Abertura
Av. Augusto Severo, nº 8 – Glória – 20021-040 – Rio de Janeiro – RJ.
Edição: Victorino Chermont de Miranda – Revisão: Cybelle de Ipanema – Colaboração: Arno Wehling
Só os nomes dos sócios do IHGB são grafados em negrito
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IHGB Participou do Circuito "O Acervo Cartográfico Histórico no Rio de Janeiro"
A Sociedade Brasileira de Cartografi a realizou, no Rio de Janeiro, de 23 a 28 de agosto, a 27ª International Cartographic Conference - ICC 2015, em comemoração do Ano Internacional do Mapa.
As sessões tiveram lugar no Centro de Convenções da Sul América, na Praça da Bandeira, e contaram com cinco exposições temáticas na Biblioteca Nacional, Arquivo Nacional, Museu Naval, IHGB e Arquivo Histórico do Exército.
O evento destacou a importância da cartografi a, ao longo dos séculos, como instrumento fundamental para a coleta e distribuição de informações que ajudam a impulsionar o progresso social e humano, ontem com as cartas náuticas, que serviam de norte aos navegadores, e hoje até mesmo com os aplicativos de celular, a permitirem a identifi cação de trajetos livres nas cidades engarrafadas, como bem observou o diretor do ICC 2015, Paulo Márcio Leal de Menezes.
A mostra realizada no IHGB exibiu, entre ... outras peças, o único original do Livro que dá razão do estado do Brasil, editado em 1627 e ilustrado à mão, existente no Brasil (só existem três no mundo), onde se vê o mapa da cidade de São Sebastião, então limitada à área entre o morro do Castelo e o mosteiro de São Bento, que foi destaque na coluna “Gente Boa”, da edição de 21 de agosto, em O Globo.
A mostra foi organizada pelo diretor do Museu, Carlos Eduardo Barata, com a colaboração da museóloga Magda Villela e das chefes da Hemeroteca, Célia da Costa, da Biblioteca Maura Corrêa e Castro e do Arquivo, Sônia Nascimento de Lima.
Fotografias: Carlos Eduardo Barata
Administração
Noticiário da Administração
Representando o Instituto
– Sessão de homenagem, em 27 de agosto, da Academia Carioca de Letras ao cardeal D. Orani Tempesta – o presidente Arno Wehling.
Atividades de Agosto
| 05 |
15h |
Sessão em homenagem ao Centenário de nascimento do sócio Eduardo d’Oliveira França – por Lená Menezes, José Jobson de Arruda, Sonia Siqueira e Arno Wehling. |
| |
17h30 |
Apresentação e lançamento do livro “Navegantes, Bandeirantes, Diplomatas – Um ensaio sobre a formação das fronteiras do Brasil” por Synésio Sampaio. |
| 12 |
15h |
CEPHAS com as comunicações: Arranjos populacionais e concentrações urbanas do Brasil: aspectos metodológicos, por Mauricio Gonçalves e Silva e Maria Mônica Vieira Caetano O’Neill, e apresentação e lançamento do livro “Monarquia sem despotismo e liberdade sem anarquia: o pensamento político do Marquês de Caravelas”, por Christian Edward Cyril Lynch. |
| 19 |
15h |
Sessão Temática: Tesouro – O Palácio da Fazenda da Era Vargas nos 450 anos no Rio de Janeiro, por Nireu Cavalcanti e Hélio Brasil, e Árabes e muçulmanos em Portugal e no Brasil, por António Dias Farinha. |
| 26 |
15h |
Apresentação e lançamento do livro “Uma coletânea: monarquia, Liberalismo e Negócios no Brasil. 1780-1860” por Isabel Marson e Cecília Helena Salles. |
Programação de Setembro
| 02 |
15h |
CEPHAS com as comunicações: Será o Século XXI um Século Chinês?, por Pedro Geiger, Darcy Ribeiro: pensamento e ação. Apresentação de seus livros América latina: a pátria grande; Ensaios insólitos; Teoria do Brasil, por Cláudio Murilo Leal, e Homenagem ao Centenário de Nascimento do Sócio Donato Mello Júnior, Myriam Ribeiro de Oliveira. |
| 08 a 10 |
10h às 18h |
Seminário Internacional Presença Portuguesa no Rio de Janeiro. |
| 16 |
15h |
CEPHAS com as comunicações: Homenagem aos Centenários de Nascimentos dos Sócios Jorge Calmon e José Calasans, por Edivaldo Machado Boaventura, apresentação do livro “A história da hidrografia brasileira”, por Hélio Leoncio Martins. |
| 23 |
15h |
CEPHAS com as comunicações: Tributo ao Vice-almirante Augusto Roque Dias Fernandes (1905-1974), por Melquíades Pinto Paiva, e apresentação e lançamento do livro “Antigo Regime no Brasil: Soberania, Justiça, Defesa, Graça e Fisco (1643-1713)” por Alexander Martins Vianna. |
| 30 |
15h |
CEPHAS com as comunicações: Atlântida, primado cultural e destino político, por Luís Andrade e Zília Osório de Castro, e A propósito do centenário da Atlântida (1915-2015), e por Lucia Maria Paschoal Guimarães. |
Estatísticas
Frequência de consulentes: 115.
