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Nasceu em São José do Rio Pardo, RS, em 29 de novembro de 1806, e faleceu em Lisboa, em 29 de dezembro de 1879. Filho de Francisco José de Araújo e Francisca Antônia Viana. Em 1922, seus restos foram transladados para sua cidade natal.
Pintor, dramaturgo e poeta, Porto Alegre, no dizer de um de seus biógrafos, “nasceu artista e assim almejou lhe corresse a vida”. Fez seus preparatórios em Porto Alegre, mudando-se em 1836 para o Rio de Janeiro, onde passou à Academia de Belas-Artes. Estudou pintura com Debret e, já em 1830, expôs seus primeiros quadros, caindo nas graças de D. Pedro I. Um ano após, embarcou para a Europa, a fim de completar seus estudos, matriculando-se na Escola de Belas-Artes de Paris, onde, já no ano seguinte, viria a conquistar uma das medalhas e tomaria aulas com o célebre Antoine Gros. Viajou pela Itália, Inglaterra e Suíça. De volta a Paris, preparou, a convite do Instituto Histórico da França, uma memória sobre a arte antiga e moderna e integrou com Leon Cogniet e Raymond Quinsac-Monvoisin a comissão organizadora da Exposição Pública do Louvre (1836).
Em 1837, retornou ao Brasil e foi nomeado, por Decreto de 3 de julho do mesmo ano, professor de Pintura Histórica da Imperial Academia de Belas Artes, na vaga de Debret.
Em 1848, desgostoso com aquela, pediu transferência para a vaga de lente substituto de desenho da Escola Militar, passando a dedicar-se aos estudos de arquitetura.
Em 1853, entretanto, foi feito membro honorário daquela Academia, em cuja direção, afinal, foi investido por Decreto de 22/4/1854, permanecendo em atividade até 3/1/1857, quando se exonerou.
Ainda no ano de 1854, estando como suplente de vereador da Corte, entrou em exercício e de tal modo se houve na referida atividade que mereceu da referida Câmara um voto de louvor (14/2/1854), havendo sido iniciativa sua a ideia, depois adotada, de desapropriar todos os sítios e matas das nascentes dos rios que abasteciam a cidade. Serviu também como cônsu-geral na Alemanha (1860-66) e em Lisboa (1866-79), e como representante brasileiro nas Exposições Universais de Paris (1867) e de Viena (1873).
Dedicou-se, ainda, à literatura e ao teatro. Na primeira foi poeta de estro próprio, com a chamada “poesia americana”, inspirado na história, na natureza e nos costumes do Novo Mundo; crítico literário, orador e articulista nas páginas de A Minerva Brasiliense, a Reforma e a Lanterna Mágica, de que foi, também, redator. No teatro, escreveu dramas, comédias, óperas líricas e tragédias, em sua maioria extraviados. Seu nome titula a Cadeira n° 32 da Academia Brasileira de Letras.
Foi pintor da Imperial Câmara; diretor das Obras dos Paços Imperiais; diretor de Seção de Belas-Artes do Museu Nacional; fundador da Imperial Academia de Música e Ópera Nacional; membro honorário da Sociedade de Música e da Academia Imperial de Belas Artes; presidente do Ateneu Artístico; membro da Sociedade de Artistas Brasileiros, da Sociedade Amante da Instrução, da Sociedade Auxiliadora de Indústria Nacional, do Instituto Nacional de Washington, da Sociedade Politécnica e das Sociedades de Belas Letras e Artes de Paris; da Arcádia Romana, da Academia Tiberina de Roma, da Escola Dantesca de Nápoles e da Real Academia Espanhola.
Grande dignitário da Ordem da Rosa, cavaleiro da de Cristo e comendador das Reais Ordens de Carlos III e de Isabel, a Católica, da Espanha, e da Ordem da Coroa de Ferro da Áustria. Em 9/5/1874 foi agraciado com o título de barão de Santo Ângelo.
Ingressou no IHGB em 1º de dezembro de 1838 como sócio honorário e nele exerceu as funções de segundo vice-presidente, primeiro-secretario e orador. É de sua autoria o “Painel de Coroação” (cerca de 1840-45), medindo 4,85 x 7,93 e representando a coroação de D. Pedro II, que se acha instalado no salão nobre do IHGB.
Sua bibliografia foi objeto de minucioso levantamento por Hélio Lobo e se acha publicada na Coleção Bibliografia, da Academia Brasileira de Letras, juntamente com o seu ensaio biográfico (Rio, 1938).
Na R. IHGB publicou “État des Beaux Arts ou Brésil”, em colaboração com Gonçalves de Magalhães e Torres Homem (I, 1834). – “Relatório sobre a inscrição da Gávea” (idem, idem). – “Carta ao Secretário do Instituto, sobre Frei Francisco de São Carlos” (X, 1843). – “Artigo estampado na revista “Guanabara” sobre o fato de ter o Imperador presidido pela 1° vez, a sessão do Instituto, de 15/12/1849 (XII, 1849). – Iconografia Brasileira”, com as biografias do Pe. José Maurício, de Valentim da Fonseca e de Pedro do Amaral (XIX, 1856) e “Apontamentos sobre os meios práticos de desenvolver o gosto e a necessidade de Belas-Artes no Rio de Janeiro” (166, II, 1932), além de Discursos, Relatórios apresentados nas sessões magnas e Orações Fúnebres. O Instituto promoveu, também, uma segunda edição de seu poema Colombo (1892).