Abertura

Av. Augusto Severo, nº 8 - Glória - 20021-040 - Rio de Janeiro - RJ.
Edição: Victorino Chermont de Miranda - Colaboração: Arno Wehling
Só os nomes dos sócios do IHGB são grafados em negrito
Informações para o Noticiário também pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

INSTITUTO COMEMORA O BICENTENÁRIO DA REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA

 

noticiario 319 01O Instituto realizou, em 5 e 6 de abril, com o apoio do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfi co Pernambucano, o Seminário Revolução Pernambucana de 1817.

O ato foi aberto, na tarde do dia 5, pelo presidente Arno Wehling, com a presença do presidente da instituição coirmã, George Felix Cabral, e de diversos confrades da referida Casa, e contou com mesa-redonda, dividida em duas partes, com as seguintes comunicações: O Recife em 1817 (José Luiz Motta Menezes) e A Revolução Pernambucana de 1817 no contexto do Reino Unido luso-brasileiro (Maria de Lourdes Viana Lyra), na 1ª parte, e 1801 à sombra de 1817: luzes do Reino, elites da terra e história na nação (Guilherme Pereira das Neves) e História e memória da Revolução Pernambucana de 1817 (George Felix Cabral), seguidas de debates.

No dia seguinte tiveram lugar duas outras mesas, igualmente divididas em duas partes, com as comunicações: O Bicentenário da Diplomacia Brasileira (Gonçalo Mourão) e Breves considerações sobre as ideias de Simon Bolivar na Revolução Pernambucana de 1817 (Cláudio Aguiar), na 1ª parte, e Burguesia e Maçonaria versus Aristocracia (Reinaldo José Carneiro Leão) e O Movimento de 1817 no Rio Grande do Norte (Paulo Fernando de Albuquerque Maranhão), na 2ª parte, seguidas de debates.

Após intervalo, realizou-se a terceira mesa, com as comunicações Raízes do constitucionalismo moderno na Lei Orgânica (Margarida Cantarelli), Tempos de Constituição: perspectivas e paradoxos da Lei Orgânica da Revolução republicana de 1817 (Marcelo Casseb Continentino) e Tradição e inovação no discurso político-jurídico da Revolução de 1917 (Arno Wehling), seguidas de debates.

O Seminário foi encerrado com a conferência de Vamireh Chacon sobre A Revolução de 1817 e a Unidade Nacional do Brasil.

Ao fi nal, à semelhança do que fi zeram, em 1917, por ocasião das comemorações do centenário, em sessão presidida pelo Conde Affonso Celso, presentes, entre outros Barbosa Lima e Ramiz Galvão, os participantes posaram para uma fotografi a de conjunto.

noticiario 319 07noticiario 319 08

Administração

ATOS DO PRESIDENTE

– Edital nº 02/17, de 23 de março – Declara aberto por 30 (trinta) dias o prazo para apresentação de propostas de candidatos a 02 (duas) vagas de sócio emérito em razão do falecimento das sócias Lêda Boechat Rodrigues e Consuelo Pondé de Sena observando-se os procedimentos estabelecidos no artigo 2º do Estatuto.

– Edital nº 03/17, de 23 de março – Declara aberto por 30 (trinta) dias o prazo para apresentação de propostas de candidatos a 02 (duas) vagas de sócio titular em razão do falecimento do sócio Jonas de Morais Correia Neto e da transferência do sócio Antonio Gomes da Costa observando-se os procedimentos estabelecidos no artigo 2º do Estatuto.

– Edital nº 04/17, de 23 de março – Declara aberto por 30 (trinta) dias o prazo para apresentação de propostas de candidatos a 04 (quatro) vagas de sócio honorário brasileiro em razão do falecimento dos sócios Luiz Felipe Lampreia e Jarbas Passarinho e das transferências de Antonio Celso Alves Pereira e Pedro Corrêa do Lago, observando-se os procedimentos estabelecidos no art. 6º do Estatuto.

– Edital nº 05/17, de 23 de março – Declara aberta por 30 (trinta) dias o prazo para apresentação de propostas de candidatos a 04 (quatro) vagas de sócio correspondente brasileiro em razão do falecimento dos sócios Fernando da Cruz Gouvêa e Ático Frota Villas Boas da Mota e da ampliação do número de vagas observando-se os procedimentos estabelecidos no artigo 2º do Estatuto.

