Abertura
Av. Augusto Severo, nº 8 - Glória - 20021-040 - Rio de Janeiro - RJ.
Edição: Victorino Chermont de Miranda - Colaboração: Arno Wehling
Só os nomes dos sócios do IHGB são grafados em negrito
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IHGB ABRE O ANO SOCIAL DE 2018 COM A POSSE DE SUA DIRETORIA
O IHGB realizou, em 21 de março, em seu Salão Nobre, a solenidade de posse de sua Diretoria para o biênio de 2018.
Em sua composição com pequenas alterações, reconduziu, pela 12ª vez, a diretoria encabeçada pelo presidente Arno Wehling, tendo como 1º, 2º e 3º vice-presidentes Victorino Chermont de Miranda, Affonso Arinos de Mello Franco e João Maurício Wanderley de Araújo Pinho, 1ª e 2ª secretária Lucia Maria Paschoal Guimarães e Maria de Lourdes Viana Lyra, tesoureiro Fernando Tasso Fragoso Pires e orador Alberto da Costa e Silva.
Na ocasião foram também empossados os membros do Conselho Fiscal, Comissões Permanentes, Conselho Consultivo e diretores adjuntos de Arquivo, Biblioteca, Museu, Revista, Patrimônio, Iconografia, Cursos, Projetos Especiais, Disseminação da Informação e Relações Institucionais e o editor do Informativo.
O ato contou com a presença dos presidentes da Academia Brasileira de Letras, Marco Lucchesi, do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo, Getúlio Marcos Pereira Neves, e do Real Gabinete Português de Leitura e Liceu Literário Português, Francisco Gomes da Costa.
O presidente, em sua fala, delineou as providências preparatórias para as comemorações do bicentenário da Independência (2022), recordou o compromisso do IHGB com o fortalecimento dos laços que o ligam aos Institutos Históricos estaduais e os sacrifícios que vem sendo empreendidos pelo IHGB diante dos reflexos da grave crise que assola a economia do país, convocando o quadro social a somar esforços para fazer frente a ela.
VI CONGRESSO NORDESTINO DE INSTITUTOS HISTÓRICOS
Realizou-se, no Recife, de 5 a 7 de março, o VI Congresso Nordestino de Institutos Históricos e I Congresso Pernambucano de Institutos Históricos Municipais promovido pelo IAHGP, A Revolução Pernambucana de 1817 na construção do Brasil, reunindo o IHGB e os Institutos de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e Espírito Santo e os institutos municipais pernambucanos de Bezerros, Caruauru, Catende, Escada, Garanhuns, Goiana, Guararapes, Igarassu, Lagedo, Olinda, Pajeú, Petrolina, e Vitória de Santo Antão, com vistas ao estabelecimento dos programas a serem desenvolvidos ao longo dos próximos anos para as comemorações do bicentenário da Independência.
A reunião foi aberta, na tarde do dia 5, na sede do IAHGP, com as falas dos presidentes Arno Wehling, sobre Tradição e inovação no discurso político da Revolução de 1817, George Félix Cabral, do IAHGP sobre 1817 e a história do Brasil e do historiador Vamireh Chacon intitulada Da história regional e nacional: exemplo de 1817.
Na manhã do dia 6, os participantes foram recebidos em audiência pelo governador Paulo Câmara e pelos presidentes da Assembleia Legislativa e Tribunal de Justiça, no Palácio do Campo das Princesas e, depois, visitaram o Museu da Cidade do Recife/Forte das Cinco Pontas, e a exposição de longa duração “Revolução Republicana de 1817”, ali instalada. Na parte da tarde, no auditório do IAGHP, tiveram lugar os painéis relativos às programações dos institutos do Espírito Santo, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão e Paraíba.
Na manhã seguinte, realizou-se o painel do Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, seguido de mais três, relativos aos institutos municipais, a cargo dos respectivos presidentes. Todos os painéis foram seguidos de rodas de diálogo, encerrando-se às 18 horas.
Administração
ATOS DO PRESIDENTE
– Portaria nº 01/18, de 21 de março – Nomeia Membros do Conselho Consultivo, os sócios: Antonio Izaías da Costa Abreu, Armando de Senna Bittencourt, Carlos Wehrs, Célio Borja, Cybelle Moreira de Ipanema, Esther Caldas Bertoletti, José Pedro Pinto Esposel, Maurício Vicente Ferreira Junior, Miridan Britto Falci e Pedro Corrêa do Lago.
