Abertura

Seminário Internacional Assinala o Centenário de Falecimento de Rio Branco

Anunciado em nossa última edição, realizou-se de 8 a 10 de maio, o Seminário Internacional Barão do Rio Branco – 100 anos de memória, promovido pela Fundação Alexandre de Gusmão, do Ministério de Relações Exteriores, através de seus Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais e Centro de História e Documentação Diplomática, e o IHGB.

Patrono da diplomacia brasileira e ex-presidente do IHGB, Rio Branco teve vida e obra abordados em 24 comunicações a cargo de historiadores, diplomatas e professores do Brasil, Uruguai e Estados Unidos.

O 1º dia de atividades realizou-se no Palácio Itamaraty, RJ, onde aquele, por sinal, falecera em 12 de fevereiro de 1912, tendo o embaixador Georges Lamazière, Diretor do Instituto Rio Branco, presidido a sessão inaugural.

Sete temas foram a seguir abordados: a mocidade do Barão e sua nomeação para a carreira diplomática (Vasco Mariz), o Barão chefe de missão (Luiz Felipe Seixas Corrêa), o emprego do poder militar como estratégia (Armando de Senna Bittencourt), seus fins de semana em Copenhagen: política externa ou interna? (Emb. Gonçalo Mello Mourão), Acre, o momento decisivo (Emb. Rubens Ricupero), os belgas em Descalvado e na fronteira oeste do Brasil (Prof. Domingos Sávio da Cunha Garcia) e a demarcação de fronteiras (Prof. Dauberson Monteiro da Silva).

No 2º dia, os trabalhos foram realizados no IHGB, tendo a primeira comunicação ficado a cargo do Ministro da Defesa e ex-Chanceler Celso Amorim, que discorreu sobre a atualidade de Rio Branco na ótica de um seu sucessor.

Seguiram-se sete outras abordagens – Rio Branco, geógrafo (Prof. Antonio Carlos Robert Moraes), Rio Branco e a política internacional de sua época (Prof. Clodoaldo Bueno) e Rio Branco e a geração de 1870 (Min. Luís Cláudio Villafañe Gomes dos Santos), História e Estado em Rio Branco (Arno Wehling), a 1ª Conferência de Paz da Haia (Carlos Henrique Cardim), a 2ª Conferência (Antonio Celso Alves Pereira), diplomacia da saúde nos tempos do barão e nos dias hoje (Prof. Paulo Buss) e os seus colaboradores e fiéis escudeiros (Lucia Maria Paschoal Guimarães).

No 3º e último dia, as sessões voltaram a ser realizadas no Palácio Itamaraty. Oito temas: ruptura e tradição em uma ideologia americanista (Prof. Helder Gondim da Silveira), o Tratado de Retificação de Limites do Rio Jaguarão e da Lagoa Mirim (Prof. Gerardo Caetano), a economia nos tempos do Barão (Min. Paulo Roberto de Almeida), Rio Branco e o monroismo e o pan-americanismo (Emb. Gelson Fonseca Junior), a construção do Estado Nacional Brasileiro em sua dimensão econômica (Prof. Steven Topik), Rio Branco, inventor da História (Synesio Goes Filho), a cronologia na galeria Amoedo do Itamaraty (Cons. Guilherme Frazão Conduru) e repensando o Barão (Emb. Fernando Reis).

Ao final dos trabalhos matinais e vespertinos, foram abertos espaços para debates.

As sessões tiveram por moderadores os embaixadores José Vicente de Sá Pimentel, Georges Lamazière, Alberto da Costa e Silva, Marcílio Marques Moreira, Maurício Eduardo Cortes Costa e Marcos de Azambuja.

Administração

Atos do Presidente

– Edital nº 04/12, de 15 de maio – Convida os Sócios Eméritos, Titulares e Correspondentes Brasileiros a se reunirem em Assembleia Geral Ordinária no dia 30 de maio, em primeira convocação às 12:30h, em segunda convocação às 14:30h, com a seguinte ordem do dia: Prestação de Contas 2011, Previsão Orçamentária 2012, Assuntos Gerais.

