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Nasceu em Paris, em 4 de outubro de 1807, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 15 de julho de 1866. Filho do dr. José Antônio Soares de Souza e de d. Antônia Madalena Soares de Souza.
Iniciou seus estudos no Maranhão, completando-o em Coimbra (Direito, até o 4° ano, quando foi fechada a Universidade devido à revolução de Dom Miguel), e em São Paulo, para onde se transferiu, vindo a formar-se nesta última faculdade.
Logo entrou na magistratura. Foi, também, deputado pelo Rio de Janeiro, desde 1837, e senador do Império, em 1849. Ministro de Estado cinco vezes: duas, na pasta da Justiça, e, três na dos Negócios Estrangeiros.
Era dos Grandes do Império; do Conselho do Imperador; Conselheiro de Estado; membro da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional, da Academia Britânica de Ciências, Artes e Indústria; da Academia Tiberina de Roma e de outras congêneres estrangeiras.
Do IHGB foi sócio correspondente a partir de 12 de fevereiro de 1839. Dignitário das ordens do Cruzeiro (oficial), da Rosa (grã-cruz) e de outras, estrangeiras. Visconde, com honras de grandeza, pelo decreto de 2/12/1854.
Escreveu: Código do Processo Criminal (1842). – Projeto do Código Criminal (juntamente com outros autores), (1861). – Administração local (Projeto à Câmara dos Deputados), (1869). – Tratado Jurídico (1851). – Estudos sobre administração, discursos na Câmara e nos Ministérios; Um Protocolo sobre os Limites com a Guiana Francesa (1856-57). – Relatório do Presidente da Província do Rio de Janeiro (1851); Relatórios da Pasta dos Negócios da Justiça e dos Negócios estrangeiros (1841 e 1843, e, 1850 a 1853, respectivamente).