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O nome e a lembrança de Roberto Cavalcanti de Albuquerque – falecido no dia 29 de agosto passado – têm para mim ressonâncias e lembranças que o patriotismo pernambucano e o afeto insistem em guardar. De fato, nos freqüentamos quase nada, embora eu o conhecesse desde março de 1965, quando cursei o primeiro ano da Faculdade de Direito do Recife. Juntamente com Vamireh Chacon, também nosso colega aqui no IHGB, Roberto era encarregado da cadeira de Economia Política.

Vamireh era uma torrente de narrativas históricas, exemplos, citações de autores as mais variadas, referências irônicas incomuns naquelas paragens, uma ou outra maledicência que ele debitava de um só jato para uma platéia fascinada pelo desempenho. Roberto era todo calma, precisão e método. Formado em direito naquela casa, escolhera a seguir fazer um pós-graduação em Economia na Universidade de Columbia, de onde acabara de chegar.

Trouxera a Introdução à Economia de Paul Samuelson, mas escolhera um tema especial – “como se lê as contas nacionais” – o que parecia já indicar um interesse não apenas pela macro economia, mas em particular por políticas públicas e a gestão do Estado. Destoava, portanto, na sua modernidade positiva, pragmática das aulas de Direito Romano ou de Introdução à Ciência do Direito, essas últimas compendiadas em apostilhas e com pretensões filosóficas. Provavelmente achava aquele ensinamento mais útil para aqueles eventuais futuros dirigentes, políticos ou burocratas qualificados do serviço público.

Pensar e sugerir ações para que o país saísse do atraso profundo, era o objetivo de muitos de sua geração de economistas, o que para Roberto significava em particular arrancar o Nordeste da miséria. Chegou ao Brasil poucos anos antes que reformas substanciais marcassem o panorama das academias e da tecnocracia estatal, mudanças das quais participou em vários lugares, períodos e posições. A tônica de muito de sua vida profissional foi o trabalho coletivo, de parceria, a criação, manutenção e desenvolvimento de instituições e execuções de projetos importantes.

Em 1967, foi um dos fundadores do Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal de Pernambuco (PIMES), indicado na última avaliação quadrienal da CAPES entre os dez programas mais produtivos do Brasil. Foi superintendente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco. Superintendente do Ipea - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada do Ministério do Planejamento, secretário de Planejamento da Secretaria de Planejamento da Presidência da República (1974-9) e secretário-geral do Ministério do Interior (1979-85). Foi membro de vários conselhos de entidades públicas: do CNPq, da FINEP, da SUDENE, do IPHAN, para citar algumas das mais importantes

Em 1991, participou da criação, juntamente com João Paulo do Reis Veloso, da criação do Instituto Nacional de Altos Estudos, INAE - Fórum Nacional, Rio de Janeiro, onde por muitos anos foi o diretor técnico. O Forum Nacional, como é conhecido tem promovido seminários e editado publicações sobre os mais relevantes e variados tópicos sobre a vida brasileira, muitas delas coordenadas ou com a participação de Roberto. Cito, em particular, um antológico volume de 2005, organizado por Reis Veloso e Roberto Cavalcanti de Alburquerque, Cinco Décadas de Questão Social e os Grandes Desafios do Crescimento Sustentado.

Especialista em desenvolvimento regional e planejamento estratégico, deixo aqui anotado uma contribuição didática importante para os cursos de pós-graduação brasileiros: seu livro, Desenvolvimento regional no Brasil, escrito em parceria com Clóvis Cavalcanti, publicado pelo IPEA em 1976. 

Roberto Cavalcanti teve 25 livros e mais de 100 artigos publicados, no Brasil e no exterior. Entre os livros, talvez o mais conhecido seja Coronel, coronéis (com Marcos Vinicios Vilaça), 2006, na sua 5a. edição brasileira.

Para mim, é um livro que melhora a cada vez que consulto, sobretudo tomando em consideração quando foi feito. Sua primeira edição é de 1965. À análise pioneira de Roberto Cavalcanti sobre a economia e a estrutura social do semi-árido, une-se à finura da observação de Vilaça, que não poderia apenas ser considerada antropológica porque também experimentada, memorialística.

Ao entrar para o IHGB, tive contatos menos espaçados com Roberto Cavalcanti. Neles restabelecia-se como uma velha simpatia – incentivada por sua gentileza sempre presente – algo que acontece entre conterrâneos, que guardaram o hábito de se perguntarem pelas respectivas famílias e amigos, de contabilizarem seus mortos, de comentarem sobre a política local.

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