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Nasceu em Taquari, RS, em 17 de junho de 1807, e faleceu em São Paulo, em 19 de março de 1875. Filho de Manuel da Silva Jorge e de Antônia Maria Bittencourt e irmão do barão de Ibicuí.
De origem humilde, iniciou sua vida como alfaiate; depois foi feitor de fazenda e tropeiro, no caminho Viamão-Sorocaba. Com o tempo, amealhou notável fortuna, tornando-se destacado capitalista na então 5ª comarca de São Paulo, depois transformada em Província do Paraná. Foi diretor da Fábrica de Ferro de Ipanema e cofundador da Colônia Alemã do Rio Negro (1826).
Foi também deputado às Cortes Gerais de Lisboa por São Paulo (1820), deputado provincial pela mesma província e senador pela do Paraná a partir de 1874.
Comandante superior da Guarda Nacional e coronel honorário do Exército. Participou das Guerras dos Farrapos e da Revolução Liberal, nas fileiras imperiais.
Por decreto de 11.9.1843 foi agraciado com o título de barão de Antonina, havendo recebido as honras de grandeza do mesmo título por decreto de 13/8/1960.
Grande do Império, veador honorário da Imperatriz, fidalgo cavaleiro da Casa Imperial, grande dignitário da Ordem da Rosa e oficial da Ordem do Cruzeiro.
Em 14 de novembro de 1844 foi eleito sócio correspondente do IHGB.
Publicou na R.IHGB os seguintes trabalhos: Explorações feitas nos campos do Paiqueré (V, 1843). Participação oficial que, em 2 de setembro de 1843, dirigiu ao governador da província de São Paulo, acerca dos alojamentos de indígenas no município de Itapeva (VIII, 1846). Carta em 14 de novembro de 1846, ao Instituto, comunicando os resultados da expedição ao território de Guaíra (IX, 1847). Ofício datado de 18 de abril de 1848, dirigido ao Instituto, em que dá conta das explorações a que tem mandado proceder no sertão, a fim de descobrir um caminho curto e seguro da província de São Paulo para o baixo Paraguai, em Mato Grosso (X; 1848) e Carta comunicando o descobrimento do lugar da antiga redução de Nossa Senhora do Loreto, uma das treze que compunham a província de Guaíra (XVIII, 1854).
