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Nasceu no Rio de Janeiro, em 29 de junho de 1907, e faleceu em 21 de outubro de 1969, na mesma cidade. Filho de Joaquim Egas Moniz Barreto de Aragão e Maria Eugênia Corrêa Moniz de Aragão.
Fez o curso secundário no Lycée Français e no Instituto Lafayette e o superior na Faculdade de Medicina de Niterói.
Durante muitos anos foi funcionário da Caixa Econômica Federal, por onde se aposentou. Foi diretor do Arquivo Nacional (1964/1969), tendo representado o Brasil no V Congresso Internacional de Arquivos (Washington, 1966) e fez parte de nossa delegação ao VI Colóquio de Estudos Luso-Brasileiros (Boston/NY, 1966). Membro da Comissão de Estudos de Textos de História do Brasil no MRE.
Sócio correspondente do Instituto Arqueológico e Geográfico Pernambucano, do IGH/BA, IHG/SE, IH/Goiana (PE), Instituto Genealógico da BA e de PE, do IH/Petrópolis, à Academia Nacional de História da Argentina ao Instituto Port. De Heráldica, à Venezuelana de Arquivistas.
Foi eleito sócio efetivo do IHGB em 16 de maio de 1958.
Colaborou no Jornal do Brasil, Correio da manhã, Diário de Pernambuco, Jornal do Recife, A Tarde (BA), Digesto Econômico (SP) e na R. IHGB.
Possuía as medalhas culturais Imperatriz Leopoldina e José Bonifácio. Na R. IHGB publicou sobre seu avô materno, o conselheiro João Alfredo Correa de Oliveira: “João Alfredo e a remodelação do Rio de Janeiro”, “João Alfredo acadêmico “, ”primeiros passos de João Alfredo na vida política”, “João Alfredo e a Faculdade de Direito do Recife”; ainda sobre seu avô, na Revista do Instituto Arqueológico Histórico e Geográfico Pernambucano. “João Alfredo”, “A Regente e a Lei de 13 de Maio”; sobre outros assuntos: “O Cardinalato no Brasil” (R. IHGB), “Canudos e os monarquistas”, “A Rosa de ouro”, “Os brasões dos Andradas”, “Francisco Braga”, “O parlamentarismo na Constituição de 1891”, “A Catedral Basílica do Salvador” ; na Revista do Brasil: “ Os bastidores de 93...”; no Digesto Econômico: “ O gabinete Sinimbu e a emissão de papel moeda”, além de outros artigos e conferências.
Ressaltem-se as publicações de documentos por ele promovidas as Atas do Conselho de Estado Português, analisadas minudentemente pelo historiador americano Alan K. Manchester, os Documentos da casa dos contos, inventariados por Herculano Gomes Mathias, o catálogo da Exposição de Modelos de Brasões e de Cartas de Nobreza e Fidaiguia, estudados por Paulo Braga de Menezes.