Representando o Instituto

– Sessão solene comemorativa do 175º aniversário de fundação do Real  Gabinete Português de Leitura, em 14 de maio – o presidente Arno Wehling.

– Comemoração do Dia do Geógrafo promovida pelo Clube de Engenharia, em 29 de maio – a 1ª secretária Cybelle de Ipanema.

Atividades de Maio

02	15h	CEPHAS com as comunicações: “O recrutamento de ingleses para integrar nossa Marinha na Independência”, por Hélio Leoncio Martins, e “Noel Rosa – Da história para a ficção”, por João Hélio Brasil.
09	10h ás 18h	Seminário Internacional: Barão Do Rio Branco: 100 anos de memória.
16	15h	CEPHAS com as comunicações: Apresentação do convidado Cel. Muniz Costa, por Jonas de Morais Correia Neto, “A Guerra do Prata”, por Sérgio Paulo Muniz Costa e “Achega à biografia de Euclides da Cunha”, por Cybelle de Ipanema.
	17h	Sessão solene de posse da sócia correspondente brasileira Maria Efigênia Lage de Resende.
23	15h	CEPHAS com as comunicações: “O Instituto Nacional de Música e a República Musical”, por Avelino Romero , e “A guerra dos artistas – o meio artístico brasileiro e a segunda guerra mundial”, por Orlando de Barros.
30	15h	CEPHAS com as comunicações: “O comércio de impressos: novas perspectivas e abordagens”, por Tania Bessone, e “A questão do valor no patrimônio cultural”, por Ulpiano Bezerra de Meneses.

Programação de Junho

06		Não haverá sessão da CEPHAS.
13	15h	CEPHAS com as comunicações: Homenagem ao 1º aniversário de Elysio Belchior, por Carlos Wehrs, “Relato das atividades do Projeto resgate na Holanda e das pesquisas sobre o conceito Amazônia Azul”, por Marianne Wiesebron e “As lágrimas do Rio. O último dia de uma capital (20 de abril de 1960)”, por Laurent Vidal.
20		Não haverá sessão da CEPHAS.
27	15h	CEPHAS com as comunicações: “O Curso Capistrano de Abreu no IHGB (1953): o historiador como patrimônio da cultura nacional e o aprendizado do Brasil”, por Rebeca Gontijo Teixeira, e “Conselhos Superiores, arbítrios e governo na monarquia pluricontinental portuguesa (1640-1668)”, por Marcelo Loureiro.

Estatísticas

Frequência de consulentes: 119.

Corpo Social

Notícias de Sócios

Aniello Avella apresentou comunicação no Seminário Internacional Momento Itália-Brasil, da UERJ, sobre o tema ‘Interações e interseções de culturas - Música, ópera e .... italianas na criação de Machado de Assis’. Dia 17.

Arno Wehling participou de mesa redonda sobre ‘Instituições e Justiça’, no II Seminário Internacional de História e Direito promovido pela UFF (dia 11) e proferiu a conferência de abertura do Encontro de Historiadores Militares promovido pela Diretoria de Patrimônio Histórico Cultural do Exército e pelo IGHMB na AMAN (dia 18).

Áurea da Paz Pinheiro organizou, em Teresina, o IV Encontro Estadual de História da ANPUH, que teve por tema ‘Educação Histórica e Patrimônio´ e uma das mesas sobre as relações entre os Institutos Históricos brasileiros e a Cultura. Dias 2 a 4.

D. Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança autografou, na Livraria Timbre, seu novo livro A intriga: retrospecto de intrincados acontecimentos históricos e suas consequências no Brasil Imperial. Dia 23.

Caio César Boschi assinala, na seção A História do Historiador, da edição de maio da Revista de História da Biblioteca Nacional, a importância de os historiadores como se formam e organizam os acervos documentais com que trabalham.

Cláudio Moreira Bento participou de mesas redondas sobre ‘A Pesquisa na História Militar’ e ‘A História Militar nos cursos de altos estudos militares e na pós-graduação acadêmica’, no acima citado Encontro de Historiadores Militares (Dia 19).

