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Nasceu em Taquari, RS, em 9 de julho de 1894, e faleceu em 12 de dezembro de 1985. Filho de Antônio Porfírio da Costa e Alzira Mesquita da Costa.
Alfabetizou-o, em 1901, o professor público Viriato Reis de Oliveira. Na cidade natal, frequentou o Externato Santana e concluiu o curso primário no Colégio Distrital. Em 1907, iniciou, como aluno interno, no Ginásio N. Srª da Conceição, da Companhia de Jesus, em São Leopoldo, o curso de humanidades, completado em 1911. Em 1917, bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade Livre de Direito de Porto Alegre, de que foi aluno laureado. Desde então, por toda a vida, foi advogado militante.
Promotor público em Taquari e em Porto Alegre. Procurador da República no RS (1927/28), membro do Conselho Consultivo (1931) e do Conselho Administrativo do Estado (1944). Consultor-geral da República (1964/69), ministro da Justiça no governo do presidente Eurico Dutra (1947/50).
Lecionou em Porto Alegre: português, no Ginásio Anchieta, e história universal, no Ginásio Julio de Castilhos (1918). Foi professor de Direito Comercial na Escola de Comércio (1920), na Escola Superior de Comércio, no mesmo ano, e na Faculdade Livre de Direito (1938/42). Procurador-Geral da UFRS (1970/71) e membro do Conselho Diretor da Fundação Universidade de Brasília (1967/69).
Foi um dos fundadores da VARIG (1927). Dedicando-se à política, foi Deputado Federal à Constituinte de 1933, renunciando, em 18 de julho de 1934, por não concordar com a prorrogação do mandato, Deputado Estadual à Constituinte do RS, em 1935, e à legislatura ordinária, até o estabelecimento do Estado Novo, Deputado Federal (1946/55), não aceitou reeleger-se novamente para ser vereador na cidade natal (1956/59). Secretário de Estado da Educação e Cultura do RS (1958/59), integrou a Delegação do Brasil à XV Sessão da Assembleia Geral do ONU (1960).
Um dos fundadores do Instituto dos Advogados do RS, pertenceu ao IHG/RS (do qual foi presidente perpétuo), ao Instituto do Ceará, IHG/RN, IGHMB, à Sociedade Brasileira de Geografia, ao Instituto de Direito Social de SP (do qual foi diretor social) e da Acad. Bras. de Letras Jurídicas.
Em 31 de agosto de 1941, foi eleito honorário do IHGB, passando a correspondente em 15 de dezembro de 1975.
Recebeu muitas homenagens e condecorações, entre as quais: “Pro Ecclesia et Pontefice”, Grã-Cruz da Ordem de São Silvestre, Grã-Cruz da Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém (todas da Santa Sé), Cruz de Mérito da Soberana Ordem Militar de Malta; as Palmas Acadêmicas, da França; Grã-Cruz da Ordem Nacional do Cedro, do Líbano; e do Brasil: Ordem do Mérito Aeronáutico, do Mérito Militar, dos Inconfidentes, Comenda de Jurista Eminente, comendas Negrinho do Pastoreio e Ponche Verde (RS), Mérito mal. José Pessoa, Mérito do Trabalho e Diploma de Cidadão Honorário de Ouro Preto.
Católico fervoroso, era Consagrado Mariano, Oblato da Congregação do Santíssimo Redentor, pertenceu à Ordem Primeira dos Irmãos Menores de São Francisco de Assis e à Sociedade de São Vicente de Paulo.
Publicou: A cambial (com Ney da Silva Wiedmann), 1923 – A falência, 1924 – Discursos parlamentares, 1948 – No Ministério da Justiça, 1969 – Pareceres da Consultoria Geral da República, em vários tomos, 1964 a 1969 – Pelo município, 1970, além de traduções de A Paixão de N. Sr. Jesus Cristo, do cardeal Caetano de Lai, e da Viagem ao Rio Grande do Sul, de Augusto de Saint-Hilaire.