Nasceu em Porto Alegre, RS em 30 de novembro de 1895, e faleceu em Petrópolis, em 16 de março de 1952. Filho do engenheiro Antônio Cândido de Azevedo Sodré e Helena Porto de Azevedo Sodré. Iniciou seus estudos no Ginásio Anchieta, na terra natal, concluindo-os no Colégio S. Vicente de Paulo, em Petrópolis, Rio de Janeiro. Em 1916, formou-se em Direito pela faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio de Janeiro e em 1921 formou-se pela Faculdade Nacional de Medicina, sua verdadeira vocação. Foi interno da Clínica Neurológica do prof. Antonio Austregésilo. Interno do Hospital de Alienados e aluno do Instituto Osvaldo Cruz. Ao término do curso médico, recebeu a medalha de ouro do “Prêmio Miguel Pereira”. Para clinicar, escolheu Petrópolis, cidade que o perfilhou. Logo se tornou por todos respeitado, e levado à política. Candidatou-se e saiu vereador em 1922, 1924, 1929 e 1936, tendo sido, na Câmara Municipal da cidade serrana, secretário, vice-presidente e presidente. Durante o Estado Novo, foi nomeado prefeito, em 1948. Praticou o jornalismo, dirigindo a Tribuna de Petrópolis e pouco depois, fez-se proprietário e diretor do Jornal de Petrópolis. Em 1938, foi nomeado para o cargo de diretor do Museu Histórico de Petrópolis, sem ônus para a Prefeitura. Outra atividade em que se destacou foi o magistério, lecionando História Geral e do Brasil, Geografia e Ciências Físicas e Naturais em ginásios particulares e no Ginásio Estadual. Finalmente foi o grande organizador e diretor do Museu Imperial. Pertenceu ao IHG/SP, ao IGH/BA, á Sociedade de Geografia, á Sociedade Capistrano de Abreu, à Soc. Médica de Petrópolis, à Academia Petropolitana de Letras, ao IH/Petrópolis, do qual foi presidente. Em 25 de maio, de 1939, foi eleito sócio correspondente do IHGB. Passou a efetivo em 9 de julho de 1943. Integram além de artigos e conferências, sua vasta bibliografia: A Cidade Imperial, 1929 – Crônicas Petropolitanas (contribuições aos 7 vols. Publicados pela Comissão do Centenário de Petrópolis), 1938/43 – D. Pedro II em Petrópolis, Anuário do Museu Imperial, 1941 – Louças Imperiais, idem, 1943 – Objetos Históricos na Corte da Suécia, idem, 1944 – Um médico da monarquia, idem, 1945 – O Grito do Ipiranga na Concepção dos Artistas, idem, 1946 – D. Pedro II e os Intelectuais Portugueses, idem, 1947 – Fundamentos Imperiais, 1948 – Museu Imperial, 1951 – O Processo Revolucionário na América, IV Assembleia Geral do I.P.A.G.H. – O Conselheiro Jobim, sua vida e seu tempo – O elemento servil. A abolição – Petrópolis na Sua Expressão Geográfica e Climática – Isabel, a Redentora e a Rosa de Ouro – D. Pedro II e a Paróquia de Petrópolis – “Solano Lopez imperador”, “O Ato dos Príncipes” e “Rio Branco e seu título de Barão” (R. IHGB).