Cybelle de Ipanema tomou posse na Cadeira nº 16, patronímica de Euclides da Cunha, da Academia Fluminense de Letras. Dia 10.

Edivaldo M. Boaventura proferiu, na sessão comemorativa do 118º aniversário de fundação do IGHBA, o elogio histórico de Maria Cecília Ribas Carneiro e Max Justo Guedes. Dia 14.

Esther Caldas Bertoletti tomou posse como vice-presidente da Biblioteca do Real Gabinete Português de Leitura. Dia 14.

Galeno Amorim participou da mesa redonda ´Reflexões sobre os 20 anos do PROLER e as ações de incentivo à leitura no Brasil”, promovida pela Fundação Biblioteca Nacional. Dia 14.

Getulio Neves participou, em Luanda, do III Seminário Internacional de Direito Penal Militar promovido pelo Supremo Tribunal Militar da República de Angola. Dias 9-11.

Isabel Lustosa assinou contrato com a editora Objetiva para escrever a biografia de Hipólito José da Costa, fundador do “Correio Braziliense”.

Côn. José Geraldo Vidigal proferiu conferência sobre o centenário de nascimento de D. Oscar de Oliveira, na sessão comemorativa promovida pela Academia Mineira de Letras e a Universidade Livre de Minas Gerais. Dia 10.

José Almino de Alencar publicou, no Jornal do Commercio, artigo intitulado “Evocando Bandeira”, sobre as relações do poeta com o Recife. Dia 27.

José Murilo de Carvalho realizou conferência sobre ‘Voto e cidadania’, no Ciclo Eleições e Reflexões, da ABL, coordenado por Affonso Arinos. Dia 8.

Leslie Bethell teve publicado, na edição de abril, da Revista de História da Biblioteca Nacional, artigo intitulado “Todos contra o Paraguai”, sobre o conflito da Tríplice Aliança.

Mary del Priore autografou, na Travessa/Leblon, seu A carne e o sangue: a imperatriz D.Leopoldina, D. Pedro I e Domitila, a marquesa de Santos. Dia 14.

Milton Santos (†) e Nelson Werneck Sodré (†) foram alguns dos intelectuais estudados no livro O Brasil em evidência: a utopia do desenvolvimento, recém lançado pelas editoras PUC-Rio e FGV.

Miridan Brito Falci participou da Banca de mestrado de Thalyta Marjorie L. Souza, orientanda de Áurea da Paz Pinheiro, no Programa de Pós-Graduação em História da UFPi (dia 2), e realizou palestra intitulada IHGB e Consciência Histórica, no IV Encontro da ANPUH, no Piauí (dia 3).

Pedro Corrêa do Lago assina “Retratos para a posteridade”, na edição de maio da Revista de História da Biblioteca Nacional, sobre as imagens redescobertas na coleção de seus herdeiros, em Portugal.

Roberto DaMatta chamou atenção, no artigo intitulado ‘Gigantes e destinos’, em O Globo, a propósito do centenário do naufrágio do Titanic, como também o Brasil –“gigante adormecido” – continua a resistir à idéia de ser um navio “ com gente na primeira, segunda e terceira classes”. Dia 9.

Vasco Mariz teve apresentados no programa Música e músicos do Brasil, de Lauro Gomes, na rádio MEC, interpretações suas, de 1976, como baixo, de canções de câmera e música brasileira acompanhadas ao piano por Elza Gushiken. Dia 29.

Vera Cabana de Andrade realizou palestra, na Academia Cearense de Ciências, Letras e Artes do Rio de Janeiro, sobre ‘Capistrano de Abreu – o professor”. Dia 2.

Destaques na Imprensa

Arno Wehling, com sua entrevista àRevista de História da Biblioteca Nacional, edição de maio, é o destaque do mês deste número.

Na sede do Instituto, ele falou sobre o papel da Casa, que preside desde 1995, como centro de produção e divulgação de conhecimento, de espaço de convivência e trocas intelectuais entre pesquisadores de diversos matizes, de local de consulta para o público em geral e de instituição dotada de vasto acervo arquivístico, biblioteconômico e museológico. Destacou, ainda, o compromisso institucional com a preservação do patrimônio cultural, da memória e da identidade brasileiras.

