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Av. Augusto Severo, nº 8 - Glória - 20021-040 - Rio de Janeiro - RJ.
Edição: Victorino Chermont de Miranda - Colaboração: Arno Wehling
Só os nomes dos sócios do IHGB são grafados em negrito
Informações para o Noticiário também pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

PANDEMIA LEVOU IHGB A SUSPENDER AS ATIVIDADES

A crise sanitária que se instalou no país, com as sabidas restrições e incômodos, agravada pelo esvaziamento do prédio, com a correlata necessidade de redução folha de encargos sociais e despesas correntes, levou o IHGB a suspender as atividades presenciais e o atendimento ao público a partir de março do corrente ano e a concentrar esforços na busca de saídas, ainda que emergenciais, para a crise.

Nesse cenário, as celebrações do período limitaram-se às alusivas aos 182 anos de sua fundação, em 21 de outubro, e sessão aniversária de D. Pedro II, conjunta com o Museu Imperial, em 2 de dezembro.

A primeira, em transmissão direta da Sala da Presidência, onde se fizera colocar o busto de D. Pedro II, de autoria de Zeferino Ferrez, que figurara, em 1839, na 1a sessão aniversária, foi, como de praxe, iniciada com a leitura das efemérides do Barão do Rio Branco alusivas à data, pela 2a Secretária, Maria de Lourdes Viana Lyra, seguida da fala do presidente Victorino Chermont de Miranda, da leitura do relatório anual elaborado pela 1a secretária, Lúcia Maria Paschoal Guimarães (ora em licença médica), por sua substituta, e do discurso de homenagem aos sócios falecidos no corrente exercício pelo Orador, José Almino de Alencar e Silva.

O presidente discorreu sobre as dificuldades enfrentadas no corrente ano e os esforços desenvolvidos em variadas frentes para a elas fazer frente, conclamando os associados a contribuir, inclusive financeiramente, para reforço do caixa; o relatório da 1a secretaria detalhou as medidas tomadas nas diversas áreas, a movimentação do quadro social e os acréscimos havidos nos acervos arquivístico e museológico, e o orador fez o elogio dos sete sócios falecidos.

A segunda das celebrações fez-se por live com o Museu Imperial, com a copresidência de seu diretor, Maurício Vicente Ferreira Junior, tendo a palestra sido realizada pelo consócio Armando Alexandre dos Santos, correspondente nosso em Piracicaba, SP, que discorreu sobre “D. Pedro II : realidade e le- genda”, destacando a influência moral e o escrúpulo que o mesmo tinha no desempenho de suas funções e como tal conduta acabava por funcionar como verdadeiro poder de controle sobre a moralidade da administração.

O texto dessa comunicação será oportunamente transcrito nos Anuários de ambas as instituições.

No campo das atividades não presenciais, tiveram seguimento os Projetos Von Martius e Epitácio Pessoa, sob a supervisão do consócio Jaime Antunes da Silva, foi publicado, on line, o Anuário de 2016 , a cargo da 1a Secretária, Lúcia Maria Paschoal Guimarães, e os números 483 ,mai/ago,2020 e 484, set./dez,2020 da Revista do IHGB, sob a direção da consócia Lúcia Bastos Pereira das Neves, e inaugurada, em nosso site, a seção Tribuna, para publicação de textos e artigos de temática livre dos sócios.

ATOS DO PRESIDENTE

– Aditivo nº 01 ao Convênio de 28.06.2019 firmado com a Confederação Nacional do Comércio, em 26 jun.

– Ofício nº 08, de 02.8.2020 – Envia condolências à APH pelo falecimento de seu presidente de honra e sócio correspondente Joaquim Veríssimo Serrão, o presidente.

– Ofício nº 10, de 11.8.2020 – Envia congratulações pelos 175 anos da fundação da Sociedade Geográfica Russa.

– Ofício nº 12, de 31.8.2020 – Delega ao presidente de honra Arno Wehling a representação na Sessão Solene virtual em comemoração dos 200 anos da Revolução do Proto.

– Ofício nº 14, de 31.8.2020 – Encaminha ao presidente da FUNAG, Dr. Roberto Goidanich minuta do projeto destinado a exposição comemorativa do Bicentenário da Independência, promovida pela FUNAG, com curadoria do Instituto Histórico e Geográfica Brasileiro.

– Ofício nº 16, de 28.9.2020 – Envia congradulações a Sociedad Chilena de Historia y Geografia pelo 109º anisversário.

