vida Moderna : (1886-87). Organização Mauro Rosso. Rio de Janeiro : Academia Brasileira de Letras, 2013. 217 p.

CARVALHO, José Geraldo Vidigal de. Uma data memorável : Paróquia Santa Rita de Cássia 180 anos evangelizando. [S.l.] : Folha Artes Graf., 2013. 32 p.

COUTINHO, Afrânio. Textos reunidos. Organização Eduardo F. Coutinho. Rio de Janeiro : Academia Brasileira de Letras, 2013. 631 p.

GARCIA, Graciela ; SALES, Jean ; SILVA, Lúcia (Org.). Capítulos da história da Baixada Fluminense : ensino e pesquisa na licenciatura de história do campus de Nova Iguaçu. Seropédica : Ed. da UFFRJ, 2013. 132 p.

GORBERG, Marissa. Parc Royal : um magazine na belle époque carioca. Rio de Janeiro : G. Ermakoff, 2013. 192 p.

JAGUARIBE, Helio. Estudos fi losófi cos e políticos. Brasília : Fundação Alexandre de Gusmão, 2013.. 424 p.

___. Introdução ao desenvolvimento social. Brasília : Fundação Alexandre de Gusmão, 2013. 297 p.

___. O nacionalismo na atualidade brasileira. Brasília : Fundação Alexandre de Gusmão, 2013. 380 p.

LACERDA, Carlos. Na Tribuna da Imprensa : crônicas sobre a constituinte de 1946. Rio de Janeiro : Nova Fronteira, 2000. 542 p.

MACHADO, Ana Maria et al. João Cabral de Melo Neto : um autor em perspectiva. Rio de Janeiro : Academia Brasileira de Letras ; São Paulo : Global, 2013. 176 p.

MACHADO, Ana Maria et al. Machado de Assis : um autor em perspectiva. Rio de Janeiro : Academia Brasileira de Letras ; São Paulo : Global, 2013. 217 p.

MENDES, José Antonio. Governo de mineiros. Belo Horizonte : Arquivo Público Mineiro, 2012. 149 p.

MIRANDA, Reginaldo. São Gonçalo da Regeneração : marchas e contramarchas de uma comunidade sertaneja : da aldeia indígena aos tempos atuais. Teresina : Academia Piauiense de Letras, 2012. 462 p.

MUSEU IMPERIAL (Brasil). Conservação e restauração : a berlinda de aparato do Imperador D. Pedro II. Petrópolis : Museu Imperial, 2013. 157 p.

PATROCÍNIO, José do. Pedro Espanhol : romance original. Rio de Janeiro : G. Ermakoff, 2013. 374 p.

PENNA, Maria Luiza (Org.). Correspondência : Mário de Andrade e Luiz Camillo de Oliveira Netto. São Paulo : Edusp, Instituto de Estudos Brasileiros, 2013. 281 p.

RÊGO, André Heráclio do. Os sertões e os desertos : o combate à desertificação e a política externa brasileira. Brasília : Fundação Alexandre de Gusmão, 2012. 201 p.

SCALERA, Adriana et al. (Org.). Guia de fontes para a história do Brasil colonial conservadas nos institutos e arquivos italianos. Rio de Janeiro : EdUERJ, 2013. 571 p.

SILVA, H. Pereira da. Belas artes. Rio de Janeiro : Sociedade dos Artistas Nacionais, 1948. 172 p.

SOARES, Noêmia Guimarães ; SOUZA, Rosane de ; ROMANELLI, Sergio (Org.). Dom Pedro II : um tradutor imperial. Florianópolis : UFSC, 2013. 260 p.

TENÓRIO, Douglas Apratto ; LESSA, Golbery Luiz. O ciclo do algodão e as vilas operárias. Maceió : Edufal, 2013. 184 p.

VIEIRA FILHO, Domingos. A linguagem popular do Maranhão. 2. ed. rev. e ampl. São Luís : [Tip. Teixeira], 1958. 83 p.

Algumas Pesquisas

ABREU, Carolina Chamon Torres Lima (Universitária) – UERJ. Assunto: Rivadávia Corrêa. Finalidade: produção de programa televisivo.

BRACARENSE, Mariana Sousa (Historiadora) – Empresa Estilo Nacional/UGMG. Assunto: Convento do Carmo/Maria I. Finalidade: pesquisa para elaboração de projeto executivo de restauro.

CAPILÉ, Bruno (Pesquisador Colaborador – PCI) – Museu de Astronomia e Ciências Afins. Assunto: triangulação, história da ciência. Finalidade: artigo, livro e site.

COSTA, Célio Juvenal (Professor) – Universidade Estadual de Maringá. Assunto: Brasil e Portugal , séc. XVI-XVIII. Finalidade: pesquisa acadêmica.

COUTO, Mateus de Oliveira (Doutorando) – PUC-RS. Assunto: Guerra do Paraguai. Finalidade: tese de doutorado.

FONSECA, André Augusto da (Doutorando) – Universidade Estadual de Roraima. Assunto: Amazônia, séc. XVIII. Finalidade: pesquisa para doutorado.

LIMA, André Nicácio (Doutorando) – USP. Assunto: Mato Grosso, séc. XIX. Finalidade: doutorado.

PALHA, Bárbara da Fonseca (Doutoranda) – UFPA. Assunto: escravidão negra. Finalidade: pesquisa para tese de doutorado.

PELEGRINO, Alexandre de Carvalho (Mestrando) – UFF. Assunto: Maranhão, capitanias hereditárias, trabalho indígena. Finalidade: pesquisa de mestrado.

PERRET, Alessandra (Produtora) – PUBLYTAPE. Assunto: Marechal Deodoro da Fonseca. Finalidade: documentário.

RIBEIRO, Filipe Nicoletti (Mestrando) – USP. Assunto: política nos últimos anos do Império. Finalidade: pesquisa de mestrado.

Escrita da História

Mas, em termos mais gerais, e esta é uma razão pela qual as lições da história raramente são aprendidas, ou são desprezadas, o mundo se defronta com duas forças que turvam a visão. (...) [uma] É a abordagem histórica manipuladora, de solução de problemas, que se vale de modelos e dispositivos mecânicos. Ela produziu resultados esplêndidos em uma série de campos, mas não tem nenhuma perspectiva e não consegue levar em conta algo não introduzido no modelo ou dispositivo desde o início. E uma coisa que os historiadores sabem é que não alimentamos o modelo com todas as variáveis, e as outras coisas que ficam de fora nunca são iguais. (Isso é uma coisa que a história da URSS e seu colapso deveria ter ensinado a todos nós.)(...) [outra] É a distorção sistemática da história para fi ns irracionais. Por que, para voltar a uma questão que levantei anteriormente, todos os regimes fazem seus jovens estudarem alguma história na escola? Não para compreenderem sua sociedade e como ela muda, mas para aprová-la, orgulhar-se dela, serem ou tornarem-se bons cidadãos dos EUA, da Espanha, de Honduras ou do Iraque. E o mesmo é verdade para causas e movimentos. A história como inspiração e ideologia tem uma tendência embutida a se tornar mito de autojustificação. Não existe venda para os olhos mais perigosa que esta, como o demonstra a história de nações e nacionalidade modernas.

É tarefa dos historiadores tentar remover essas vendas, ou pelo menos levantá-las um pouco ou de vez em quando – e, na medida que o fazem, podem dizer à sociedade contemporânea algumas coisas das quais ela poderia se beneficiar, ainda que hesite em aprendê-las.

Eric Hobsbawn, Sobre História, São Paulo, Companhia das Letras, 2004, p. 47-48.