Professor por empatia e vocação, discorreu sobre sua formação profi ssional, seus vínculos com a tradição dos Annales, sobre o papel da epistemologia, como “consciência crítica da produção do historiador”, sobre a importancia do diálogo entre a historiografia brasileira e a de outros países, notadamente a portuguesa, porque “enriquece e consolida nossos conhecimentos” e sobre as relações entre a história do Direito e das instituições em geral, tema de suas pesquisas nos últimos anos.

E resumiu seu modo de ser em expressiva síntese: “gosto de assuntos teóricos, mas, ao mesmo tempo, sei perfeitamente que, como historiador, tenho um compromisso com o documento, com a conjuntura do passado”.

Posse de Sócio

Em 16 e 30 de maio, respectivamente, tomaram posse como sócios correspondentes brasileiros Maria Efigênia Lage de Resende (Minas Gerais) e Ulpiano Bezerra de Meneses (São Paulo).

A primeira teve a recebê-la comissão formada pelos sócios José Arthur Rios,Esther  Caldas Bertoletti e Ronaldo Mourão e foi saudada por José Murilo de Carvalho, que lembrou as carreiras de ambos, na graduação e docência, na UFMG e pôs em destaque seus estudos sobre a política mineira e o Projeto Fontes para a História de Minas por ela desenvolvido.

Maria Efigênia, depois de prestados os atos cerimoniais e recebido a insínia acadêmica de sua filha Michele Lage de Resende, discorreu sobre o tema ‘Minas – História, memória e historiografia’, abordando episódios da história de seu estado e notadamente as implicações da política fiscal da metrópole sobre a exploração das minas auríferas e de diamantes.

O segundo, em cerimônia no gabinete da presidência, assinou o termo de posse e recebeu a insígnia das mãos de Maria Beltrão. O presidente deu-lhe boas vindas e Ulpiano, depois de agradecer a distinção com que fora honrado, reafirmou seu propósito de contribuir para os elevados objetivos do Instituto.

Instituições

– Acham-se abertas até 30 de outubro de 2012 as inscrições para o Prêmio 8º Conde dos Arcos – Vice-Rei do Brasil, instituído pela família de nosso consócio correspondente D. Marcus de Noronha da Costa, sob a chancela da Academia Portuguesa da História, destinado a membros de qualquer categoria da referida instituição e do IHGB. Poderão concorrer monografias publicadas no ano anterior ou que, no da abertura do concurso, se apresentem inéditos e não se tenham candidatado a outros prêmios. O regulamento poderá ser consultado na secretaria da presidência do IHGB. O prêmio é no valor de 900 euros.

Outras Notícias

– Aproveitando seu comparecimento, no dia 9 de maio, ao Seminário Internacional Barão do Rio Branco – 100 anos de memória, o embaixador Celso Amorim, ministro da Defesa e ex-chanceler, acompanhado do presidente Arno Wehling, percorreu as instalações do Instituto, oportunidade em que conheceu algumas das raridades que integram seu acervo arquivístico, bibliográfico e museológico, ao mesmo tempo em que apreciou a bela paisagem que se descortina do terraço.

Livros Recebidos

ARQUIVO NACIONAL (Brasil). Os presidentes e a República: de Deodoro da Fonseca a Dilma Rousseff. 5. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro : O Arquivo, 2012. 284 p.

BARROS, Orlando de. A guerra dos artistas : dois episódios da história brasileira durante a Segunda Guerra Mundial. Rio de Janeiro : E-Papers, 2010. 172 p.

BRAGA, Robério. O Amazonas ao tempo de Ferreira de Castro. Manaus : Governo do Estado do Amazonas, 2006. 77 p.

___ . Eduardo Ribeiro : vida e obra. Manaus : Academia Amazonense de Letras, 2011. 287 p.

___ . Rui Barbosa e o Amazonas. Manaus : Valer : Fundação Lourenço Braga, 2000. 271 p.

BRAGANÇA, Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e. A intriga : retrospecto de intricados acontecimentos históricos e suas conseqüências no Brasil imperial. São Paulo : Senac São Paulo, 2012. 383 p.

