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Nasceu no Rio de Janeiro, em 9 de junho de 1901, e faleceu em 18 de agosto de 1989, na mesma cidade. Filho do médico Edmundo Mariano da Silva e de Elisa de Macedo Soares, era sobrinho de duas outras figuras importantes da República: o senador e jornalista José Eduardo Macedo Soares e o ministro e embaixador José Carlos Macedo Soares, que foi presidente perpétuo do IHGB.
Fez seus estudos elementares no Externato Pitanga, ingressando no Colégio Militar, de onde passou para a Escola Militar de Realengo, Arma de Engenharia, onde alcançou o 1º lugar da turma de 1920. Por participar dos movimentos revolucionários de 1922 e 24, exilou-se na Europa durante seis anos. Diplomou-se pelo Conservatoire National des Arts et Métiers em metalurgia e, em aquecimento industrial e em fundição, pelas École de Chauffage Industriel e École Supérieure de Fondérie, todas em Paris.
Reintegrado ao Exército, passou a servir em fábricas e arsenais e fez os cursos necessários à carreira, atingindo, ao final o posto de general de divisão.
Orientou a montagem da Fábrica do Andaraí, colaborando, também, na instalação das fábricas de Bonsucesso e Juiz de Fora.
Participou de comissões especializadas, de nomeação do Presidente da República, objetivando o desenvolvimento do projeto siderúrgico nacional, delineando por Pandiá Calógeras, de onde resultaram o planejamento e a construção da Usina de Volta Redonda (Companhia Siderúrgica Nacional), de 1941 a 1946. Foi responsável pela remodelação da Cia. de Aços Especiais Itabira (ACESITA), de 1952 a 1956. Foi superintendente-geral da Cia. Siderúrgica Paulista (COSIPA), em Cubatão, na fase de implantação (1957/61).
Na área estritamente militar, foi instrutor de Engenharia na Escola Militar (1921/22). Professor no Curso de Extensão Universitária da Escola Politécnica (RJ), na Escola Técnica do Exército (hoje IME), na Escola de Engenharia da PUC/RJ e na USP.
Recebeu, além de muitas medalhas e condecorações, nacionais e estrangeiras, o prêmio IDORT (1953) e a Medalha de Ouro da Associação Brasileira de Metais. Foi ministro da Viação e Obras Públicas no governo do marechal Eurico Dutra, governador eleito do Estado do Rio de Janeiro (1946/51) e ministro da Indústria e Comércio no governo do marechal Costa e Silva.
Na iniciativa privada, presidiu, por duas vezes, a Mercedes Benz do Brasil (1960/67/70), foi vice-presidente da Federação das Indústrias de São Paulo e presidente da Confederação Nacional da Indústria (1964/67). Dirigiu, ainda, o Centro de Indústrias de SP e o Sindicato da Indústria do Ferro. Foi conselheiro do Instituto Brasileiro de Siderurgia e da Associação Brasileira de Metais.
Pertenceu à Academia Brasileira de Ciências, ao IGHMG (do qual era presidente ao falecer). Ingressou no IHGB como sócio honorário em 19 de agosto de 1960, passou a efetivo em 17 de dezembro de 1977 e a benemérito em 17 de dezembro de 1979. Quando morreu exercia o cargo de segundo vice-presidente. Uma de suas últimas contribuições foram duas conferências sobre “Hitler”, publicadas no v. 150 nº. 362, jan./maio, 1989, da R.IHGB.
Publicou mais de uma centena de artigos, conferências e teses sobre metalurgia e economia, apresentadas em congressos e simpósios, além dos livros: As Instituições da indústria e comércio do Brasil. RJ: Crown, 1972. – O ferro na história e na economia do Brasil. RJ: 1972 (Biblioteca do Sesquicentenário).