– Ofício nº 17, de 05.10.2020 – Agradece ao Presidente da Confederação Nacional do Comércio, sr. José Roberto Tadros pela renovação do Acrodo de Cooperação e o envio da importância de R$ 50.000,00 ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

– Ofício nº 18, de 06.10.2020 – Solicita prorrogação do Termo de Fomento nº 2/2019-888662/2019- organizar, conservar, preservar e divulgar o acervo bibliográfico do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro refernte à Independência do Brasil, junto ao Minitério do Turismo.

- Ofício nº 021, de 28.10.2020 – Indica os sócios Paulo Knauss de Mendonça e Jaime Antunes da Silva para representarem o Instituto no CONEARQ, no biênio 2020 2022.

- Aditivo nº 000001/2020 do Projeto 02781/2019 do Convênio 888662 firmado com o Ministério do Turismo/ Secretaria de Cultura.

- Reunião de Trabalho com o Instituto Vale com vistas ao desenvolvimento de parcerias.

- Fala na abertura da sessão virtual do 113º aniversário de fundação do IHGMG.

- Fala na abertura da sessão virtual do 95º aniversário de fundação do IHGMA.

- Ofício nº 22, de 9.12.2020 – Envia cumprimentos ao acadêmico Marco Lucchesi por sua reeleição à presidência da Academia Brasileira de Letras.

- Ofício nº 23, de 9.12.2020 – Envia à APH cumprimentos pelos 300 anos de fundação da Academia Real da História Portuguesa.

- Ofício Circular nº 01, de 8.12.2020 – Lançamento da Campanha de Arrecadação de Fundos.

- Portaria nº 08, de 31 de agosto – Designa o sócio emérito Arno Wehling para representar o IHGB na sessão solene virtual em comemoração aos 200 anos da Revolução do Porto.

- Portaria nº 09, de 4 de setembro – Designa o sócio correspondente brasileiro Reinaldo José Carneiro Leão para representar o IHGB na missa de 7º dia pelo falecimento do sócio Roberto Cavalcanti de Albuquerque.

NOTÍCIAS DE SÓCIOS

Julho 

Alberto da Costa e Silva teve publicado pelo site SciELO, da Civitas – Revista de Ciências Sociais, o dossiê relativo à entrevista que concedeu, em 2011, a Eliane Veras Soares e Remo Mutzenberg intitulado “Cultura política e democratização para além do sistema político: um diálogo entre o Brasil e países africanos de língua oficial portuguesa”. Dia 3.

Armando de Senna Bittencourt teve publicado na revista A Defesa Nacional, artigo intitulado “A Batalha de Salaminas”, fato histórico do Mundo Antigo que pôs fim à expansão persa ocorrida no século V a.C. Dia 29.

Arno Wehling teve publicado o artigo CAIRU E O “COMÉRCIO FRANCO E LEGÍTIMO”, na Revista Interdisciplinar de Direito, da UniFAA, de Valença (jan.-jun.2020) e participou do podcast Carlos Nejar e a cultura brasileira promovido pela Marketing Life Editora – YouTube. (*)

Candido Mendes assina o capítulo biográfico de Golbery do Couto e Silva no livro Brasileiros, editado pela Nova Fronteira, organizado por José Roberto de Castro Neves.

Celina Vargas do Amaral Peixoto assina o capítulo biográfico de seu avô Getúlio Vargas no livro Brasileiros, acima citado.

Fernando Henrique Cardoso evocou os centenários de Celso Furtado e Florestan Fernandes em sua coluna em O Globo (dia 10) e assina o capítulo biográfico de Tancredo Neves no livro Brasileiros, acima citado.

Joaquim Falcão assina o capítulo biográfico de Gilberto Freyre no livro Brasileiros, acima citado.

José Luiz Alqueres assina o capítulo biográfico do Visconde de Mauá no livro Brasileiros, acima citado.

José Murilo de Carvalho foi entrevistado pelo Correio Brasiliense sobre o momento político atual e chamou atenção para o fato que, há 130 anos da Proclamação da República, não conseguimos construir um sistema político que seja, ao mesmo tempo, democrático, com inclusão política e social, e republicano, com liberdade, legalidade e bom governo. Dia 5.

Lilia Moritz Schwarcz, em entrevista ao canal Nota 10 da Fundação Edson Queiroz, de Fortaleza, defendeu a produção de uma historiografia mais plural, de modo a abranger o protagonismo dos diversos segmentos do país. Dia 21.

