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Na manhã de 7 de setembro, 2ª feira passada, participei do Programa Especial da Independência nos estúdios da TV Brasil, em Brasília, veiculado, entre as 09hs00 e 11hs00, em diversos canais de TV e nas redes sociais, comentando os acontecimentos históricos da Independência do Brasil.

Buscando aproveitar a oportunidade oferecida pela audiência, no Brasil e no exterior, que chegou a atingir, durante a exibição, a 1ª colocação dentre os Trending Topics no Twitter, apresentei alguns aspectos do movimento de nossa Independência, que compartilho com os prezados confrades e confreiras. Cabe registrar que, durante a interação com o público pelas redes sociais, o IHGB foi citado positivamente.

Foram intervenções muito rápidas, de cerca de dois minutos cada, nas quais procurei destacar aspectos importantes da Independência, desconhecidos ou pouco valorizados por muitos brasileiros.

PARTICIPAÇÃO DA SOCIEDADE

"A Independência foi o movimento que teve a maior participação da sociedade em nossa História"

Foram a Junta Governativa de São Paulo e a Câmara do Rio de Janeiro que pediram ao Príncipe Regente D. Pedro que ficasse no Brasil. Foi a população do Rio de Janeiro que acorreu ao Campo de Santana no dia 11 de janeiro de 1822 para apoiar o Príncipe. Foram os militares brasileiros que apoiaram a população e confrontaram as tropas portuguesas. Foi a imprensa, principalmente o Correio Braziliense, de Hipólito da Costa, que educou, preparou e orientou a elite política brasileira para os momentos decisivos da Independência.

LEGITIMIDADE, REPRESENTATIVIDADE E LEGALIDADE

“O movimento da Independência buscou, desde o início, a legitimidade, a representatividade e a legalidade”

Apoiado no Dia do Fico pelo povo, seus representantes políticos e seus militares, D. Pedro constitui, no dia 16 de janeiro de 1822, o primeiro Ministério do Brasil, formado por José Bonifácio (Ministro do Reino), Miranda Montenegro (Fazenda), General Oliveira Álvares (Guerra) e o Chefe de Esquadra Farinha (Marinha). Um mês depois, a 16 de fevereiro, ele convoca o Conselho dos Procuradores Gerais das Províncias escolhidos pelos eleitores das províncias. E em junho, atendendo requisição do Senado da Câmara do Rio de Janeiro e dos Procuradores-Gerais das Províncias, D. Pedro convoca a Assembleia Constituinte.

AFIRMAÇÃO DO BRASIL

“A Independência é uma afirmação da identidade brasileira que leva ao rompimento com Portugal”

No início do século XIX, o Brasil era uma realidade geográfica e cultural. Ao longo de 300 anos, ocupara-se um espaço (de início litorâneo, depois no vasto interior), formara-se uma cultura (sincrética e mestiça) e surgira uma sociedade que produzia, escolhia suas Câmaras Municipais, tinha seus próprios tribunais e magistrados, e até arsenais navais e suas tropas. Os acontecimentos das primeiras décadas do século XIX, em especial a vinda da Família Real e a elevação do Brasil a Reino Unido a Portugal, deram-lhe expressão. Quando as Cortes portuguesas tentaram reverter essa condição, o Brasil rompe com Portugal e se declara independente.

7 DE SETEMBRO, ATO DECISIVO

“O 7 de Setembro é o ato decisivo da Independência, quando D. Pedro reage à tentativa de neutralização política de sua autoridade pelas Cortes de Lisboa”

Quando D. Pedro proclamou a Independência às margens do Ipiranga, a Guerra da Independência já acontecia no Recôncavo Baiano, estendendo-se às províncias do Norte onde tropas portuguesas queriam impor o domínio das Cortes para dividir o Brasil. D. Pedro, que era chefe de um governo legítimo, representativo e legal, já expedira, em julho, tropas e navios para auxiliar os baianos em luta contra as forças de Madeira de Melo, num movimento sem volta. Quando a Princesa Leopoldina e José Bonifácio receberam os documentos saídos de Lisboa naquele mesmo mês, eles perceberam a gravidade do ataque político e os despacharam imediatamente para D. Pedro, então em viagem a São Paulo. O movimento de Lisboa fazia sentido. Com D. Pedro comandando a guerra, a melhor maneira de vencê-la era esvaziar a autoridade do Príncipe, desfazendo-lhes os atos, punindo seus aliados e inviabilizando seu governo. Foi um momento crítico. Por volta das 16hs30 do 7 de setembro de 1822, D. Pedro é alcançado pelo correio Paulo Bregaro que lhe entrega os documentos. Afasta-se da escolta, lê os documentos, reúne novamente a escolta e proclama a Independência, uma decisão vital. Podemos dizer que, sem a Guerra da Independência, dificilmente haveria 7 de Setembro; sem 7 de Setembro a guerra não seria vencida; e sem vitória não haveria a Independência do Brasil, territorialmente íntegro.