Corpo Social
Notícias de Sócios
Candido Mendes comentou, em sua coluna, em O Globo, o desempenho de Obama no cenário internacional e a repercussão de suas posições no tabuleiro eleitoral norte-americano. Dia 2.
Carlos Eduardo Barata foi entrevistado no “Jornal das dez” da emissora de tv Globo News sobre as reformas do Palacete Paula Machado (Palacete Guinle). Dia 10
Carlos Werhs foi agraciado, pela Associação dos Professores Inativos da UFF, pelo conjunto de sua obra sobre Niterói, com um medalhão com a efígie do professor Robert Preis. Dia 27.
Dora Alcântara foi entrevistada por O Globo, sobre os painéis de azulejaria da Igreja Nossa Senhora da Glória do Outeiro, da lavra do artista português Valentim de Almeida. Dia 30.
Guilherme Andréa Frota proferiu conferência de encerramento do V Ciclo de Estudos de História Militar, sob o título “Humaitá segundo Inhaúma, no IGHMB”. Dia 27.
José Almino de Alencar teve publicado, no blog “Acontecimentos”, de Antonio Cícero, mais um de seus inéditos, denominado “Poema”. Dia 30.
Kenneth Maxwell foi entrevistado, em O Globo, sobre a crise política brasileira. Dia16.
João Eurípedes Franklin Leal realizou palestra sobre “Paleografia”, no I Encontro de História Regional da Universidade Aberta do Brasil, em Cachoeiro do Itapemirim (Dia 19), e foi agraciado com a Comenda Rubem Braga e a Medalha Heródoto, da Assembleia Legislativa do Espírito Santo e da Câmara Municipal de Cachoeiro (Dias 7 e 19).
Luís Alberto Moniz Bandeira foi promovido a Grã-Cruz da Ordem de Rio Branco pela presidente da República. Dia 12.
Mary del Priore tomou posse na cadeira 32 da Academia Carioca de Letras. Dia 20.
Maurício Vicente Ferreira e Victorino Chermont de Miranda foram reconduzidos, pelo ministro da Cultura, para o biênio 2015-2017, no Comitê Nacional do Programa Memória do Mundo, da UNESCO. Dia 17.
Nelson Werneck Sodré (†) teve comentado por Marília Rothier Cardoso, em O Globo, seu inédito ensaio sobre José Lins do Rego e Graciliano Ramos, recém-lançado pela FBN. Dia 8.
D. Orani Tempesta foi agraciado com a Comenda da Ordem do Padre José de Anchieta pela Academia Carioca de Letras, onde proferiu palestra sobre a presença daquele na fundação da Cidade do Rio de Janeiro. Dia 27.
Paulo Knauss foi nomeado, pelo governador do Rio de Janeiro, para o Conselho Estadual de Tombamento.
Roberto DaMatta abordou, em sua coluna em O Globo, a crise moral que se abateu sobre o país, onde a “política” legitima o ilegítimo e interesses ideológicos tentam justificar atos lamentáveis. Dia 12.
Sergio Paulo Muniz Costa comentou, em artigo intitulado “Nome aos bois”, no Diário do Comercio, de São Paulo, o patrulhamento do marketinggovernista contra os protestos da oposição. Dia 16.
Vasco Mariz pronunciou o discurso de recepção de Cláudio Murilo Leal na Academia Brasileira de Arte. Dia 31.
Wilson de Lima Bastos (†) teve seu centenário lembrado, em Juiz de Fora, sua cidade natal, em artigos, notícias e reportagens na Tribuna de Minas (dias 7 e 11), Diário Regional (dia 20) e na edição de julho da revista cultural Em voga.