Marcílio Marques Moreira assina o capítulo biográfico de San Tiago Dantas no livro Brasileiros, acima citado. (*)

Mary del Priore assina o capítulo biográfico do Barão de Guaraciaba, no livro Brasileiros, acima citado. (*)

Pedro Corrêa do Lago assina o capítulo biográfico de seu avô Oswaldo Aranha no livro Brasileiros, acima citado. (*)

Rubens Ricupero foi entrevistado pelo site Greenpeace sobre a política ambiental do Brasil. Dia 15.

Sergio Paulo Muniz Costa teve resenhado por José Antonio Severo, no site Bonifácio, seu livro “A Construção da Fronteira Sul – A Guerra de 1825”. Dia 18.

Agosto

Antonio Celso Alves Pereira prefaciou o livro Ensino por Competências – Eficiência no Processo de Ensino e Aprendizagem – da teoria à prática.

Arno Wehling realizou conferência/podcast no ciclo Pandemia, da Academia Brasileira de Letras, coordenado por Antônio Torres e teve publicado, na Carta Mensal da Confederação Nacional do Comércio, no 480, artigo intitulado “A guerra como fenômeno cultural - conflito e assimilação de práticas culturais. O caso luso-brasileiro”.

Marco Lucchesi participou da conferência oficial da 82ª Semana Euclidiana de São José do Rio Pardo sobre o tema “Uma viagem a Canudos com Euclides“ e da videoconferência da WebHall EPM intitulada: “Ciência e Tecnologia – reflexões das academias sobre o legado da pandemia do Covid-19”, gravou vídeos para o projeto “Torre de Babel”, da Biblioteca da Faculdade de Letras da UFRJ sobre “Literatura russa”, e, em alemão, dois outros para o Festival “Brazil Meets Gmünd”, que acontecerá na Galeria de Millstat em Gmünd, Áustria, e foi convidado pela Gerência de Filatelia da ECT como membro votante, para escolhas dos motivos de selos postais de 2021.

Paulo Knauss participou da live UFF em pauta sob o tema: “A marca da colonização: memória de outro Brasil”. Foi mediador do circulo de debates “Ensino de História & História Pública – Patrimônio e Disputas de Memória”. E, dos debates “A Fotografia no Brasil Oitocentista” Anuário do Museu Imperial. Dias 11, 12 e 18.

Roberto DaMatta comenta, em sua coluna semanal em O Globo, as contradições identitárias que subjazem à controvérsia sobre as limitações impostas pela pandemia num país acostumado a sempre buscar exceções para as regras, pessoas e classes sociais. Dia 05 (*)

Setembro

Arno Wehling apresentou comunicação sobre “A Revolução do Porto e a independência do Brasil – questões em jogo”, na mesa redonda promovida pela Câmara dos Deputados, em comemoração do Bicentenário da Independência (dia 4) e participou da comemoração dos 150 anos do Instituto Histórico e Geográfico de Goiana, Pernambuco, com fala sobre “O IHGG e a contribuição dos Institutos Municipais”.

Christian Lynch participou do curso “Pensamentos conservadores no Brasil monárquico (1800-1860)”, promovido pelo IRBaec-FCR e do Departamento de História PUC-Rio. Dias 14, 21, 28 set. e 05 out.

Marco Lucchesi gravou vídeos em comemoração aos 126 anos da Academia Cearense de Letras e aos 100 anos da UFRJ e depoimentos sobre os 80 anos do acadêmico Antônio Torres e os 60 anos da UFF; participou da sessão comemorativa do Bicentenário da Independência, da Câmara dos Deputados, representando a ABL e da reunião do GT Alceu Amoroso Lima para a escolha do Prêmio de 2020 e, de forma remota, do debate online sobre “Direitos Humanos” da organização Movimento Humanos Direitos – MhuD, e deu entrevista para o espaço “Reflexões” do site BrazilGaliza sobre “cultura e pandemia”. Foi também convidado a participar de documentário para a Bienal de Veneza em diálogo imaginário com o poeta Leonardo Sinisgalli, falou sobre Cultura: um projeto de unidade, na Reunião Magna virtual da Academia Brasileira de Ciências, e passou a integrar o conselho da Ateliê editorial.

Paulo Knauss foi um dos expositores do tema “Memória e Patrimônio Cultural: o que a pesquisa histórica tem a dizer?” promovido pelo Instituto de História da UFF. Dia 17.

Outubro

Arno Wehling participou do podcast “Ferreira Gullar, Missão do intelectual” com que aquele foi lembrado, na ABL, a propósito do transcurso dos 90 anos de seu nascimento.