– Portaria nº 01/17, de 14 de março – Designar para compor a Comissão de Exame da Política referente ao Ensino Médio: posição da História e da Geografi a, os sócios abaixo: Guilherme Pereira das Neves, Ismênia de Lima Martins, Lúcia Maria Bastos Pereira das Neves, Lucia Maria Paschoal Guimarães, Maria de Lourdes Viana Lyra e Vera Lucia Cabana de Andrade.

– Portaria nº 02/17, de 14 de março – Designar para compor a Comissão Organizadora do VII Colóquio dos Institutos Estaduais, sob esta presidência, a realizar no período de 25 a 27 de outubro de 2017: Victorino Chermont de Miranda, Lucia Maria Paschoal Guimarães e Cybelle Moreira de Ipanema.

Atividades de Março

22 15h

CEPHAS com as comunicações: Ordem beneditina e garrote absolutista – o caso brasileiro, por Arno Wehling, e Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro 425 anos, por George Ermakoff e Dom Mauro Fragoso.

29 15h

CEPHAS com a apresentação do livro O Rio de Janeiro nas notícias da Gazeta de Lisboa 1715-1750, por Carlos Francisco Moura.

29 16h

Apresentação e lançamento do livro Relações Internacionais do Brasil – Antologia comentada de artigos da Revista do IHGB 1841- 2004, organizado por Luiz Felipe de Seixas Corrêa. Participação de Sérgio Eduardo Moreira Lima, presidente da FUNAG.

 

Atividades de Abril

19 15h

CEPHAS com com as comunicações: Diplomacia a serviço do Império: Duarte da Ponte Ribeiro e a promoção dos interesses da Monarquia na República do Pacífi co (1829-1841), por Cristiane Maria Marcelo, e Estudos comparados e historiografi a da emigração galega no Rio de Janeiro e Buenos Aires (1870-1930), por Érica Sarmiento Silva.

26 15h

CEPHAS com com as comunicações: Instituto Arqueológico Pernambucano: um tributo à memória regional (1848-1911), por Luiz Felipe Ferrão, e Homenagem ao Centenário de Falecimento do Sócio Alberto Torres – Alberto Torres e o pensamento nacionalista no Brasil, por Christian Lynch.

 

Programação de Maio

03 15h

CEPHAS com com as comunicações: Grafi a & iconografi a: traços identitários na Escola de Serviço do Senhor – Mosteiro de São Bento - Rio de Janeiro (1602-1802), por Dom Mauro Fragoso, e Do Império para a República: a fi gura esquecida de Brasílio Machado (1849- 1919), por Armando Alexandre dos Santos.

10 15h

CEPHAS com com as comunicações: O valor da escrita em tempos de Luís de Camões, por Maria José Azevedo Santos, e Vencer Kronos: os documentos de Ephemera e sua relevância para a História dos séculos XIX e XX, por Gonçalo de Vasconcelos e Sousa.

17 15h

CEPHAS com com as comunicações: O Brasil e as Américas nas páginas da Revista Americana, por Fernando Luiz Vale Castro, e apresentação e lançamento do livro A presença negra em Alagoas, por Douglas Apratto Tenorio.

31 15h

CEPHAS com com as comunicações: Moradas de engenho e arte: as casas do conde da Barca no Novo Mundo, por Ana Pessoa e Ana Lúcia Vieira Dias, e A escrita diária de uma “viagem de instrução”, por Tania Dias.

 

ESTATÍSTICA

Frequência de consulentes: MARÇO - 46. ABRIL - 77.

Corpo Social

REPRESENTANDO O INSTITUTO

– Solenidade comemorativa do centenário do Instituto Geográfi co e Histórico do Amazonas, em 25 de março – o presidente Arno Wehling. – Concerto de abertura das comemorações dos 250 anos de nascimento do Padre José Maurício Nunes Garcia, na Antiga Sé do Rio de Janeiro, em 16 de abril – o 1º vice-presidente Victorino Chermont de Miranda.

NOTÍCIAS DE SÓCIOS

Arnaldo Niskier comentou, em sua coluna em O Globo, os desafi os postos pela proposta de reforma do Ensino Médio, ora em discussão no Congresso Nacional. Dia 15 mar.

