Escolha o acervo em que deseja realizar sua busca através das abas abaixo. Pesquise por campos específicos da ficha catalográfica individualmente ou em conjunto. Argumentos definidos em mais de um campo funcionam como filtro acumulativo para os resultados.
Escolha o acervo em que deseja realizar sua busca através das abas abaixo. Pesquise por campos específicos da ficha catalográfica individualmente ou em conjunto. Argumentos definidos em mais de um campo funcionam como filtro acumulativo para os resultados.
Escolha o acervo em que deseja realizar sua busca através das abas abaixo. Pesquise por campos específicos da ficha catalográfica individualmente ou em conjunto. Argumentos definidos em mais de um campo funcionam como filtro acumulativo para os resultados.
Escolha o acervo em que deseja realizar sua busca através das abas abaixo. Pesquise por campos específicos da ficha catalográfica individualmente ou em conjunto. Argumentos definidos em mais de um campo funcionam como filtro acumulativo para os resultados.
Escolha o acervo em que deseja realizar sua busca através das abas abaixo. Pesquise por campos específicos da ficha catalográfica individualmente ou em conjunto. Argumentos definidos em mais de um campo funcionam como filtro acumulativo para os resultados.
Escolha o acervo em que deseja realizar sua busca através das abas abaixo. Pesquise por campos específicos da ficha catalográfica individualmente ou em conjunto. Argumentos definidos em mais de um campo funcionam como filtro acumulativo para os resultados.
Nasceu em Macaé, Rio de Janeiro, em 26 de outubro de 1869, e faleceu em S. Paulo, em 4 de Agosto de 1957. Filho do coronel Luiz Pereira de Sousa e Florinda de Sá Pinto Pereira de Sousa. Cursou o Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, e bacharelou-se em Direito pela Faculdade do Largo de S. Francisco, em São Paulo (1891). Exerceu a promotoria pública em Barra Mansa e em Batatais, SP, onde teve início sua vitoriosa carreira política (1897), como vereador, escolhido, pelo presidente da Câmara. Foi prefeito da cidade (1898), deputado estadual (1904 e 1912), secretário da Justiça na presidência de Jorge Tibiriçá. Prefeito da capital do Estado (1914). Governador (1920/24). Após viagem à Europa, elegeu-se senador federal (1925) e a seguir presidente da República (1826/30). Foi deposto a 24 de outubro vinte e dois dias antes do término de seu mandato pela vitoriosa Revolução de 1930. Preso no forte de Copacabana, foi exilado em Portugal e nos Estados Unidos. Embora assinada anistia, só voltou ao Brasil em 1947, mostrando-se totalmente afastado da vida política. Foi presidente empreendedor, que iniciou uma reforma financeira, prejudicada, entretanto, em grande parte, pela crise iniciada todo o mundo. Seu lema: “Governar é abrir estradas”, levou-o a incrementar a construção de ferrovias e rodovias, como a Rio - Petrópolis e a Rio - São Paulo. Foi quem inaugurou, também, as primeiras linhas aéreas comerciais. Cuidou de várias questões de demarcação de fronteiras, com a atuação magnífica do ministro das Relações Exteriores, Otávio Mangabeira. Washington Luiz foi também um homem estudioso, interessado pela pesquisa histórica e autor de trabalhos meritórios, além de ter sido, quando prefeito de S. Paulo, um incentivador dos arquivos, promovendo o levantamento e a publicação de documentos que serviriam para escrever-se a história da cidade. Entrou para o IHGB como sócio correspondente em 4 de maio de 1912. Mais tarde, em Assembléia Geral de 15 de maio de 1927, foi eleito presidente honorário. Nessa condição presidiu a sessão magna comemorativa de 21 de outubro de 1929, comemorativa do 91° aniversário do IHGB. Escreveu, e teve publicados, os seguintes trabalhos: Contribuição para a história da Capitania de S. Paulo – Governo de Rodrigo César de Menezes (Rev. do IHG/SP, vol., VIII, 1903), reeditado na “Brasiliana”, pela C.E.N. – Antonio Raposo Tavares (IHG/São Paulo, vol. IX, 1904) – Testemunho de João Ramalho (idem) – Na Capitania de São Vicente: estudos de história colonial, São Paulo, Martins, 1956. Enfim, um intelectual de grande valor, um político admirável, um caráter impoluto. Das suas manifestações depois do exílio talvez a mais importante tenha sido o discurso que pronunciou na Faculdade de Direito de São Paulo, em 1947. Neste pequeno trecho há a sua profissão de fé, que norteou toda a sua grande vida: “Vi, bem cedo, que só o estudo continuando, o trabalho incessante, a probidade no proceder, a honestidade dos meios empregados poderiam dignamente na sociedade e a ela ser útil, e tudo isso num processo lento, esforçado, com o concurso do tempo, que jamais pode ser desprezado. Vi mais, que a ação de um só homem era um grão de areia na vastidão do Saara, uma gota d’água na imensidade dos mares. Não obstante esforcei-me para ajudar, embora minimamente, a melhoria daquilo que supus que um só homem decididamente poderia realizar, e jamais perdi a confiança no esforço individual, a fé nos recursos do Brasil, a esperança no seu grande futuro.”