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Nasceu em Viana do Minho, Portugal, em 29 de agosto de 1788, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 19 de agosto de 1860. Filho do capitão do mesmo nome e Ana Joaquina Rosa Malheiro.
Bacharelou-se em Direito pela Universidade de Coimbra (1810). Dedicou-se à magistratura, tendo sido juiz de fora em Santos, São Paulo (1812) e Mariana, Minas Gerais (1819), provedor da fazenda dos defuntos, ausentes, resíduos, e capelas da nova vida (1819), juiz de fora em Campanha, Minas Gerais, desembargador das Relações da Bahia (1824), com assento na Casa de Suplicação (1831), e da do Rio de Janeiro (1833) e, finalmente, ministro do Supremo Tribunal de Justiça (1846), além de ter ocupado, entre outros cargos, o de adjunto do Conselho Supremo Militar.
Brasileiro adotivo, era fidalgo cavaleiro da Casa Imperial, e coordenador da Ordem de Cristo. Em 16/5/1846 foi agraciado com o título do Conselho.
Em 20 de dezembro de 1841 foi eleito sócio do IHGB.
Deixou inéditos: Glossário das palavras antiquadas e obsoletas da língua portuguesa, indispensáveis para bem se entenderem os clássicos e obras antigas e diversos trabalhos sobre jurisprudência, história e filologia.