Destaque na Imprensa
Reprodução: Revista
O Globo de 7/6/2015
O destaque do mês, na imprensa, ficou para D. João de Orleans e Bragança, cuja vida foi tema da reportagem “Encontros de Domingo”, de O Globo, com Rafael Galdo, a propósito de seu retorno, 37 anos após, ao parque do Xingu, desta feita, como convidado da tribo dos camaiurás, para a cerimônia do Kuarup.
Dom Joãosinho, como é popularmente conhecido, não se surpreendeu com as diferenças encontradas. Afinal, o mundo é hoje uma grande aldeia global e os índios já usam iPhone e iPad, mas o apreço pelas relações humanas e por valores como amizade continuam, segundo disse, a marcar o ethos do grupo. Dom Joãosinho pretende, agora, levar para eles painéis de energia.
Instituições
Notícias de Instituições Congêneres
Esta seção volta nas próximas edições.
Outras Notícias
Outras Notícias
– Foi concedida a Arno Wehling pelo Presidente da República de Portugal “A Ordem da Instrução Pública em grau de Grã Cruz”. A imposição das insígnias pelo Embaixador de Portugal ocorrerá no IHGB, dia 13 de outubro, às 17h.
– O Museu do IHGB incorporou a seu acervo as seguintes peças: um prato fundo de porcelana possivelmente francesa e um copo de cristal facetado, com partes em overlay azul cobalto e o monograma “BG” coroado do Barão de Guaribú, Cláudio Gomes Ribeiro de Avelar, que lhe foram oferecidos pela Sra. Leda de Barros Franco, em memória de seus pais Cid e Yvonne de Barros Franco; um prato comemorativo do IV Centenário do Descobrimento do Brasil, em louça de Sarréguemines, com a efígie de Pedro Álvares Cabral, e em prato comemorativo do XXXVIº Congresso Eucarístico Internacional, em porcelana, com a imagem do altar armado na então chamada Praça do Congresso, mediante compra.
Livros Recebidos
ALBUQUERQUE, Samuel. Nas memórias de Aurélia: cotidiano feminino no Rio de Janeiro do século XIX. São Cristóvão: Ed. UFS, 2015. 152 p.
BULCÃO, Clóvis. Os Guinle: a história de uma dinastia. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2015. 253 p.
CÔRTES, Joana. Dossiê Itamaracá: cotidiano e resistência dos presos políticos da Penitenciária Barreto Campelo: (Pernambuco 1973-1979). Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2015. 182 p.
GIORGIS, Luiz Ernani Caminha. O dia a dia da FEB na 2. Guerra Mundial. Porto Alegre: Ed. do Autor, 2015. 129 p.
GOES FILHO, Synesio Sampaio. Navegantes, bandeirantes, diplomatas: um ensaio sobre a formação das fronteiras do Brasil. Apresentação Sergio Eduardo Moreira Lima. Prefácio Arno Wehling. Ed.. rev. e atual. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2015. 409 p.
GRISARD, Iza Vieira da Rosa. Memória do Instituto Historio e Geográfico de Santa Catarina: 1896-2014. Colaboradora Marly A. F. B. Mira. Florianópolis: IHGSC, 2015. 325 p.
GUEDES, Ângela Cardoso; JOÃO, Cristiane Ramos Vianna; LACERDA, Luis Carlos Antonelli (Org.). Com a palavra D. Leopoldina: Imperatriz do Brasil. Rio de Janeiro: Museu Histórico Nacional, 2015. 92 p.
MAC CORD, Marcelo. Artífices da cidadania: mutualismo, educação e trabalho no Recife oitocentista. Campinas: Ed. Unicamp. 2012. 438 p.
MAC CORD, Marcelo; BATALHA, Cláudio H. M. Organizar e proteger: trabalhadores, associações e mutualismo no Brasil: (séculos XIX e XX). Campinas: Ed. Unicamp, 2014. 278 p.
MACIEL, Osvaldo (Org.). A Semana Social. Maceió: EdUFAL, 2013. 116 p.
MAIA, Thereza; MAIA, Tom. Paraty: religião e folclore: ontem e hoje. 3. ed. ampl. e atual. Aparecida: O Lince, 2015. 242 p.
MECHI, Patrícia. Os protagonistas do Araguaia: trajetórias, representações e práticas de camponeses, militantes e militares na guerrilha. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2015. 289 p.
MILANI, Carlos R. S. et al. Atlas da política externa brasileira. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2015. 135 p.
MOMENTOS críticos da Paraíba: Seminário dos 120 anos de A União. João Pessoa: Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, 2015. 108 p.
ROCHA, Sonia. Transferências de renda no Brasil: o fim da pobreza?. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 199 p.