Carlos Henrique Cardim tomou posse na Academia Brasiliense de Letras, tendo sido recebido por José Carlos Brandi Aleixo. Dia 11 abr. Cláudio Aguiar e Victorino Chermont de Miranda foram reconduzidos, respectivamente, à presidência e ao Conselho de Administração do PEN Clube do Brasil, para o triênio 2017 - 2019. Dia 8 mar.

Dora Alcântara foi escolhida “Personalidade em Destaque”, do site do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil – CAU, a propósito do Dia da Mulher. Dia 8 mar.

Fernando Henrique Cardoso realizou conferência na ABL, sobre “As políticas sobre drogas e a crise carcerária no Brasil”. Dia 4 abr.

José Almino de Alencar assina a apresentação do dossiê “A coleção Família Barbosa de Oliveira”, organizado por Lucia Maria Velloso de Oliveira e editado pela Fundação Casa de Rui Barbosa.

Luiz Alberto Moniz Bandeira teve renovada, por quatro anos, a nomeação para Cônsul Honorário em Heidelberg, na República Federal da Alemanha. Dia 11 mar.

Marcus Monteiro assumiu a direção do INEPAC e a presidência do Conselho Estadual de Patrimônio. Dia 1 mar.

Sergio Paulo Muniz Costa examinou, em sua coluna no Diário do Comercio, de São Paulo, o momento político da França e seus refl exos na União Européia. Dia 27 abr.

Vasco Mariz tomou posse na cadeira 20 da Academia Carioca de Letras (Dia 15 mar.) e nela realizou palestra sobre “Clarice Lispector, musa e escritora” (Dia 20 mar.).

Vera Lucia Cabana de Queiroz participou de mesa-redonda no II Seminário do Centro de Documentação e Memória do Colégio Pedro II, quando teve lançado seu livro Colégio Pedro II: polo cultural da cidade do Rio de Janeiro”, escrito em coautoria com Beatriz Boclin Marques dos Santos. Dia 28 mar.

Victorino Chermont de Miranda lançou, na Galeria Márcia Barrozo do Amaral, em reunião de família, a 2ª edição revisada e atualizada de seu livro A Família Chermont – Memória histórica e genealógica. Dia 27 abr.

POSSE DE SÓCIO

Em solenidade no gabinete da presidência, na manhã de 6 de abril, o presidente Arno Wehling deu posse ao sócio Gonçalo de Barros Carvalho e Mello Mourão. O ato contou com a presença além de sócios, de familiares e convidados, entre eles o atual presidente do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfi co Pernambucano, George Felix Cabral e de seu secretário perpétuo, Reinaldo José Carneiro Leão. A imposição da insígnia acadêmica foi feita pela esposa do empossando. Gonçalo Mourão agradeceu ao presidente e ao corpo social que referendou sua eleição e à sua família que o acompanha em sua trajetória da profi ssão de diplomata, representando o Brasil em vários países. Mostrou o desejo de colaborar com o Instituto e feliz pela incumbência dada de dar prosseguimento ao IHGB onde ele estiver. O ato contou com a presença dos sócios Arno Wehling, Fernando Tasso Fragoso Pires, José Almino de Alencar, Maria Luiza Penna Moreira, Reinaldo José Carneiro Leão, George Felix Cabral e Maria de Lourdes Viana Lyra.

DESTAQUE NA IMPRENSA

noticiario 319 09noticiario 319 10O destaque do período ficou para Arno Wehling, por sua eleição, em 9 de março, para a cadeira 37 da Academia Brasileira de Letras, patronímica de Tomás Antônio Gonzaga e em sucessão a Ferreira Gullar.

Professor Titular da UFRJ e da UNIRIO, ex-Reitor da Universidade Gama Filho, historiador, trabalha nas áreas de Teoria da História/Historiografia, História do Brasil Colônia e História do Direito Brasileiro, é dono de expressiva produção acadêmica. Integra os quadros da Academia Portuguesa da História, da Academia das Ciências de Lisboa, da Real Academia de Historia, da Espanha, de diversas academias ibero-americanas e institutos históricos brasileiros, além de presidir o IHGB. É também membro do PEN Clube do Brasil e das Academias Carioca e Catarinense de Letras.

Arno Wehling é o 5º presidente do IHGB a integrar os quadros da ABL e o 90º sócio a fazê-lo, nos 109 anos de existência da referida instituição.

Outras Notícias

Outras Notícias

– O Instituto Geográfi co e Histórico do Amazonas realizou, em 25 de março, Sessão comemorativa de seu centenário de fundação. O ato contou com a presença do presidente Arno Wehling, empossado na mesma ocasião como sócio correspondente.

