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José Fernandes Martins e Teresa de Jesus Pinheiro.
Nasceu em Santos, SP, em 9 de maio de 1774, e faleceu em Porto Alegre, RS, em 5 de julho de 1847. Filho de José Fernandes Martins e Teresa de Jesus Pinheiro. Bacharelado em Cânones pela Universidade Coimbra, foi deputado por São Paulo nas Cortes de Lisboa e, em seguida, representou a Província de São Pedro do Rio Grande do Sul na Assembleia Constituinte de 1823, dissolvida por D. Pedro I sete meses depois de reunida. Logo foi nomeado primeiro presidente desta Província e dedicando-se de corpo e alma, ao seu desenvolvimento, para o que estimulou, de tal forma, a criação da colônia alemã de São Leopoldo, que veio a receber, em 1826, o título de Visconde do mesmo nome. Nesse ano, foi escolhido senador por São Paulo, desde logo sobressaindo entre seus pares pela cultura e dedicação aos estudos. Ministro do Império em 1827 e, interinamente, da Justiça, foi quem referendou o decreto que criou as Faculdades de Direito de São Paulo e Olinda. Um de seus biógrafos, nosso confrade Feijó Bittencourt, retratou-o: “... Fernandes Pinheiro era um escrupuloso, um espírito que se afasta de ideias revolucionarias e que vai procurar na ciência uma concepção aquém da revolução.” Bom conhecedor da língua inglesa, dedicara-se, ainda estudante de Coimbra, à tradução de artigos, num exercício que – confessa – lhe fora “muito útil, obrigando-o a fazer um acurado da língua vernácula, adquirindo essa pureza de dicção, esta graça de linguagem, que todos reconhecem em seus escritos”. Foi o primeiro presidente do IHGB, eleito em sua sessão inaugural. Como presidente perpétuo exerceu o cargo até sua morte, em 1847. Sua obra é vasta. Podemos mencionar: “Discurso apresentado à Mesa da Agricultura sobre vários objetos à cultura e melhoramento interno do Reino e construção de edifícios rurais. – Coleção de Memórias sobre Estabelecimentos de humanidades. – Leitura Universal de História Natural”. – Cultura Americana – Relação Circunstanciada sobre um Estabelecimento Formado em Munique a Favor dos Pobres. – História Nova e Completa da América Coligida de Diversos Autores. Mas, o que o consagrou, realmente, como dos mais importantes historiadores do seu tempo foram as obras: Da Vida e Feitos de Alexandre de Gusmão e de Bartolomeu Lourenço de Gusmão e, principalmente, os Anais da Capitania de S. Pedro do Rio Grande do Sul. (Na 2ª ed, Anais da Província...) Na sessão convocada para homenageá-lo, Manuel de Araújo Porto Alegre, barão de Santo Ângelo, orador do Instituto, descreveu numa “pincelada”, a passagem de São Leopoldo pela cadeira presidencial: “O visconde era uma estátua tranquila sentada num gabinete.” Foi, também, sócio fundador (correspondente) do Instituto Histórico e Geográfico do Uruguai (1843).