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Nasceu no arraial de Nossa Senhora do Pilar de Congonhas, na antiga Congonhas do Sabará, hoje Nova Lima, MG, em 15 de setembro de 1793, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 24 de janeiro de 1875. Filho do capitão-mor Manuel Araújo da Cunha e Mariana Clara da Cunha. Até os 13 anos, chamou-se Cândido Carlos Canuto da Cunha. Fez os estudos preparatórios na província natal. Desde cedo, trabalhou como ajudante das ordenanças do Termo de Sabará, por nomeação do príncipe-regente D. João. Depois, viajou para Portugal, e em Coimbra formou-se em Direito em 1821. Durante todo esse tempo cultivava a literatura. Fazia versos. Participava de reuniões com escritores. Aprendeu várias línguas. Voltou para o Brasil a fim de exercer a advocacia. Abriram-se lhe, porém, as portas do serviço público, sendo nomeado promotor de capelas e resíduos do Termo da comarca de Sabará. Um mês depois, passava para juiz de fora de Mariana e no seguinte (23/4/22) para juiz procurador da Fazenda, ausentes, capelas e resíduos. Em 1825, foi reconduzido ao cargo de juiz de fora e, antes de concluir o triênio, por decreto, de 17/05/27, desembargador da Relação de Pernambuco, transferindo-se em 1832 para a da Bahia e, depois, para a da Corte. Finalmente, foi elevado a ministro do Supremo Tribunal de Justiça, aposentando-se em 1860. Amigo fraterno de D. Pedro II, foi, pelos muitos serviços prestados, feito visconde com grandeza, e, depois, marquês de Sapucaí. Na política, foi deputado à Assembleia Constituinte de 1823, deputado-geral em 1826 e senador do Império em 1830. Presidiu as províncias de Alagoas e Maranhão e foi por duas vezes ministro da Fazenda e, interinamente, da Justiça. Membro do Conselho de Estado. Presidiu o Senado de 1838 a 1841. Outros títulos e funções: grande do Império, gentil-homem da Imperial Câmara, fidalgo cavaleiro das Ordens de Cristo e da Rosa, dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro, grã-cruz das Ordens da Torre e Espada, de Portugal; de São Januário, de Nápoles e da Ordem Ernestina, da Casa Ducal da Saxônia. Foi também, vice-presidente da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional e grão-mestre honorário do Grande Oriente do Vale do Lavradio do Brasil. Na sessão de 25 de novembro, quando foi eleita a Primeira Diretoria do IHGB, ocupou a segunda vice-presidência e foi, por isso, diretor da seção de Geografia. Passou a primeira vice-presidente com a morte do marechal Cunha Matos e, finalmente, de 1847 até sua morte em 1875, foi presidente perpétuo, substituindo o visconde de S. Leopoldo. Assim retratou Feijó Bittencourt: “... Araújo Viana é uma vida discreta, insinuante, erudito, ascendeu à situação influente que conquistou, e em que permaneceu até o fim, na qualidade de amigo, mestre e conselheiro sempre ouvido pelo monarca”. Muito doente, morreu horas depois de receber a visita do Imperador. Este soube de seu passamento quando, na Academia de Belas Artes, distribuía prêmios aos melhores alunos. Retirou-se imediatamente, não sem antes dizer aos que acompanhavam a cerimônia: “O Brasil acaba de perder um grande homem”. Publicou: Diário da Assembleia Geral Constituinte e Legislativa do Império do Brasil, 1º volume (Rio de Janeiro, 1823). – Relatório sobre o melhoramento do meio circulante apresentado à Assembleia Geral em sessão extraordinária de 1833 (Rio de Janeiro, 1833). – Relatório da Repartição dos Negócios do Império apresentado à Assembleia Geral Legislativa na 1ª seção de 5ª legislatura (Rio de Janeiro, 1843). Discursos, na R. IHGB (Rio de Janeiro, 1847-1875).