Bernardo Cabral foi homenageado pela Academia de Ciências e Letras Jurídicas do Amazonas (ACLJA), em parceria com a ECT, com o lançamento de selo comemorativo dos 32 anos da promulgação da Constituição Federal de 1988, de que foi relator. Dia 6.

Marco Lucchesi concedeu entrevistas às Rádios Exitos e Fe y Alegría, de Caracas, e ao Jornal digital Toda palavra e falou, no Youtube, sobre “Saúde, educação e cidadania” por ocasião do lançamento do programa “Memórias do Hospital Universitário Antonio Pedro”, de Niterói. Passou a integrar o GT do CNJ para a elaboração do Plano Nacional de Fomento à Leitura nos Ambientes de Privação de Liberdade e o Comitê Científico do Journal of Humanistic and Social Studies, da Faculdade de Ciências Sociais de Arad, foi nomeado Patrono da Academia dos Professores da Cidade de São Paulo e teve seu poema “Como perder-se em tanta claridade”, musicado pelo grupo Síntese de Música Contemporânea, do compositor português Fernando Lapa, e seu livro Clio traduzido para o italiano pelo poeta Stefano Busellato.

Pedro Karp Vasquez participou do workshop 16o Paraty em Foco – Festival Internacional de Fotografia. De 21 a 25.

Novembro

Angelo Oswaldo de Araújo Santos foi eleito, pela 4a vez, prefeito de Ouro Preto. Dia 15.

Christian Lynch mostrou, na revista Estado da Arte, de O Estado de São Paulo, a atualidade das lições de Rui Barbosa, em sua Oração aos Moços, no momento político brasileiro. Dia 11.

Isabel Lustosa, presentemente em Lisboa, entrevistada pelo blog Cultura em Casa sobre o tema Imprensa e Difamação, mostrou que muito do que hoje se verifica no Brasil já existia nos embates da época da Independência. Dia 11.

José Luiz Alqueres foi entrevistado pelo Diário de Petrópolis acerca da edição de seu novo livro Três mil anos de Política, em que aborda a história do pensamento político em três milênios. Dia 22.

Marco Lucchesi proferiu conferência on-line sobre “Literatura e Ciência” na 72a Reunião Anual da SBPC, participou, pelo Instagram, da live “Meu diálogo com os poetas latino-americanos,” no programa de entrevistas do Memorial da América Latina, e abriu, pela plataforma zoom, a VIII Jornada Integrada de Extensão e Cultura, da UFES, com a conferência “A pandemia e as tarefas da cultura”, deu entrevistas ao programa radiofônico “Fábio Sousa com você” sobre o Dia Nacional do Livro, ao jornal A união, de João Pessoa, sobre o centenário de Celso Furtado, às Rádios UNESP FM sobre o projeto Novas Palavras, e Nacional sobre a retomada do Prêmio Machado de Assis em 2021. Participou da mesa-redonda virtual sobre “Cultura da paz – virtudes do diálogo”, na Flipoços, e gravou um trecho do seu livro Poemas de Khliebnikov para a I Feira Literária de Tiradentes – FLIT.

Marcos de Azambuja comenta, em artigo na revista Piauí, os efeitos da derrota de Trump sobre a política externa brasileira. Dia 10.

Marcus Monteiro foi entrevistado por Arnaldo Niskier, na TV Cultura, sobre sua administração como Secretário de Cultura de Nova Iguaçu. Dia 5.

Dezembro

Dora Alcântara foi agraciada com o título de benemérita pela Associação Nacional de Pesquisa em Tecnologia e Ciências do Patrimônio – ANTECIPA, com Menção Especial, na área de Ensino, pela Federação Panamericana de Associações de Arquitetos (FPAA), por indicação do IAB, e pelo Simpósio Científico do ICOMOS – BRASIL, na sessão de encerramento do Simpósio deste ano. (*)

Joaquim Falcão participou, representando o Brasil, do fórum internacional da Harvard Law School Association (Dia 15).

José Murilo de Carvalho foi reeleito tesoureiro da ABL para o exercício de 2021.

Marco Lucchesi participou de conversa on-line na Festa da Poesia de Matosinhos, em Portugal, realizou a palestra de encerramento da live do “Clube do livro virtual”, da Biblioteca da Câmara dos Deputados e foi convidado para curador da exposição “700 anos da morte de Dante Alighieri”, da referida Câmara, e reeleito presidente da ABL para o exercício de 2021.

