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Nasceu na quinta de Olaia, Vila de Ourém, Portugal em 24 de fevereiro de 1775, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 8 de maio de 1856. Filho de Antônio de Sousa Melo e Alvim e Maria Bárbara da Silva Torres.
Fez os estudos fundamentais com o cônego João Manso, depois bispo de Leiria. O pai pretendia que seguisse o sacerdócio. Aos 17 anos, completando o curso de humanidades, deveria entrar para o convento da Ordem de Cisto de Tonsar. A morte do pai e a oposição de irmão mais velho desviaram-no da vida clerical e levaram-no à Marinha, como aspirante na Academia de Guardas-Marinhas, em maio de 1797. No ano seguinte, já promovido a guarda-marinha, após cruzeiro de ilustração pela costa portuguesa, dedicou-se aos estudos e, após provas brilhantes, foi promovido a segundo-tenente. Embarcou na fragata “Amazonas”, que, à frente de esquadra de mais um centena de barcos mercantes, dirigiu-se para o Brasil.
Apesar dos esforços, não se prendeu à vida do mar. Na escola de fortificações, artilharia e desenho, alcançou sempre os primeiros lugares, o que lhe valeu ser transferido para o Corpo de Engenheiros.
A invasão francesa fez com que viesse para o Brasil. Promovido a capitão, ficou a serviço da Casa Real. Em 1811, foi nomeado lente da academia militar e encarregado de organizar os compêndidos para uso da escola. Em 1813, enviado para a Fazenda Real de Santa Cruz, restaurou e melhorou as obras de hidráulica feitas pelos jesuítas. Foi também quem canalizou as águas do rio Maracanã e construiu o chafariz do campo de Santana. Em 1818, promovido a tenente-coronel, realizou numerosa outras obras importantes, como o cais da Praça do Comércio. Planejou, na cidade do Rio de Janeiro, as principais obras de hidráulica do tempo de D. João VI.
Com a volta do Rei para Portugal, Torres e Alvim preferiu permanecer no Brasil e participou da implantação do Império brasileiro. Em 1828, atingiu o posto de brigadeiro. No ano seguinte, foi nomeado Inspetor-geral da Caixa de Amortização, sem abandonar, entretanto, as atividades de engenheiro.
Com a abdicação de D. Pedro I, a quem era muito ligado, afastou-se de qualquer atividade política, permanecendo apenas na Caixa de Amortização até aposentar-se em 1846.
Em 1854, depois de ter sido veador das princesas e dignitário da Ordem da Rosa, foi agraciado com o título de visconde com grandeza de Jerumirim pelos serviços prestados à Província do Espírito Santo.
Fazia parte do Conselho da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional e foi quem presidiu, em 21 de outubro de 1838, a sessão inaugural do IHGB.
Além dos compêndios acima aludidos, escreveu: Exposição e Informações sobre o Encanamento das Águas do Maracanã para o Chafariz do Campo de Santana, RJ, 1816. – Discurso proferido na abertura das aulas da Academia Militar, no ano de 1826. – Memória apresentando um sistema geral de faróis sobre as costas do Brasil, em 1829. – Memória sobre o crédito público, 1832. – Memória sobre o sistema de pesos e medidas, como membro da Comissão, imprensa em 1832. – Apontamentos Relativos ao Melhoramento do Nosso Meio Circulante, em 1833 – Observações sobre a Caixa de Amortização, e Meios de Consolidar, Cada Vez, o Crédito Público, 1835. – Memórias sobre o Meio Circulante”, em 1837 e 1838.