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Nasceu em macaíba, RN, em 25 de dezembro de 1872, e faleceu no Rio de Janeiro, em 21 de novembro de 1958.
Filho de Feliciano Pereira de Lyra Tavares e Maria Rosalina de Lyra Tavares.
Bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Recife (1892). Doutor pela Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro (1915), título adquirido quando empossado professor dessa Faculdade.
Logo após bacharelar-se, abriu escritório de advocacia em Natal ao mesmo tempo em que entrava para o jornalismo como redator de A República.
Professor de História no Ateneu Norte-Riograndense (1892/1897). Professor da Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro (1915/20), até quando a mesma foi incorporada à atual Universidade Federal do Rio de Janeiro. Continuou a ser professor (Direito Administrativo) até 1937, quando abandonou o magistério superior.
Político militante, ocupou no começo de sua vida os mais elevados cargos e funções públicas: deputado estadual (Rio Grande do Norte), em 1893; deputado federal; de 1894 a 1904. Governador de seu Estado (25/3/04 – 5/11/06); ministro da Justiça, no governo de Afonso Pena (16/11/06 – junho de 1909); ministro da Viação e Obras Públicas e, interinamente, ministro da Fazenda, no governo de Venceslau Brás (1918). Deixou a vida política para ocupar o cargo de ministro do Tribunal de Contas, do qual foi presidente.
Nunca saiu do país e não possuía condecorações, sendo avesso, por princípio, a quaisquer foros de nobreza, ordens honoríficas e títulos nobiliárquicos.
Foi sócio fundador e benemérito do IHG/Rio Grande do Norte, sócio correspondente dos Institutos Históricos dos Estados da Paraíba, Ceará, Sergipe e Pernambuco, sócio coletivo da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro, sócio fundador da Sociedade de Direito Internacional (Rio de Janeiro) e à Academia Portuguesa de História. Foi eleito sócio correspondente do IHGB em 16 de setembro de 1907, passou a honorário em 23 de maio de 1914, a benemérito em 1917 e, finalmente, a grande-benemérito em 13 de abril de 1948.
Integrou comissões organizadoras dos Congressos de História Nacional, promovidos pelo Instituto em 1914, 1931 e 1938, assim como a comissão que publicou os dois primeiros volumes do Dicionário do Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Brasileiro.
No IHGB ocupou sucessivamente as três vice-presidências.
Em 20 de abril de 1939, o presidente Manuel Cícero Peregrino da Silva passou-lhe, por ofício, com base no art. 11 do Estatuto, o exercício do cargo de presidente. Uma semana depois, Tavares de Lyra enviou a Rodrigo Otávio de langard Menezes, o seguinte ofício: “Não me sendo possível assumir o exercício do cargo de presidente do Instituto Histórico, no impedimento do ilustre Dr. Manuel Cícero, tenho a honra de transmiti-lo a V. Ex° na qualidade de 2° vice-presidente do mesmo Instituto”.
Logo em seguida, a Assembleia Geral elegeu para a presidência o embaixador José Carlos de Macedo Soares.
Publicou os livros: O Estado de Sítio, Natal, 1900 – A Questão de Limites entre os Estados do Ceará e Rio Grande do Norte (em coautoria com Vicente Lemos), Natal, 1904 – O Rio Grande do Norte em 1911, RJ, 1911 – Acumulações Remuneradas, RJ, 1911 – Aposentadorias dos Funcionários Públicos, RJ, 1913 – Domínio Holandês no Brasil, RJ, 1914 – História do Rio Grande do Norte, RJ, 1921 – Discurso sobre o Barão do Rio Branco, 1943 – Max Fleiuss, 1944 – Cisão do Partido Republicano Federal em 1897, 1944 – Os Ministros de Estado da Independência à República, 1946 – O Conselheiro Rodrigues Alves, 1948 – O Senado da República de 1890 a 1930, 1951 – Rio Branco e o Instituto Histórico, 1945 – Centenário do Nascimento de Amaro Cavalcanti, 1949 – Pinheiro Machado, 1951.
Acrescentam-se oito estudos publicados no Dicionário do IHGB, conferências, teses apresentadas em congressos de história, além de relatórios oficiais, e teremos uma obra de mais de setenta títulos.