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Nasceu em Caicó, RN, em 15 de agosto de 1848, e faleceu no Rio de Janeiro em 28 de janeiro de 1922. Filho do professor primário Amaro Cavalcanti Soares de Brito e Ana Cavalcanti de Barros.
Na cidade natal, além das primeiras letras, aprendeu latim. Sem perspectivas de progresso, partiu para outras terras. Acompanhou um comerciante de Itabaiana (Paraíba) e foi trabalhar como caixeiro naquela cidade. Passou depois para Recife dedicando-se ao comércio, e após algum tempo seguiu para o Maranhão, onde fez os preparatórios e conseguiu o lugar de professor de latim num colégio particular. Indo a Fortaleza assistir à ordenação de João Maria, seu irmão mais velho, leu, em um jornal, que em Baturité, estava aberta vaga na cadeira de latim. Prestou concurso e saiu vencedor. Envolveu-se na política local. Fundou jornais e escreveu artigos que lhe valeram renome. Casou com a filha do dr. Ferreira Castro, juiz de Direito. Quando o senador Pedro Leão Veloso foi nomeado presidente da Província, proveu-se da licença do Tribunal da Relação para exercer a advocacia. Logo por sua atividade, chamou a atenção do governo provincial e foi comissionado para ir aos EUA para estudar o problema da educação primária. Enquanto cumpria a missão, cursou a Universidade de Albany, graduando-se em Direito (1881). Pouco depois, a Corte Suprema dava-lhe o título de “Conselour of Law”, que lhe permitia advogar em qualquer parte do país. Das “Notas” que deixou escritas em 1931, encontramos que foi: professor de língua latina na então província do Ceará e, depois no Colégio Pedro II, do Rio de Janeiro; inspetor-geral da Instrução pública e diretor do Liceu da Província referida; senador federal Constituinte; enviado extraordinário e ministro plenipotenciário em missões do ministério das Relações Exteriores; ministro de Estado da Justiça e Negócios Interiores; ministro de Estado da Fazenda; consultor jurídico do M.R.E.; ministro do STF; delegado do Brasil nas Conferências Pan-americanas de 1906 (RJ) e 1915 (Washington); prefeito do Distrito Federal (RJ): Membro da Corte Permanente de Arbitramento de Haia.
Pertenceu, como membro honorário, ao Instituto da Ordem dos Advogados Brasileiros, professor honorário da Faculdade de Filosofia de Letras do RJ (fundada pelo IHGB), sócio efetivo da American Academy of Political and Social Sciences; membro fundador e presidente da Sociedade Brasileira de Direito Internacional, membro efetivo da Sociedade de Geografia do RJ e de várias outras instituições literárias e científicas nacionais e estrangeiras. Foi eleito sócio efetivo do IHGB em 15 de maio de 1898, passando a honorário em 4 de maio de 1912 e a benemérito em 1917.
Dirigiu e colaborou nos jornais: Cearense e Pedro II (do qual foi redator-chefe), ambos do Ceará; Gazeta de Notícias, Diário de Notícias, Jornal do Rio, O Imparcial, O País, Jornal do Brasil, Jornal do Commercio (RJ).
Publicou entre outros, os livros: Educação Elementar nos Estados Unidos Ceará 1881 – Meio de Desenvolver a Instrução Primária nos Municípios Rurais, RJ, 1884 – Finances du Brésil, 1889 – The Brasilian Language and its Agglutination, RJ, 1884 – Resenha Financeira do Ex-império, RJ, 1890 – Política e Finanças, RJ, 1892 – O Meio Circulante Nacional, RJ, 1893, 2 vols. – A Situação Política ou a Intervenção do Governo Federal nos Estados da União, RJ, 1893 – Regime Federativo, RJ, 1900 – A Comissão Parlamentar do Código Civil Brasileiro, RJ, 1901 – O Arbitramento, RJ, 1901 e 1906 – A Justiça Internacional, RJ, 1902 – The Federal Judiciry in Brazil, and the United States of América, Filadélfia, 1911 – Pan American Questions, RJ, 1913 – A Vida Econômica e Financeira do Brasil, RJ, 1915 – Natureza e Forças Econômicas do Rio Grande do Norte, RJ, 1916 – A Sociedade das Nações, RJ, 1920.