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL. Organização Hilda Agnes Hübner Flores e Lotário Neuberger. Porto Alegre: Círculo de Pesquisas Literárias, 2015. 135 p.
Algumas Pesquisas
CARVALHO, José Murilo de (Historiador). Assunto: História do Brasil. Finalidade: artigo.
CIRINO, Raissa Gabrielle Vieira (Doutoranda) - UFJF. Assunto: artigos de João Francisco Lisboa. Finalidade: tese de doutorado.
ENDERS, Arnelle (Professora) – Université Paris - Sorbonne. Assunto: História do Brasil. Finalidade: artigo.
FRANÇA, Jussara (Doutoranda) - USP; Assunto: tarifas alfandegárias. Finalidade: doutorado.
GONÇALVES, Gabriela de Souza (Professora/Pesquisadora) - Insight Engenharia de Comunicações. Assunto: Roberto Simonsen. Finalidade: biografia.
GORMLEY, Melissa (Professora) - Wisconsin University, USA. Assunto: urbanismo. Finalidade: trabalho acadêmico.
GUZMAN SAAVEDRA, José Luis. Assunto: História de Nossa Senhora de Copacabana. Finalidade: dados complementares para livro.de sua autoria.
MAC CORD, Marcelo (Pós-doutorando) - UFF. Assunto: chineses no Brasil. Finalidade: pós-doutorado.
MAGALHÃES, Mario Luis de (Doutorando) - UFRJ. Assunto: José Bonifácio de Andrada e Silva. Finalidade: pesquisa doutoral.
PAES, Mariana (Doutoranda) - USP. Assunto: escravidão no Brasil. Finalidade: doutorado.
PEÇANHA, Natália B. (Doutoranda) - UFRRJ. Assunto: criminalidade no Rio de Janeiro. Finalidade: tese de doutorado.
PEREIRA, Wagner Bahia (Universitário) - FAU/UFRJ – PROURB. Assunto: Missão Artística Francesa. Finalidade: iniciação científica.
RODRIGUES, Gefferson Ramos (Doutorando) - UFF. Assunto: Guerra dos Mascates. Finalidade: doutorado.
ROSAS BUENDIA, Miguel (Doutorando) - Brown University, USA. Assunto: Amazônia. Finalidade: tese de doutorado
Clássicos da História
A maioria dos autores cujo objetivo é instruir-nos sistematicamente a respeito das constituições distingue três espécies das mesmas, dando a uma delas o nome de monárquica, a outra o nome de aristocrática e à terceira o de democrática. Mas, creio que poderíamos pedir-lhes com toda a razão para esclarecerem se no-las apresentem como sendo as únicas ou então as melhores entre as constituições, pois na minha opinião em ambas as hipóteses eles estão errados. Não podemos de forma alguma dar pura e simplesmente a todo e qualquer governo autocrático o nome de monarquia, mas somente àquele aceito espontaneamente pelos súditos e no qual eles são governados mais por consenso que pelo temor e pela força. Não podemos tampouco intitular toda aligarquia de aristocracia, mas somente aquela em que o governo está nas mãos de um grupo selecionado composto pelos homens mais justos e sábios. Da mesma forma, um governo em que a multidão inteira é livre para satisfazer a todas as suas vontades e a todos os seus caprichos não é uma verdadeira democracia; somente a comunidade onde se observam a tradição e o costume de reverenciar os deuses, de honrar os pais, de respeitar os mais velhos e de obedecer às leis, e onde prevalece a vontade da maioria, pode receber o nome de democracia. Devemos portanto afirmar que há seis espécies de governo: as três mencionadas inicialmente, faladas por todas as bocas, e as três naturalmente afins a elas, quero dizer a autocracia, a oligarquia e a oclocracia. A primeira de todas essas espécies a aparecer foi a autocracia, cujo surgimento é espontâneo e natural; em seguida nasceu a monarquia, derivada da autocracia por evolução e pela correção de defeitos. Esta se transmuda em sua forma afim degenerada, quero dizer a tirania, e em seguida à dissolução de ambas é gerada a aristocracia. Esta degenera por sua própria natureza em oligarquia, e quando a maioria, inflamada pelo ressentimento, vinga-se desse governo por causa das injustiças cometidas pelos detentores do poder, é gerada a democracia; finalmente, da violência e do desprezo à lei inerentes a esta resulta no devido tempo a oclacracia.
Políbio, História, Livro VI, 3-4; Brasília, UnB, 195, p. 326