– O IHGB incorporou à sua coleção de máscaras mortuárias a do presidente Getúlio Vargas, em gesso de autoria do escultor Flori Gama. A peça, segundo o doador, embaixador Gonçalo de Barros Carvalho de Mello Mourão, pertenceu a seu avô, que havia sido correligionário político do citado presidente. A doação ocorreu em 6 de abril, numa das sessões do Seminário sobre o Bicentenário da Revolução Pernambucana. A citada máscara é a segunda de ex-presidentes da República em poder do IHGB, sendo a primeira a do marechal Hermes de Fonseca.

– Em parceria com a SAMAS (Associação dos Amigos da Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé), Associação de Canto Coral, Escola de Música da UFRJ, Academia Brasileira de Música, Academia Brasileira de Arte e Academia Carioca de Letras, o IHGB está promovendo uma série de eventos, ao longo do corrente ano, em comemoração aos 

250 anos de nascimento do Padre José Maurício Nunes Garcia, Mestre Capela da Coroa Portuguesa, sob os reinados de D. João VI e D. Pedro I. Toda a programação terá lugar na Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, que neste ano será chamada a Casa de José Maurício.

O 1º evento foi o Concerto de Páscoa, em 16 de abril, com solistas, coro e orquestra da Associação de Canto Coral, e o próximo, em 20 de junho, às 14 horas, será a conferência “As relações profi ssionais de José Maurício com a Coroa Portuguesa e com o I Reinado Brasileiro”, na referida igreja, por Vasco Mariz. – Realizou-se, no IHGB, em 27 de abril, a primeira das Ofi cinas de Trabalho do Comitê Nacional do Programa Memória do Mundo – Mow Brasil, relativa ao edital de 2017, destinada à região sudeste, visando capacitar eventuais pessoas físicas ou jurídicas detentoras de acervos arquivísticos ou conjuntos bibliográfi cos de interesse para a memória nacional.

Os trabalhos contaram com a presença de 23 participantes e foram conduzidos pelos conselheiros Carlos Alberto Ditadi, representante brasileiro no Comitê Regional da América Lantina e do Caribne – MoWLAC, Francisca Helena Barbosa, do Arquivo Nacional, Maria Dulce de Faria, da FBN, e Regina Wanderley, do IHGB, e secretariados por Maria Elisa Bustamante, secretária do referido Comitê. Os trabalhos foram abertos pelo 1º vicepresidente, Victorino Chermont de Miranda, que, a seguir, conduziu os participantes em uma visita guiada aos diversos setores do IHGB, onde puderam conhecer alguns dos muitos itens de nossas coleções.

LIVROS RECEBIDOS

BOJUNGA, Claudio. Roquette-Pinto: o corpo a corpo com o Brasil. 1. ed. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2017. 288 p.

BORBA, Maria Auxiliadora Bezerra (Org.). Campina Grande nos meados do século XX. 2. ed. rev. e ampl. João Pessoa: Idéia, 2016. 350 p.

CABRAL, Milton Bezerra. Geoeconomia da Paraíba: condicionantes para o desenvolvimento sustentável. Campina Grande: Eduepb, 2016. 523 p.

CAVALCANTE, Geová Lemos. Dom Antônio de Almeida Lustosa: aspecto de sua vida intelectual e política. Fortaleza: Primus, 2017. 15 p.

CORRÊA, Luiz Felipe de Seixas. Relações internacionais do Brasil: antologia comentada de artigos da Revista do IHGB: (1841-2004). Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2016. 498 p.

COSTA, Hipólito José da. Diário da minha viagem para Filadélfi a. Edição crítica Tânia Dias. Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa; Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2016. 196 p.

FARIAS, Robson Fernandes de. História de Nova Iguaçu. 1. ed. Juiz de Fora: Ed. Garcia, 2016. 104 p.

FALCI, Miridan Bugyja Britto. A casa cor de rosa: vida e costumes de uma família do século XX. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2016. 280 p.

FERREIRA NETO, Cicinato. A história do Ceará: fatos e bibliografi a. Fortaleza: Primus, 2013. 410 p.

GASPARI, Elio. A ditadura envergonhada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. 417 p.

GASPARI, Elio. A ditadura escancarada. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. 507 p.

