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Nasceu no Rio de Janeiro, em 21 de agosto de 1881, e faleceu em 13 de julho de 1982, na mesma cidade. Filho de tradicional família cearense, a de José de Alencar, seu pai era o desembargador João Paulo Gomes de Mattos e seu avô foi o visconde de Jaguaribe, um dos mais influentes conselheiros da princesa Isabel. Foi sua mãe a sra. Joana de Alencar Gomes de Mattos.
Aluno do Colégio Militar, destacou-se pelos pendores artísticos, desde a juventude, tendo sido pistonista, chefe da banda do colégio e compositor. Na Escola Militar, paralelamente aos estudos, dedicou-se à pintura e ao desenho. Manteve, por muitos anos concomitantemente com suas atividade de militar e de geógrafo, intensa produção plástica, chegando a obter medalha de ouro no Salão Nacional de Belas Artes.
Concluído o curso da Escola Militar de Realengo e depois de promovido a tenente, ingressou na Comissão chefiada por Rondon, a quem se prendeu, por toda a vida, por profunda amizade e admiração. Foi nessa Comissão e nas várias entidades sucessoras da mesma que se realizou a maior parte das suas carreiras militar e científica. Desenhista, cartógrafo, geógrafo e finalmente chefe dos serviços técnicos da Comissão Rondon, foi o responsável pelo tratamento científico do imenso acervo de dados geocartográficos, etnológicos, zoológicos, botânicos e mineralógicos coligidos pelas expedições da Comissão. A esse acervo acrescentou outro, pessoal, tanto de caráter científico como, especialmente, de historiador, produto de pesquisa nos arquivos do Brasil, Portugal, França e EUA.
A carreira militar, das mais brilhantes, levou-o até o posto de general de brigada, sempre por merecimento, tendo comandado tropas no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Mato Grosso. Sua obra mais importante foi, exatamente, o estudo exaustivo do Estado de Mato Grosso e regiões circunvizinhas, estudo que se prolongou por mais de 50 anos e do qual resultaram mapas, cartas e relatórios científicos, destacando-se essa obra monumental de síntese que é a Carta do Estado de Mato Grosso e Regiões circunvizinhas, impressa em 1952.
Coube-lhe também, estudando a Bacia Amazônica e o Planalto Central, a descoberta da interconexão das bacias fluviais da América do Sul, apresentada em comunicação ao terceiro Congresso Internacional de História das Ciências, reunido em Lisboa, com o título “Lês Idées sur la Physiographie Sud-Américaine” (1936).
É seu, também, o “Plano Nacional de Viação Fluvial – Linhas Mestras”, incorporado ao Plano do Conselho Nacional de Viação de 1949.
Foi presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e da Seção Brasileira da Acad. Intern. de Hist. das Ciências. Pertenceu ao Cons. Nac. de Georgr., à Socied. Bras. de Georg. (que presidiu de 1957 a 1960), ao IGHMB, à Acad. de Ciências, ao Inst. de Arqueol. de Lisboa, à Societé de Geógraphie de Paris e à Socied. Geogr. de SP.
Foi eleito sócio efetivo do IHGB em 13 de julho de 1954; passou a benemérito em 9 de agosto de 1971.
Entre seus muitos trabalhos, contam-se: Colaboração no Atlas do Brasil do barão Homem de Melo – Planta da Cidade do Rio de Janeiro – Carta Esquemática do Estado de Mato Grosso e Regiões circunvizinhas – Les ideés sur la Physiocratie Sud-Américaine – Carta sintética da Região Central Sul América Meridional – Plano Nacional de Viação Fluvial. Sil – Ou Faut-il Situer le Berceau de la civilisation (in “Petit Parisien”, Paris, 1926) – A Propôs d’un Explorateur (La Gazette du Brésil, Paris, 1926) – O Progresso da Ciência no Brasil. Rápida síntese (Século, Lisboa, Suplemento para a VII Feira de Amostras do RJ, 1934) – O Colégio Militar e o Ensino da Geografia (in A Aspiração, Ano XLV, Comemorativo do Cinquentenário da Fundação do Colégio), 1939 – Geratrizes Memoráveis da Geografia do Brasil (na Revista Brasileira de Geografia, 1939) – Caminhos que Levam ao Médio Amazonas (Rodovia, 1943) – Prêmio Nobel da Paz. Apresentação da candidatura do Marechal Rondon. Justificativa. Redação que foi assinada pelos presidentes do IHGB, Acad. das Ciências, Soc. Bras. de Geogr., IGHMB, Soc. de Filos e Acad. Bras. de Hist. das Ciências.