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Nasceu em Salvador, BA, em 3 de abril de 1917, e faleceu em 18 de fevereiro de 2002, na mesma cidade. Filho de Arthur de Sá Menezes (engenheiro, professor e fundador da Escola Politécnica da UFBA) e de Luiza Ferreira França de Sá Menezes.
Médico dos Ministérios da Educação e Saúde e da Previdência, professor da Escola de Medicina e Saúde Pública da BA, presidente do Conselho de Saúde Pública da Previdência Social (BA), foi Secretário Estadual de Saúde (1959/1963).
Presidente do IGH/BA, pertenceu aos seus congêneres de SP, MG, ES, SE e Santos, à Soc. de Hist. da Medicina da Venezuela e à da Argentina, à Acad. de Letras da Bahia, da qual foi secretário e vice-presidente. Idealizou, fundou e presidiu a Academia de Medicina da BA, presidiu o Conselho da Cruz Vermelha Brasileira (Seção da BA). Foi presidente Emérito do Instituto Baiano de História da Medicina, ex-presidente da Socied. de Médicos Escritores e do Instituto Genealógico da BA. Integrou a Assoc. Baiana de Imprensa, a Fundação Pedro Calmon (Conselheiro), a Assoc. Baiana de Medicina e a Assoc. Bras. de Medicina.
Em 15 de dezembro de 1975 foi eleito sócio correspondente do IHGB. Como jornalista, escreveu na Revista Portuguesa de Medicina, na Imprensa Médica de Lisboa, em A Tarde, Diário de Notícias, Estado da Bahia e Diário da Bahia. Teve intensa participação em congressos de História, Literatura e Medicina. Possuia as Medalhas Imperatriz Leopoldina, Barão de Goiana, Pirajá da Silva, Castro Alves, Gaspar Viana, Ana Nery.
Além de conferências e artigos foi autor dos seguintes livros e monografias: Agrário de Menezes, um liberal do Império, RJ/Brasília: Cátedra/INL, 1983, 2ª ed. – Vultos que ficaram: os irmãos Mangabeira. Salvador: MF, 1977. – Medicina Indígena. Salvador: Progresso, 1957. – Oswaldo Cruz, o nacionalizador da Medicina brasileira. Gov. do Est. da Bahia, 1960. – O Concurso da Bahia na Independência nacional. Salv.: Impr. Nac., 1973. – A Academia de Letras da Bahia e sua participação na vida cultural baiana, UFBA – Os jesuítas na formação brasileira, UFBA – Pirajá da Silva, honra da Ciência Brasileira, SBPC/UFBA – Recordando Coimbra e Évora. Lisboa: Impr. Médica – Epigramistas de ontem e de hoje, Salv.: Impr. Ofic. 1990.
Na Revista Portuguesa de Medicina publicou: “Manoel Vitorino Pereira, Médico e Estadista Brasileiro” (1954), “Gama Rodrigues, médico baiano diplomado em Coimbra” (1955); na Revista da Acad. Méd. da Bahia: “Francisco de Castro, luzeiro da Medicina” (1978), “A vida de Miguel Couto” (1979), “Aloysio de Castro, médico, escritor, poeta” (1978), “Duas Vidas” (Silva Melo e Josué de Castro)”, 1973 “Arthur Neiva, cientista” (1984), “Prado Valadares” (1985), “A medicina Tupinambá na Bahia” (1977); na R.IHGB: “Centenário de um apóstolo: Júlio David” (1956), “Centenário da epidemia de cólera de 1855” (1955), “Anchieta e o espírito social da Companhia” (1955), “Os épicos maiores de Dois de Julho: agrário de Menezes e Castro Alves” (1975), “A ação de José Bonifácio, a Independência e a Bahia” (1973), “O liberalismo intelectual e a medicina do séc. XVIII” (1960), “Miguel Calmon du Pin e Almeida (centenário)” (1984), “Octávio Mangabeira, centenário do nascimento” (1991); na Revista da Acad. de Letras da Bahia: “Octávio Mangabeira, homem de letras” (1975), “O soberbo e irônico Anatole” (1981), “Hora mágica de encantos” (sobre a nova sede do IHGB, no RJ, 1981), “Atualidade de Rui Barbosa” (1983), “Herberto Sales” (1983), “João Mangabeira num relance” (1990), “A intelectualidade baiana oitocentista” (1989), “Pedro Calmon polígrafo” (1991); no IV Col. Int. de Est. Luso-Brasileiros: “Raízes lusas do ensino médico nacional” (1961); pelo Instituto Genealógico da Bahia: “A Família Andrada” (1977), “Ascendentes e descendentes do visconde da Parnaíba: Manuel de Sousa Martins” (1976), “A Família Calmon” (1968), “Wanderley Pinho” (1970); pelo Centro de Estudos Baianos: “Elogio de Pedro Calmon” (1985); nos Anais do Congresso de História do 2º Reinado, IHGB: “O visconde do Rio Branco, estadista do 2º Reinado”, na Revista do IBHM: “Médicos e cirurgiões do Brasil Colônia” (1958).