– Portaria nº 02/18, de 21 de março – Nomeia para a Comissão da Revista os sócios: Lúcia Maria Bastos Pereira das Neves, Eduardo Silva, Esther Caldas Bertoletti, Maria de Lourdes Viana Lyra e Mary Lucy Murray del Priore cabendo à primeira o cargo de Diretora.
– Portaria nº 03/18, de 21 de março – Nomeia para a função de Editor do Noticiário, o Sócio Titular Victorino Coutinho Chermont de Miranda.
– Portaria nº 04/18, de 21 de março – Nomeia para a Coordenação e Sub-Coordenação da Comissão de Estudos e Pesquisas Históricas (CEPHAS), as Sócias Titulares Maria de Lourdes Viana Lyra e Lúcia Maria Paschoal Guimarães.
– Portaria nº 05/18, de 21 de março – Nomeia para o cargo de Diretor do Arquivo, o Sócio Honorário Brasileiro Jaime Antunes da Silva.
– Portaria nº 06/18, de 21 de março – Nomeia para o cargo de Diretor da Biblioteca, o Sócio Honorário Brasileiro Luiz Cláudio Aguiar.
– Portaria nº 07/18, de 21 de março – Nomeia para a Coordenação de Cursos, a Sócio Titular Antônio Celso Alves Pereira.
– Portaria nº 08/18, de 21 de março – Nomeia para o cargo de Diretor de Iconografia, o Sócio Titular Pedro Karp Vasquez.
– Portaria nº 09/18, de 21 de março – Nomeia para o cargo de Diretor de Informática e Disseminação da Informação, o Sócio Titular Carlos Eduardo de Almeida Barata.
– Portaria nº 10/18, de 21 de março – Nomeia para o cargo de Diretora do Museu, a Sócia Titular Vera Lucia Bottrel Tostes.
– Portaria nº 11/18, de 21 de março – Nomeia para o cargo de Diretor de Patrimônio, o Sócio Emérito Guilherme de Andrea Frota.
– Portaria nº 12/18, de 21 de março – Nomeia para o cargo de Diretora de Projetos Especiais, a Sócia Titular Mary del Priore.
– Portaria nº 13/18, de 21 de março – Nomeia para o cargo de Diretora de Relações Externas, a Sócia Emérita Maria da Conceição de M. Coutinho Beltrão.
– Portaria nº 14/18, de 21 de março – Nomeia para o cargo de Diretor de Relações Institucionais, o Sócio Titular João Maurício Ottoni Wanderley de Araújo Pinho.
REPRESENTANDO O INSTITUTO
– Congresso dos Institutos Históricos promovido pelo IAHGP, de 5 a 7 de março, no Recife – o presidente Arno Wehling.
– Solenidade de premiação das entidades que tiveram acervos nominados pelo Comitê Internacional do Programa Memória do Mundo da UNESCO, em 22 de março, no Arquivo Nacional – o 1º vice-presidente Victorino Chermont de Miranda.
ATIVIDADES DE MARÇO
| 21 |
17h |
Solenidade de posse da Diretoria e Abertura do Ano Social. |
| 28 |
15h |
CEPHAS com as comunicações: Um capítulo de genealogia paraense, por Victorino Chermont de Miranda, e Hipólito da Costa, o jornalista que imaginou o Brasil – Uma biografia (1774-1823), por Isabel Lustosa.
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ESTATÍSTICAS
Frequência de consulentes: 196
Corpo Social
NOTÍCIAS DE SÓCIOS
Alberto da Costa e Silva foi entrevistado por O Globo sobre a figura de Francisco Félix de Souza, o Chachá, a propósito da memória da escravidão. Dia 4 fev.
Arnaldo Niskier abordou, em sua coluna em O Globo sobre as carências do ensino no Brasil. Dia 18 fev.
Fernando Henrique Cardoso comentou, em sua coluna no mesmo jornal, os desafios que aí estão para partidos e candidatos em relação às eleições de 2018. Dia 4 fev.
Côn. Geraldo Vidigal de Carvalho analisou, no jornal O Tempo, de Belo Horizonte, as raízes da violência que grassa no mundo de hoje. Dia 14 mar.
José Almino de Alencar lançou pela, Cia. Editora de Pernambuco – CEPE, seu novo livro Gordos, Magros e Guenzos, reunindo artigos publicados no Jornal do Comércio, do Recife. Dia 2 mar.
Kenneth Maxwell evocou, em sua coluna em O Globo, o Rio de Janeiro dos anos sessenta do século passado, quando residiu nesta cidade e pesquisou no IHGB e na Biblioteca Nacional. Dia 20 fev.