LEAL, Alberto. Cabo Frio: 1503. Rio de Janeiro: Basel, 2012. 195 p.

MALTA, Alfredo. O casarão da Borda do Campo. Belo Horizonte: Alfstudio, 2015. 328 p.

PAIVA, Melquíades Pinto. Um brilhante e produtivo cientista: Antônio Adauto Fonteles Filho: (1933-2016). Fortaleza: Primus, 2017. 60 p.

PESSANHA, Elina Gonçalves da Fonte (Org.). Evaristo de Moraes Filho: 100 anos de vida: contribuição à sociologia e ao direito do trabalho. Brasília: Ministério Público do Trabalho, 2016. 233 p.

REZZUTTI, Paulo. D. Leopoldina: a história não contada: a mulher que conquistou a Independência do Brasil. Rio de Janeiro: Leya, 2017. 431 p.

SCHNEIDER, Nina. Brazilian propaganda: legitimazing an authoritarian regime. Gainesville: University Press of Florida, c2014. 213 p.

TERROR, José S. Juiz de Fora intemporal. Juiz de Fora: Templo, 2016. 180 p.

VIEGAS FILHO, José. A segurança do Atlântico Sul e as relações com a África. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2016. 162 p.

ALGUMAS PESQUISAS

BARBOSA, Wladimir (Doutorando) - CEFET-RJ. Assunto: André Rebouças. Finalidade: tese de doutorado.

CARVALHO, André Simplício (Doutorando) - UFMG. Assunto: Espírito Santo. Finalidade: tese de doutorado.

ELIAS, Alexander G. (Universitário) - UFRRJ. Assunto: Pati do Alferes. Finalidade: monografia,

HEIZER, Alda (Pesquisadora) - Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Assunto: Viagem ao Brasil de Martius. Finalidade: exposição em congresso.

HIGASHI, Tié M. (Arquiteta) – Instituto Moreira Salles. Assunto: Revolução de 1924. Finalidade: projeto de exposição.

ISIDORO, Inês de Azevedo (Doutoranda) - UFRJ. Assunto: urbanismo. Finalidade: doutorado

JULIÃO, Sérgio G. B. (Universitário) - UFRRJ. Assunto: uniformes militares. Finalidade: pesquisa acadêmica.

POCEBON, Ruthe Zoboli (Mestranda) - UFRJ. Assunto: música luso-brasileira. Finalidade: dissertação de mestrado.

SILVA, Daniela Marques da (Mestranda) - UFRRJ. Assunto: Câmara dos Deputados. Finalidade: dissertação de mestrado.

SILVA, Fernando Rodrigo dos Santos (Universitário) - PUC-Rio. Assunto: biografi a de homens do Brasil. Finalidade: pesquisa acadêmica biográfica.

SINES, Deise Lúcia (Universitária) - Faculdade Simonsen. Assunto: a Comuna de Paris. Finalidade: pesquisa acadêmica.

SOUZA, Cristiane Queiroz Lino de (Universitária) - UNIGRANRIO. Assunto: monumentos do Rio de Janeiro. Finalidade: acadêmica.

CLÁSSICOS DA HISTÓRIA

Quanto às minhas conclusões, resumi-las-ei com bastante exactidão se disser que o prolongamento da experiência económica para o passado, sem factícia distinção de eras, me parece impor-se por três razões: porque só o estudo do passado dá o necessário sentimento de mudança; porque só a experiência assim prolongada permite analisar casos suficientemente diferentes para que o efeito dos diversos factores surja em plena luz; e, por fim, porque a evolução humana é uma maré contínua cujas ondas são susceptíveis de se propagar das moléculas mais distantes às mais próximas. Devo acrescentar que este enriquecimento da nossa observação só será possível com uma condição: é preciso que os próprios estudos históricos tomem cada vez melhor consciência do seu dever – e também aqui nós, homens do ofício, façamos o nosso exame de consciência. É preciso que mantenham o contacto com o presente, fonte de toda a vida. É preciso que cada vez com mais zelo se agarrem à formulação dos questionários, à decomposição racional das experiências. É preciso, numa palavra, que se esforcem por realizar o melhor que possam esta fórmula admirável, esta fórmula quase profética de Fustel de Coulanges: “A História não é a acumulação dos acontecimentos de toda natureza que se deram no passado. É a ciência das sociedades humanas”.

Marc Bloch, História e historiadores,
Lisboa, Teorema, 1998, p. 60-61.