FULANO, T. H. Der Sturz des Kaiserthrones in Brasilien und seineFolgen auf politischem und kirchlichem Gebiete. Köln : J. P, Bachem, 1892. 200 p.

GARCIA, Lúcia. Para uma história da belle époque : a coleção de cardápios de Olavo Bilac. São Paulo : Impr. Oficial do Estado de São Paulo ; Rio de Janeiro : Academia Brasileira de Letras, 2011. 280 p.

HANSEL, Emil. Ein Ausfl ug nach Brasilien und den La Platastaaten. Leipzig : C. Grumbach, 1894. 188 p.

INTRODUÇÃO à história do comércio de materiais de construção em Belém. Belém : SINDMACO, 2002. 63 p.

JOBIM, José Luís ; PELOSO, Silvano (Org.). Descobrindo o Brasil : sentidos da literatura e da cultura no Brasil. Rio de Janeiro : EdUERJ, 2011. 440 p.

KAMEL, Ali. Não somos racistas : uma reação aos que querem nos transformar numa nação bicolor. Rio de Janeiro : Biblioteca do Exército : Nova Fronteira, 2009. 143 p.

LOBO, Valéria Marques ; DELGADO, Ignácio Godinho ; VISCARDI, Cláudia Maria Ribeiro (Org.). Trabalho, proteção e direitos : o Brasil na era Vargas. Juiz de Fora : Ed. UFJF, 2010. 206 p.

LOPES, Antônio Herculano (Org.). Música e história no longo século XIX. Rio de Janeiro : Fundação Casa de Rui Barbosa, 2011. 500 p.

MARTINS, Carlos ; BURGI, Sergio ; KOVENSKY, Julia (Org.). Panoramas : a paisagem brasileira no acervo do Instituto Moreira Salles. [S.l.] : FAAP : IMS, 2012. 238 P.

MELLO, José Octávio de Arruda. História da Paraíba : lutas e resistência. 12. ed. João Pessoa : A União, 2011. 286 p.

___ . Os italianos na Paraíba : da capital ao interior. 2. ed. João Pessoa : A União, 2011. 181 p.

PESSOA, Ana ; BANDEIRA, Julio ; LAGO, Pedro Corrêa do. Pallière e o Brasil: obra completa. Rio de Janeiro : Capivara, 2011. 240 p.

REIS, Claudia Barbosa. Memória de um jardim. 2. ed. atual. Rio de Janeiro : Fundação Casa de Rui Barbosa, 2011. 56 p.

RESENDE, Maria Efi gênia Lage de ; VILLALTA, Luiz Carlos (Org.). As Minas Setecentistas. Belo Horizonte : Autêntica : Companhia do Tempo, 2007. 2 v.

SAUDADES de um Brasil antigo : a fotografia nos cartões-postais da Biblioteca Oliveira Lima. Organização Bia Corrêa do Lago. Textos Victorino Chermont de Miranda. Rio de Janeiro : Capivara, 2011. 346 p.

SLATER, Candace. A Festa do Boto : transformação e desencanto na imaginação amazônica. Tradução Astrid Figueiredo. Rio de Janeiro : Funarte, 2001. 381 p.

VASCONCELOS, Maria Celi. A casa e os seus mestres : a educação no Brasil nos oitocentos. Rio de Janeiro : Gryphus, 2005. xxvi,242 p.

VENÂNCIO FILHO, Alberto. Notas republicanas. São Paulo : Perspectiva, 2012. 244 p.

Algumas Pesquisas

BONFIM, Daniela Pereira (Mestranda) – UFF. Assunto: Santo Ofício. Finalidade: dissertação de mestrado.

CAMPOS, Carlos Henrique M. (Pesquisador/Professor). Assunto: André Rebouças, Princesa Isabel. Finalidade: livro.