Manuel José de Miranda Neto teve publicado, na Revista do IHGRJ, no25/2018, o artigo “O Enigma Guaraciaba”, sobre o barão de Guaraciaba.

(*) Os assinalados tiveram também textos seus publicados na seção Tribuna de nosso site.

DESTAQUE DA IMPRENSA

O destaque no período, apontado pela revista Veja-Rio, em sua edição de 18 de dezembro, foi, como não poderia deixar de ser, o da consócia Nisia Trindade de Lima, por sua atuação na área da saúde, como registrou o repórter Pedro Tinoco:

“Diante de um dos maiores desafios de sua história, a instituição tem pela primeira vez uma mulher na presidência. A intensidade de sua rotina desde o princípio da pandemia pode ser medida pelo número de ações voltadas para o enfrentamento da crise. A criação de um hospital no campus de Manguinhos, o sequenciamento o genético do novo coronavírus, a validação e o desenvolvimento de kits de testagem e os preparativos para a produção da vacina são apenas as iniciativas mais vistosas”.

“O trabalho é permanente e a e a responsabilidade, grande. Num ano de tantas perdas, de tanto medo, não podemos criar falsas expectativas, mas devemos apontar caminhos”, frisou ela em entrevista àquele, na referida edição. E, de fato, rara foi a semana em que deixou de estar presente na mídia escrita e falada do país.

SÓCIOS FALECIDOS

O Instituto viu-se desfalcado de quatro consócios: Lucien Provençal, Joaquim Veríssimo Serrão, Pedro Carlos da Silva Telles e Roberto Cavalcanti de Albuquerque.

Lucien Provençal foi-se em 5 de dezembro de 2019, mas a notícia só nos chegou em meados de 2020. Nascido em La Seyne sur Mer, em Toulon, a 20.02.1930, ingressou na Escola Naval francesa em 1951. Foi professor da Academia Naval da Indochina Francesa, em Saigon e membro do Comitê da OTAN sobre navios não convencionais e Adido Naval da França em Portugal. Foi membro da Sociedade Francesa de História Marítima e vice-presidente da Academia de História do Var, onde em 2002, colaborou na organização de exposição sobre a França Antártica no Museu Histórico de Toulon. Portador da Légion d’ Honneur no grau de Chevalier e Oficial do Mérito Militar de Portugal. Autor, entre outros, do livro Villegagnon e a França Antártica (premiado na Bienal do Livro do Rio de Janeiro em 2001; editada em francês no ano seguinte, e, em 2007, publicou com aquele La Ravardière e a França Equinocial: os Franceses no Maranhão. Foi eleito sócio correspondente estrangeiro do IHGB em 28.09.2005.

Joaquim Veríssimo Serrão nasceu em Santarém a 8.07.1925 e ali faleceu a 30.07.1920. Licenciado em Ciências Histórico-Filosóficas pela Universidade de Coimbra, doutorou-se em Coimbra com a tese O reina do de D. António Prior do Crato: 1580-88. Lecionou na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, de que se tornou catedrático. Deixou extensa bibliografia, destacando-se a História de Portugal, em 19 volumes, e duas obras sobre o Brasil: O Rio de Janeiro no século XVI (2 vols.), sobre a colonização portuguesa, e Do Brasil filipino ao Brasil de 1640. Pertenceu à Academia das Ciências de Lisboa e à Academia da Marinha e foi presidente da Academia Portuguesa da História, para além de vários doutoramentos honoris causa. Recebeu o Prêmio Príncipe das Astúrias Ciências Sociais, em 1995. Foi eleito sócio correspondente português do IHGB em 1965 e em 1979 passou a ocupar como sócio correspondente a cadeira número 7 da Academia Brasileira de Letras.

Pedro Carlos da Silva Telles foi o terceiro a deixar-nos no segundo semestre do corrente ano, a 30 de agosto. Nascido em Petrópolis, RJ a 25. 02.1925, formou-se em 1947 pela antiga Escola de Engenharia da Universidade do Brasil, onde lecionou, e também professor no Instituto Militar de Engenharia (IME) e do curso de pós graduação de engenheiros da Petrobrás. Trabalhou no Arsenal da Marinha do Rio de Janeiro, na Shell do Brasil e na Petrobrás. Publicou, dentre outros, História da Engenharia no Brasil – séculos XVI a XIX” (Prêmio Jabuti, 1985), História da Engenharia no B rasil – século XX; História da Construção Naval no Brasil; A Construção Naval no Brasil; Escola Politécnica da UFRJ – A mais antiga das Américas, 1792 e História da Engenharia Ferroviária no Brasil. Foi membro da Academia Brasileira de Engenharia Militar (Abemi) e da Academia Nacional de Engenharia. Ingressou no IHGB em 1994 como sócio honorário, passando a titular em 1997.