D. Orani Tempesta teve seu nome dado ao recém-inaugurado Centro Cultural, Social e Pastoral de Irajá. Dia 26 jan.
Pedro Corrêa do Lago anunciou que, em junho próximo, exporá, na Morgan Library, de Nova York, 140 itens de sua coleção de manuscritos e autógrafos, em mostra que se chamará “A magia da caligrafia”, com montagem de Daniela Thomas. Dia 14 jan.
Pedro Geiger criticou, em artigo assinado com Adair Rocha, em O Globo, a ausência de financiamento por empresas privadas de projetos ligados à cultura. Dia 14 jan.
Roberto DaMatta comentou, em sua coluna em O Globo, as presentes desventuras da dita Cidade Maravilhosa, às voltas com a intervenção militar. Dia 7 mar.
Sergio Paulo Muniz Costa criticou, em sua coluna no Diário do Comercio, de Brasília, o caráter parcial da intervenção federal no Rio de Janeiro. Dia 16 fev.
Outras Notícias
OUTRAS NOTÍCIAS
– O IHGB realizou, em 17 de janeiro, sob os auspícios da Fundação Dom Cabral, no Rio de Janeiro, um workshop, com os professores Ricardo Siqueira e Cassiano Farani, visando buscar ideias e alternativas para tentar reconfigurar sua matriz financeira, em face da crise financeira que o Instituto vem enfrentando. Os trabalhos desenvolveram-se ao longo dia e reuniram a Diretoria, gerência e os chefes de seção. Em 22 de março, houve uma segunda reunião, quando os organizadores apresentaram as conclusões desenvolvidas a partir da coleta de dados da primeira sessão, a serem avaliadas pelo IHGB com vistas a eventual implantação.
– O IHGB teve, pela terceira vez, nominadas, pelo Comitê Internacional do Programa Memória do Mundo da UNESCO, peças de seu acervo arquivístico relativas ao maestro Carlos Gomes, em candidatura conjunta com Arquivo Nacional (AN), Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Fundação Biblioteca Nacional (FBN), Museo Teatrale alla Scala(Itália), Museu Carlos Gomes do Centro de Ciências, Letras e Artes (CCLA), Museu Histórico Nacional (MHN), Museu Imperial (MI) e Museu da Universidade Federal do Pará (MUFPA); em 2016, Pensar o Brasil: A Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, 1839- 2011. Da primeira vez (2015), também em candidatura conjunta com o Arquivo Histórico do Exército; Arquivo Nacional; Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha; Fundação Biblioteca Nacional; Ministério das Relações Exteriores – Arquivo Histórico do Itamaraty; Museo Historico del Uruguay; Museu Histórico Nacional; Museu Imperial; Museu Nacional de Belas Artes, o Instituto concorreu com imagens fotográficas sobre a Campanha do Paraguai. A solenidade teve lugar no Arquivo Nacional, na tarde de 22 de março, quando foi também inaugurada mostra sobre a candidatura premiada.
LIVROS RECEBIDOS
ALONSO, Angela; ESPADA, Heloisa (Org.). Conflitos: fotografia e violência política no Brasil, 1889-1964. São Paulo: IMS, 2017. 427 p.
ARAÚJO, Rita de Cássia Barbosa de. A embriaguez da vitória: as festas da revolução de 30 em Pernambuco. Recife: Fundação Joaquim Nabuco: Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano, 2010. 71 p.
BOHNENBERGER, Alan. Padre Manoel da Nóbrega: 1517-1570: fundador do direito no Brasil. Porto Alegre: EST, 2017. 256 p.
CARVALHO, Anna Maria Fausto Monteiro de. A arte jesuíta no Brasil colonial: os reais colégios da Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco. 1. ed. Rio de Janeiro: Versal, 2017. 576 p.
CASALDÁLIGA, Pedro. Na procura do reino: antologia de textos: 1968-1988. São Paulo: FTD, 1998. 278 p.
DALGAARD, Klaus Guimarães. The energy statecraft of Brazil: the rise and fall of Brazil’s ethanol diplomacy. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2017. 412 p.
DANESE, Sérgio. Diplomacia presidencial: história e crítica. 2. ed. rev. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão,2017. 641 p.
FARIA, Vanessa Dolce de. Política externa e participação social: trajetória e perspectivas. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2017. 281 p.
FARO, Luiz César; GATTO, Coriolano. Mario. Rio de Janeiro: Insight, 2017. 251 p.
