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Augusto João Manoel Leverger era o seu nome completo. Nasceu em Saint Malo, na França, em 30 de janeiro de 1802, e faleceu em Cuiabá, MT, em 14 de janeiro de 1880. Filho de Marthurin Miguel Leverger e de Reine Corbes. Naturalizou-se brasileiro em 13 de novembro de 1844. Cedo, iniciou-se na vida aventurosa de seu pai, velho marinheiro que o levara consigo para Montevidéu (1819). Em 18/20 fez-se piloto da escuna “Angélica”, onde passou para a “General Lécor”, onde teve a oportunidade de realizar suas primeiras explorações hidrográficas no estuário platino. Havendo aderido à Independência brasileira, foi graduado como segundo-tenente da Armada Imperial (1824), em cujas fileiras galgou, por merecimento, os postos de primeiro-tenente (1827), capitão-tenente (1837), capitão de mar e guerra (1852) e chefe de divisão (1854), para, afinal reformar-se como chefe de esquadra graduado em 6 de junho de 1858. Como militar, participou das guerras do Prata, foi o organizador do Arsenal de Marinha de Mato Grosso (onde construiu as canhoneiras que constituíram o núcleo inicial da flotilha brasileira nas águas do Rio Paraguai) e chefiou, na cidade de Melgaço, a resistência brasileira à invasão paraguaia, quando da guerra contra aquele país. Exerceu por três vezes, a presidência da província de Mato Grosso (1851-57, 1866-67 e 1869-70), de que foi também comandante de Armas (1852-56), vice-presidente Por dez anos e coronel-comandante-superior da Guarda Nacional. Virgílio Corrêa Filho, seu biógrafo, de tal forma o viu identificado com a cidade que adotara como segundo torrão, que o alcunhou de “bretão cuibanizado”. Mas foi, sobretudo, como hidrógrafo que se destacou, deixando numerosas memórias, plantas, diários e roteiros de navegação, que não apenas lhe abriram as portas do IHGB, como sócio, em 19 de outubro de 1848, como serviram de base ao levantamento do mapa hidrográfico daquela província. Grande do Império, comendador da Ordem de S. Bento de Avis, oficial da Ordem da Rosa e cavaleiro da do Cruzeiro. Em 4 de julho de 1865 foi agraciado com o título de barão com grandeza de Melgaço. Deixou extensa produção, em grande parte inédita (Sacramento Blake, 1, 361/63), da qual se destacam as seguintes: “Memória sobre o rio Paraguai desde Nova Coimbra até Assunção” e “Observações sobre a carta geral do Império relativas à província de Mato Grosso”, além de relatórios como presidente de província e diversos mapas, muitos deles depois litografados. Na revista do IHGB publicou “Diário de reconhecimento do Rio Paraguai desde a cidade de Assunção até o Rio Paraná” (tomo 25, 1862): “Roteiro da navegação do Rio Paraguai desde a foz do São Lourenço até o Paraná” (idem, obra esta depois traduzida para o francês por A. Moure e publicada no Bulletin, da Sociedade de Geografia de Paris (1864-65). “Roteiro da navegação do Rio Paraguai desde a foz do rio Sipotuba até a do rio São Lourenço” (idem, idem), Carta e roteiro da navegação do rio Cuiabá, desde o salto até o rio São Lourenço, e deste último até a sua confluência com o Paraguai” (idem, idem); “Observações sobre a costa geográfica da província de Mato Grosso” (idem, idem). “Breve memória relativa à corografia da província do Mato Grosso (tomo 28, 1865). “Apontamentos para o dicionário corográfico da província do Mato Grosso” (vol. 47, II, 1884). “Tabela das latitudes e longitudes de diversos lugares da província de Mato Grosso determinadas por observações astronômicas” (idem, idem); “Apontamentos cronológicos da província de Mato Grosso” (vol. 205, 1949).