Roberto Cavalcanti de Albuquerque nasceu no Recife e ali faleceu a 29 de agosto. Bacharel em Direito pela Faculdade do Recife, pós graduou-se em Economia pela Universidade de Columbia. Foi um dos fundadores do Programa de Pós-Graduação em Economia (PIMES), da UFPE, superintendente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco e do IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada do Ministério do Planejamento, secretário de Planejamento da Presidência da República, secretário-geral do Ministério do Interior e membro do CNPq, FINEP, SUDENE e IPHAN. Participou, com João Paulo do Reis Veloso, da criação do Instituto Nacional de Altos Estudos, INAE - Fórum Nacional, tendo editado numerosas publicações, dentre as quais Cinco Décadas de Questão Social e os Grandes Desafios do Crescimento Sustentado. Publicou 25 livros e mais de 100 artigos, destacando-se, Coronel, coronéis (em parceria com Marcos Vinicios Vilaça). Ingressou no IHGB em 2004 como sócio correspondente, passando em 2007 a titular.

(Apud Elogio dos Sócios Falecidos do corrente ano).

INSTITUTO GANHA UM EXEMPLAR DA MEDALHA COMEMORATIVA DA ACLAMAÇÃO DE D. JOÃO VI

O Instituto incorporou a seu acervo museológico um exemplar da medalha comemorativa da Aclamação de D. João VI, arrematada em leilão por um de nossos sócios.

O exemplar, em bronze, foi gravado, em 1820, por Zepherin Ferrez, a partir de desenho de Debret, com a efígie de D. João VI, circundada pela inscrição JOHANNIS.D.G.U.R.PORT.BRAS.ETALG.REX, achando-se reproduzido no catálogo raisonée deste último (p.615), organizado pelos confrades Pedro Corrêa do Lago e Júlio Bandeira.

Tal peça passa a ser o item mais antigo de nossa coleção de medalhas, seguido das comemorativas da fundação do Instituto (1838), também cunhada por Ferrez, e da primeira sessão realizada no Paço Imperial, em 15 de dezembro de 1839, após as adaptações nele mandadas fazer por D. Pedro II para instalá-lo, ambas em cobre.

ESCRITA DA HISTÓRIA

Até recentemente, historiadores hesitaram em permitir que o corpo entrasse em seus anais eruditos. A separação das ciências sociais e biológicas e uma insistência na necessidade de privilegiar a razão garantiram que forças viscerais da história humana ficassem de lado. Dentro da tradição ocidental moderna do dualismo mente-corpo, historiadores tenderam a insistir que o foco adequado de sua pesquisa deveria ser a cultura, não a natureza. Como a fisiologia humana é considerada natural e estática ao longo do tempo, tentativas de incluir aspectos somáticos de experiências vividas são vistas como reducionistas. Mas descartar os aparentemente passivos dons de poderes corporais, movimentos e facilidades sensoriais, desincorporou atores históricos. Indivíduos e grupos do passado se tornaram itens etéreos culturais e econômicos... Para esses construcionistas sociais linha-dura, o “discurso” reina. O corpo é apresentado como totalmente construído por regimes culturais de poder, deixando o indivíduo escravizado a discursos e instituições disciplinadoras.

Apesar disso, para todos os indivíduos, o corpo continua o lugar da experiência direta. A vida, na verdade toda a história, é experimentada por meio de reações somáticas. Independentemente do desejo consciente, as pessoas são traídas pela fisiologia em termos de respiração, circulação, digestão e excreção. Isso não significa ir ao outro extremo, negando que os corpos são constituídos dentro de um espaço temporal e social. (...) Portanto, os historiadores devem adotar uma abordagem “estesiológica” das pessoas do passado – isto é, uma abordagem que reconheça a história das reações corporais e emocionais ao mundo. Afinal, pessoas amedrontadas têm um corpo - observem o tremor dos membros e a alegria histérica dos sobreviventes de desastres. Embora haja um teatro para a psicologia do medo... nem sempre ele é coreografado segundo qualquer esquema de classe, gênero ou etnia pré-determinado.”.

Joanna, Bourke, Como corpos fisicos afetam a transformação cultural?
inHarriet Swain (org.), Grandes questões da História,
Rio de Janeiro, José Olímpio, 2010, p. 304-306