FONTANA, Fabiana Siqueira. O Teatro do Estudante do Brasil de Paschoal Carlos Magno. Rio de Janeiro: Funarte, 2016. 510 p.
FRAGA, André Barbosa. Os heróis da pátria: política e história do Brasil no governo Vargas. Curitiba: Prismas, 2015. 270 p.
GATTO, Coriolano; FARO, Luiz César; ALMEIDA, Rodrigo. Bulhões Pedreira. Rio de Janeiro: Insight, 2017. 204 p.
GUIMARÃES, Argeu. Bolívar e o Brasil. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2017. 263 p.
LIMA, Sérgio Eduardo Moreira. La importancia de España para Brasil: historia y perspectivas. Brasilia: Fundação Alexandre de Gusmão, 2017. 240 p.
PATRIMÔNIO arqueológico subaquático na Marinha do Brasil: objetos oriundos de sítios de naufrágios na costa brasileira. Rio de Janeiro: EMC, 2015. 197 p.
PLONCZYNSKI, Nancy Corrêa. Noções de preservação dos objetos antigos: releituras inesquecíveis. Juiz de Fora: Funalfa, 2008. 144 p.
RÊGO, André Heráclio do; CAPDEVILA, Rubén. Louis de Boccard: un fotógrafo suizo en la Tríple Frontera: (1889-1956). Asunción: Embajada del Brasil en Asunción, 2017. 257 p
ROCHA, Solange Pereira da. Gente negra na Paraíba oitocentista: população, família e parentesco espiritual. São Paulo: Unesp, 2009. 331 p.
SCARLECIO, Márcio; ALMEIDA, Rodrigo. Gudin. Rio de Janeiro: Insight, 2017. 322 p.
SILVA, Maria Beatriz Nizza da. Donas mineiras do período colonial. São Paulo: Unesp, 2017. 197 p.
SILVA, Maria Beatriz Nizza da. Elites pernambucanas do fim do período colonial. 1. ed. São Paulo: Singular, 2018. 190 p.
SILVA, Maria Beatriz Nizza da. Família e herança no Brasil colonial. Salvador: EDUFBA, 2017. 268 p.
SILVA, Maria Beatriz Nizza da. Vida familiar em Pernambuco colonial: (segunda metade do século XVIII e início do XIX). São Paulo: Singular, 2017. 140 p.
SOUTO, Judite Paiva. Capítulos da história da Ilha do Governador. Rio de Janeiro: Casa da Ilha, 2017. 99 p.
TOURINHO, Luiz Fernando Bizerril. Um tributo a memória e obra de Luiz Carlos Pereira Tourinho. 1. ed. Curitiba: Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, 2017. 144 p.
VALENÇA, Suetônio Soares. Tra-la-lá: vida e obra de Lamartine Babo. 3. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Funarte, 2014. 900 p.
ALGUMAS PESQUISAS
ABSOLON, Bruno (Professor) – UERJ. Assunto: zoologia. Finalidade: elaboração de artigo.
ALEXANDRE, Jucieldo Ferreira (Doutorando) – UFF. Assunto: cólera em Pernambuco. Finalidade: pesquisa de doutorado.
BARROS JUNIOR, Odilon Cavalcante de (Universitário) – UFRRJ. Assunto: saneamento básico da Baixada Fluminense. Finalidade: monografia.
BASTOS, Tarcísio Pereira (Mestrando) – FIOCRUZ. Assunto: lepra. Finalidade: dissertação de mestrado.
CAMPOS, Beatriz Rodrigues (Universitária) – UFRRJ. Assunto: Belle Époque Tropical, de Jeffrey Needell. Finalidade: pesquisando o livro para monografia
CARDOSO, Caroline (Universitária) – UERJ. Assunto: Marquês de Lavradio. Finalidade: monografia..
CHUAB, Jéssica Ohara Pacheco (Conservadora e restauradora) – Real Gabinete Português de Leitura. Assunto: história do Jardim Botânico. Finalidade: produção de artigo.
COSTA, Hana Mariana da (Mestranda) – UFRRJ. Assunto: Sociedade Auxiliadora da Industrial Nacional. Finalidade: dissertação de mestrado.
FERREIRA, Álvaro Mendes (Professor) – Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio de Janeiro. Assunto: Companhia Fazendas Reunidas Normandia. Finalidade: elaboração de laudo histórico.
FRAGA, Alexandre Barbosa (Professor) – UNIRIO. Assunto: Getúlio Vargas. Finalidade: artigo acadêmico.
