Nasceu em Buenos Aires, em 26 de junho de 1821, e faleceu na mesma cidade, em 18 de janeiro de 1906.
Militar, poeta, historiador, bibliófilo e estadista argentino. Depois de se dedicar à carreira militar, a qual participou do cerco de Montevidéu, em 1843, ingressou na política, formando na oposição a J. M. Rozas, motivo que o obrigou a exilar-se no Chile, Bolívia e Peru, países nos quais dirigiu órgãos da imprensa. Regressou à Argentina em 1852, sendo eleito deputado. Depois da derrota de Rozas na batalha de Monte Caseros, da qual participou (1852), foi Ministro da Guerra. Assumiu o governo de Buenos Ires em 1860 e no ano seguinte venceu as eleições para presidente da Republica. Durante o exercício deste mandato, eclodiu a Guerra da Tríplice Aliança, cabendo-lhe comandar as forças aliadas na primeira fase da campanha. Senador em 1868, e enviado extraordinário e ministro plenipotenciário junto ao governo brasileiro, tendo apresentado credenciais em 13.7.1872. Em 1878 foi deputado pela Província de Buenos Aires. Fundou o Instituto Histórico e Geográfico do Rio da Prata dissolvido em 1892, e depois, a junta de História e Numismática Americana, antecessora da atual Academia Nacional de História.
Ingressou no IHGB, como sócio honorário, em 20 de novembro de 1871.
Além de numerosos trabalhos literários de poesia, dramas e romances, escreveu: Estúdios históricos sobre la revolución argentina; Cartas polemicas sobre la Triple Alianza; Comprobación histórica acerca de algunos puntos de la historia argentina según nuevos documentos (1881/2), La abdcación de San Martin; Notas biográficas e bibliográficas sobre, Ulrich, Shmidt el primer historiador del Rio de La Plata; Languas americanas; Bibliografia lingüistica americana; Recuerdos del asedio de Montevidéo; História de Belgrano (1859), História de San Martin y de la emancipación sudamericana (1878/9), Arengas (1902).
Necrológio publicado na revista do IHGB, T. 69, 1906.