CARNEIRO, Kátia da Silva Mars (Universitária) – Universidade São Bento RJ. Assunto: Ordem de São Beuron. Finalidade: pós-graduação.

CERQUEIRA, Gabriel Souza (Mestrando) – UNIRIO. Assunto: José Thomaz Nabuco de Araújo. Finalidade: pesquisa.

COUTO, Cristiane da Silva (Universitária) – UFF. Assunto: Conde de Linhares. Finalidade: pesquisa para exposição.

CRUZ, Felipe Fernandes (Mestrando) – University of Texas at Austin. Assunto: história da aviação. Finalidade: tese (PhD).

GOMES, Túlio Endres da Silva (Militar) – ECEME/IMM. Assunto: direito de guerra, Guerra do Paraguai. Finalidade: doutorado.

GROOT, Mara de (Project Manager) – National Archive of Netherlands. Assunto: Companhia das Indias. Finalidade: guia.

HERBERS, Leonie (Doutoranda) – Frei Universität Berlin. Assunto: história da aviação no Brasil. Finalidade: pesquisa.

KNACK, Diego (Mestrando) – UFRJ. Assunto: UDN, Carlos Lacerda, Jânio Quadros. Finalidade: pesquisa para dissertação de mestrado.

LEITE, Mateus Pavan de Moura (Universitário) – UNICAMP. Assunto: fotografia, séc. XIX. Finalidade: pesquisa acadêmica.

LOBO, Rosana (Pesquisadora). Assunto: fotógrafos do Império. Finalidade: documentário.

LOPES, Ana Claudia Lourenço Ferreira (Mestranda) – PUC-Rio. Assunto: Brasil anos 50/60, Copacabana. Finalidade: dissertação de mestrado.

MAIA, Thalita de Moura (Mestranda) – UNIRIO. Assunto: Rio de Janeiro Colonial. Finalidade: mestrado.

MOLLO, Helena Miranda (Professora) – Universidade Federal de Ouro Preto. Assunto: historiografia oitocentista. Finalidade: pesquisa pós-doutorado.

MONTEIRO, Yzadora (Jornalista) – PUC-Rio. Assunto: Maranhão. Finalidade: programa de TV: Expedições – TV Brasil.

PAIS, José Alberto (Mestrando) – UNIRIO. Assunto: museus de natureza (zoológico/aquário). Finalidade: dissertação de mestrado.

PENNA, Patrícia Ladeira (Mestranda) – UFF. Assunto: revoltas e rebeliões no Brasil colônia. Finalidade: pesquisa de mestrado.

RANNA, Ana Lúcia Vieira (Universitária) – UFRJ. Assunto: São Cosme e Damião, folclore religioso. Finalidade: levantamento bibliográfico.

SANTOS, Liliane Bispo dos (Museóloga) – Museu de Astronomia e Ciências Afins. Assunto: Colégio Pedro II. Finalidade: pesquisa sobre os instrumentos científicos do CPII.

SILVA, Pedro Paulo Bezerra da (Universitário) – UERJ. Assunto: Joaquim Manoel de Macedo. Finalidade: pesquisa do acervo sobre Macedo.

SOSNOSKI, Thaisy (Universitária) – Universidade Federal de Goiás. Assunto: sesquicentenário da Independência do Brasil. Finalidade: pesquisa de mestrado.

SOUZA, Aldinizia M. (Mestranda) – UFRN. Assunto: Rio Grande do Norte no período colonial. Finalidade: mestrado.

Escrita da História

“De um ponto vista histórico, a atual crise mundial resulta da história européia. A história européia expandiu-se em história mundial e cumpriu-se nela, ao fazer com que o mundo inteiro ingressasse em um estado de crise permanente.

A crise política (que, uma vez deflagrada, exige uma decisão) e as respectivas filosofias da história (em cujo nome tenta-se antecipar esta decisão, influenciá-la, orientá-la ou, em caso de catástrofe, evitá-la) formam um único fenômeno histórico, cuja raiz deve ser procurada no século XVIII”.

Reinhart Koselleck, Crítica e crise, Rio de Janeiro, Eduerj, Contraponto, 1999, p.9