“A vontade da população e as decisões políticas brasileiras tiveram que ser sustentadas pelas armas”

Houve uma Guerra da Independência do Brasil, iniciada em junho de 1822 com o levante da Vila da Cachoeira, no Recôncavo Baiano, e concluída a outubro de 1823 com a vitória naval sobre a esquadra portuguesa em Montevideo. Durante esse período aconteceram inúmeros combates terrestres e navais, foram travadas batalhas importantes: a de Pirajá, na Bahia, e a de Jenipapo, no Piauí, e houve um cerco e capitulação de tropas portuguesas em Caxias, no Maranhão. A recém-criada Marinha do Brasil bloqueou portos, transportou tropas, combateu as esquadras portuguesas na Bahia e no Uruguai e perseguiu o comboio naval que partiu de Salvador com as tropas do General português Madeira de Melo. Dos 71 navios portugueses desse comboio apenas 40 chegaram a Lisboa: 30 foram tomados pela marinha brasileira e um incendiado, sendo capturados mais de 2.000 soldados portugueses que não poderiam mais lutar contra o Brasil. Como outros Estados, o Brasil nasceu pela guerra, na afirmação de sua vontade soberana.

Aproximando-se o final do programa, a apresentadora perguntou:

Se o Bicentenário da Independência seria um marco importante de nossa História;

Sem dúvida! O centenário da Independência do Brasil, em 1922, foi um acontecimento de enorme importância, política e cultural. Os países importantes fazem dessas passagens oportunidades para a reflexão sobre sua História e seu futuro, como os americanos fizeram em 1976 e os franceses em 1989. É o que Brasil deve fazer em 2022, buscando, mais do que tudo, tomar consciência de si mesmo, a começar pela sua História, no caso do movimento da Independência. Livros, obras de época, reencenações, peças teatrais, seminários, concursos literários para jovens poderão mostrar aspectos preciosos de nossa formação e evolução como Nação, contribuindo assim para o desenvolvimento integral de nossa sociedade.

Se a riqueza do conteúdo do Museu do Ipiranga é bem aproveitada pelo público;

O Museu do Ipiranga é um dos principais museus do País e é depositário por excelência da memória da Independência, pelo acervo e pelo local onde se encontra.

Oxalá esteja em pleno funcionamento em 2022. Mas, muito de nossa memória sobre a Independência pode ser encontrada em diversos pontos do Brasil, em distintos sítios históricos e em variados acervos de fundações, arquivos e centros de pesquisa. Está chegando o momento de mobilização da memória nacional em torno desse grande acontecimento que será o Bicentenário da Independência.

E está criada também a oportunidade para a exploração de algo inexplicavelmente relegado no Brasil, que é o turismo histórico.

E pediu que fossem feitas algumas considerações finais;

O dia é para nos congratularmos como brasileiros. Mas também de reflexões. A consciência da grandeza, complexidade e peculiaridades do Brasil poderá advir mais facilmente a partir de um olhar mais amplo e mais cuidadoso de nossa Independência, em que procuramos destacar:

PARTICIPAÇAO DA SOCIEDADE
“A Independência foi o movimento que teve a maior participação da sociedade em nossa História”

LEGITIMIDADE, REPRESENTATIVIDADE e LEGALIDADE
“O movimento da Independência buscou, desde o início, a legitimidade, a representatividade e a legalidade”

AFIRMAÇÃO DO BRASIL
“A Independência é uma afirmação da identidade brasileira que leva ao rompimento com Portugal”

7 DE SETEMBRO, ATO DECISIVO
“O 7 de Setembro é o ato decisivo da Independência, quando D. Pedro reage à tentativa de neutralização política de sua autoridade pelas Cortes de Lisboa”

DEFESA DA SOCIEDADE
“A vontade da população e as decisões políticas brasileiras tiveram que ser sustentadas pelas armas”

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