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Nasceu em São João del Rei, MG, em 07 de junho de 1874, e faleceu em Lambari, em 14 de dezembro de 1957. Filho de Antônio Inácio Raposo e Francisca de Jesus Raposo, deram-lhe o sobrenome, que tanto honrou, em homenagem a seu padrinho, o fazendeiro português Ladislau Artur de Magalhães. Cursou a escola primária João dos Santos e o Externato Público (curso propedêutico). Para cursar Direito, foi para SP em 1892, limitou-se a trabalhar como jornalista e professor particular, tendo sido, entretanto, advogado no foro de Campinas (mediante exame e provisão do Tribunal de Justiça). Trabalhou como tipógrafo e auxiliar da redação em A Gazeta Mineira (órgão monarquista) e A Pátria (órgão republicano), de S. João del Rei, onde fundou, com Altivo Sette, a Locomotiva (1891/92). Colaborou também nos periódicos Ação Social e Reforma, de Belo Horizonte. Em SP, fez parte da redação do Diário Popular e do Correio Paulistano, escrevendo também nas revistas Íris, Educação e Revista dos Educadores, no jornal O Democrata e fundou o Correio de Jacareí. Nomeado catedrático do Ginásio Oficial de Campinas, passou a escrever em Na Cidade de Campinas. No Rio, além de inúmeras revistas que publicaram trabalhos seus, escreveu para a Gazeta de Notícias, Imparcial, Correio da Manhã, O Paiz e O Jornal, sendo ainda colaborador assíduo da edição dominical do Jornal do Commercio. Os estudos a que mais se dedicou foram os de heurística e filologia. Falava várias línguas, inclusive indígenas, possuindo sobre o bororo e o mundurucu investigações inéditas. Exerceu o magistério particular e público por mais de 50 anos, até ser atingido pela aposentadoria compulsória em 1942; professor catedrático de História Geral e do Brasil da Escola Normal (depois Instituto de Educação do Rio de Janeiro), da qual foi diretor, professor da Escola Amaro Cavalcanti, do Colégio Pedro II, livre-docente da Escola Nacional de Belas Artes, do Instituto de Arte da UDF e da Acad. de Altos Estudos, criada pelo IHGB, transformada depois em Faculdade de Filosofia. Participou de congressos pedagógicos e de comissões examinadoras no Itamarati, para o magistério público em Campinas, no RJ e para o ensino superior. Na política, foi senador estadual em MG e deputado federal (1922/28). Afastou-se da política com a vitória da Revolução de 1930. Pertenceu à Acad. Paulista de Letras, à Acad. Fluminense de Letras, aos IHG/SP, MG, SE, PB, RJ, ES, à Acad. de Ciências de Lisboa, à Real Sociedade de Artes ( Londres), à National Geography Society (Washington). Foi eleito sócio correspondente do IHGB em 27 de agosto de 1914, efetivo em 1917, benemérito em 22 de dezembro de 1931 e grande-benemérito em 21 de outubro de 1944. É autor de obra vastíssima nas áreas da literatura, do folclore, da política e da história, principalmente. Nas áreas de particular interesse do IHGB, destacam-se trabalhos de alto merecimento, entre os quais: A Circular de Teófilo Ottoni, RJ, 1916 – Lições de História do Brasil, 1895 – O Café na História, no Folclore e nas Belas Artes, SP, 1939 – Expansão geográfica do Brasil colonial, SP (Col. Brasiliana, 1935, talvez sua obra maior) – O Folclore no Brasil, 1928 – História da Civilização – História do Comércio – Esboço biográfico e crítico de Bernardo Guimarães, RJ, 1926 – O suplício de Caneca e a revolução pernambucana, 1896 – Os Jornalistas da Independência, RJ, 1917 – Manuel Araújo Porto Alegre, Barão de Santo Ângelo, RJ, 1917 – Quadro de História Pátria, RJ, 1918 – O municipalismo e Minas Gerais, S. João del Rei, 1924 – Em defesa do índio e da sua propriedade, RJ, 1924 – Francisco Adolfo de Varnhagen, Visconde de Porto Seguro, RJ, 1928 – O Aleijadinho: Antônio Francisco Lisboa, RJ, 1930, além de vários compêndios para o ensino secundário.