FRAGA, André Barbosa (Professor) – UFF. Assunto: Estado Novo. Finalidade: artigo acadêmico.
GONÇALVES, Aline Nayara (Doutoranda) – UFFRJ. Assunto: Lei do Ventre Livre. Finalidade: doutorado.
LONZA, Gabriel Battazza (Mestrando) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Assunto: escritoras brasileiras. Finalidade: dissertação de mestrado
LUNA, Fernando (Professor) – UENF. Assunto: biografia. Finalidade: história do livro.
MACHADO, Ubiratan P. Assunto: história. Finalidade: livro.
MARCELINO, Sandra Regina S. (Doutoranda) – PUC-RIO. Assunto: educação no Brasil. Finalidade: tese de doutorado.
MARCO, Thamyres Ravache Alves de (Doutoranda) – Instituto de Estudos Sociais e Políticos. Assunto: desenvolvimento do Brasil na década de 30. Finalidade: doutorado.
NUNES, Sergio. (Professor) – UFF. Assunto: geografia. Finalidade: capítulo para livro.
PLONCZYNSKI, Nancy Corrêa (Doutoranda) – UTAD – Vila Real, Portugal. Assunto: bens imperiais. Finalidade: construção de capítulos da tese sobre bens imperiais.
QUEIROZ, Priscilla Régís Cunha de (Doutoranda) – UFF. Assunto: ações do Ministério da Viação. Finalidade: pesquisa de doutoramento.
SILVA, Marina H. (Mestranda) – UFF. Assunto: turismo. Finalidade: dissertação de mestrado.
SILVA, Nicole Ferreira de Noronha (Universitária) – PUC-RIO. Assunto: Juan Bautista Alberdi. Finalidade: pesquisa para PIBIC – iniciação científica.
SILVEIRA, José Soares (Professor) – UFRJ. Assunto: André Rebouças. Finalidade: pós-doutoramento.
CLÁSSICOS DA HISTÓRIA
Os historiadores constituem meu passatempo predileto. Sua leitura é-me fácil e agradável. Em seus livros encontro o homem que procuro penetrar e conhecer, apresentado com maior nitidez e mais completamente do que alhures. Sua maneira de ser neles se projeta com mais relevo e verossimilhança, tanto nos pormenores como no conjunto. Assim, também, seu caráter formado por um complexo de qualidades e defeitos, bem como pelos acidentes a que se expõem. Entre os historiadores, os que se atêm menos às ocorrências do que às causas, e ponderam mais os móveis a que obedecem os homens do que o que lhes acontece, são os que me agradam particularmente.
(...)
Entre os historiadores, aprecio os que são muito simples – ou os excelentes. Os que são simples, não podendo acrescentar algo de seu ao que contam, recolhem com cuidado e exatidão tudo o que chega a seu conhecimento, tudo registram de boa-fé, sem selecionar, sem nada fazer que possa influir no nosso julgamento, na descoberta da verdade.
Os historiadores perfeitos têm a inteligência necessária para discernir o que merece passar à eternidade. São capazes de distinguir, entre dois relatos, o mais verossímil. Da situação em que se encontram os príncipes e de seu caráter, induzem os móveis que ditam suas determinações e põem em sua boca as palavras adequadas às circunstâncias. São levados a impor-nos sua maneira de ver, mas isso é peculiar tão-sómente a um pequeno número deles.
Os que ocupam um lugar intermediário – a maioria – estragam tudo. Querem mastigar os fatos para nós; pretendem julgar e falseiam a história de acordo com o que dela pensam; pois uma vez que se julgou num dado sentido não há como deixar de deturpar os fatos ou os apresentar de maneira a comprovarem a ideia preconcebida. Selecionam o que imaginam se deva conservar e escondem muitas vezes tal ou qual palavra, tal ou qual ação particular que esclareceriam a situação; eliminam; por incrível que pareça, o que não compreendem e mesmo o que não sabem exprimir em francês ou em latim. Que desenvolvam tão ousada e eloquentemente quanto puderem suas deduções, que julguem como pensam dever fazê-lo, mas que nos deixem a possibilidade de também julgarmos depois deles! Que nada alterem nem suprimam a pretexto de serem concisos e exatos e que nos apresentem seu material sem falsificação, na integra.
Michel de Montaigne, Ensaios, II, Livro X, Porto Alegre,
Globo, 1962, vol. II, p. 160-161(tradução de Sérgio Milliet)
